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SUPERPOP - Colen
82

AllMusic

88

Buscando um novo ar para a sua carreira, Colen lançou “SUPERPOP” — seu segundo álbum de estúdio. Com 10 canções em sua versão padrão, o projeto se inicia em “It\'s Fucking Showtime”, que narra a imposição dos pais da artista nas suas decisões, e em como isso a afetou. A faixa externaliza a dor sentida e ao mesmo tempo mostra um caminho a uma revolta explícita da mesma, e mostra também que ela não irá se comprimir ao que eles querem. É uma faixa muito interessante e bem escrita, mas podia ser melhor polida para deixar seus pontos altos mais evidentes ao ouvinte. “She Own Everything” retrata a ambição e toda a luxúria presente na mente e corpo da artista. Aqui a artista parece se colocar em terceira pessoa para mostrar o novo estado da sua mente. É uma canção bem estruturada e bem escrita, e cumpre bem o seu papel e seu propósito. “SUPERPOP” explicita um choque e um momento de “virada” no disco, aqui mostrando situações exacerbadas na sociedade e o termo SUPERPOP como uma resposta a isso. É uma canção bem interessante e com bons pontos, indo de encontro com a sua intenção. “Synthesizer” fala sobre os absurdos da religião num geral e no seu ultraje diante esses absurdos vistos pela artista, incluindo a hipocrisia das pessoas que estão dentro dela. É a canção mais bem polida do disco até aqui, com pontos excelentes. A sua densidade se justifica pela riqueza de detalhes, que é o ponto mais visível. “Leading Role” mostra novamente a ambição, mas aqui com um enfoque maior em ser o centro após perceber que está no centro em todo momento, até mesmo os negativos. É uma faixa bem agressiva e desliza em certas linhas, mas a sua agressividade é muito positiva no disco. “Government Hooker” aborda a corrupção e a exploração que a política exerce nos cidadãos em todo o mundo, citando o dinheiro como o malefício da sociedade. É uma canção melodicamente agradável, e sua composição em si é muito bem feita pela artista, que consegue tocar em diferentes pontos sem deslizar em basicamente nenhum. “Punk Hysteria” continua no lado político, incorporando o Punk na parte da agressividade e na falta de medo em expor os males e a hipocrisia vista na sociedade e em todas as suas camadas. É a canção mais diversificada, e pode deslizar em certos momentos, mas acerta na maioria deles. “Pleaser” fala sobre a dificuldade em se sentir satisfeita, isso sendo aplicado a como é algo descompensado se comparado com o masculino e feminino e em suas divisões. É uma faixa interessante e bem perspicaz, com uma excelente exploração da sua narrativa, incluindo citações a faixas vistas no disco. “Overload” mostra que o extremismo das ações da artista diante os questionamentos às coisas vistas por ela pode ter ido longe demais, e é então momento de observar o resultado e se recompor. É a faixa mais assertiva no que se diz sobre onde começar e onde terminar, com uma composição límpida. “Disappear”, em parceria com Naomi, finaliza o disco muito bem. Aqui sendo um saldo de tudo o que aconteceu consigo nas faixas anteriores, com Naomi dialogando com a artista e entregando uma faixa com bons pontos em sua lírica. O visual, produzido por Penelope, é bonito e sua parte gráfica é bem conduzida. A fotografia, entretanto, pode entrar em momentos mais complicados, com recortes mediamente cuidadosos. Em síntese, “SUPERPOP” mostra Colen como uma artista muito criativa e que sabe criar mundos para os seus projetos, mas aqui a carga social potencializa suas composições e histórias a algo singular.

Rolling Stone

81

Com seu segundo álbum oficial de estúdio, Colen tornou público seu desejo de ir mais fundo nas camadas da música eletrônica, tanto em sua sonoridade como no conteúdo lírico. O resultado de suas expectativas consigo mesma é “SUPERPOP”, um álbum descrito como a junção de reflexões e desejos da artista em relação ao mundo que vive, causados por uma epifania tida por ela anteriormente. A primeira faixa, “It‘s Fucking Showtime”, comprime essa epifania dita no prólogo do projeto e a expande para uma versão poeticamente estruturada nas circunstâncias de um eu lírico que acorda disposto a confrontar todos que o confrontam sobre sua própria vida, e expressa de forma adequada o poderio de Colen como compositora de uma narrativa que não permanece no mesmo ponto durante os versos. “She Own Everything”, faixa número 2 do CD, utiliza-se de samples da apresentadora Wendy Williams para uma mensagem de empoderamento feminino - que, ao longo dos versos, se torna mais claro que também é sobre um empoderamento bastante pessoal da própria Colen perante situações que descreve ter vivido até aquele momento. A personalidade entre as faixas se mantém e se manifesta de formas disparadas. “SUPERPOP”, a faixa-título do álbum, mostra a cantora em pleno domínio de seus pensamentos, porém, aqui, a composição não funciona tão efetivamente quanto as duas primeiras, descrevendo os cenários de forma relativamente evasiva e defensiva no sentido de que o externo possui dificuldades para entender os sentimentos de revolta e revolução retratados. Em “Synthesizer”, o cenário começa a mudar conforme Colen propaga as ideias que quer transmitir de forma mais clara, aqui, focando no cunho de crítica religiosa - ou, mais especificamente, a cultura da religião midiática. A mensagem é bem composta e um tanto quanto literal em sua construção lírica, onde a artista aponta de forma direta e usa de formalidades para ser revolta. “Leading Role”, por sua vez, segue diretamente a narrativa deixada pela canção anterior e lida com as consequências que o eu lírico enfrenta com a divulgação pública de suas ideias. Mais comedida em sua expressão, porém nada restrita em mensurar as reações públicas como “insolência”, é uma faixa quase que puramente egoísta como a faixa-título também soa. “Government Hooker”, faixa número 6, mostra Colen se direcionando a personalidades políticas mundiais para expor seus atos de hipocrisia perante o mundo, colocando-se na posição de poder sobre os próprios poderosos; com sua linguagem aqui mais sucinta, ela consegue passar suas ideias de forma mais certeira, sendo um dos pontos mais altos do disco. Em “Punk Hysteria”, Colen adere a uma vulnerabilidade não vista nas faixas anteriores, e parece passar a enxergar as dicotomias da sociedade onde ela se encontra inserida; os novos conhecimentos agregam bem à forma como ela conta sua história e, atrelados ao instrumental mais pesado, formam uma canção dúbia em falar sobre a sociedade ou a indústria metafórica referida. “Pleaser”, oitava faixa do CD, prossegue essa nova visão da artista sobre os eventos que sucederam-se em sua vida após seu ato de rebeldia; ela se depara com a situação cada vez mais insustentável do sistema social e confronta a si mesma no processo, formando uma das faixas mais interessantes do projeto e que poderia ter sido trabalhada como single em sua época original. “Overload” mostra uma Colen sobrecarregada pelo peso de suas próprias palavras, assim como em “Pleaser”; talvez por isso, as faixas possam soar semelhantes em suas temáticas, apesar da abordagem ser mais diferente e relativamente ácida nesta canção. “Disappear” é a faixa final do álbum, feita em colaboração com Naomi; aqui, as cantoras praticamente fazem um “reboot” na narrativa de todo o álbum, onde entendem que ainda não estão no local ideal para fazerem a revolução que pretendiam nos ideais do mundo, nem que elas mesmas são as figuras perfeitas para esse papel, fazendo a história retornar ao seu ponto de partida de forma magistral, onde Naomi complementa bem o fluxo de pensamentos de Colen. Visualmente, “SUPERPOP” possui empecilhos na qualidade do acabamento fotográfico, mas brilha de verdade no design criativo onde coloca a figura da artista principal em suas distopias planejadas. Como um todo, o álbum é um dos vislumbres mais abrangentes da personalidade desafiadora que Colen aparenta demonstrar não só à mídia como também ao seu público; almejando um conceito maior do que todos os já explorados em sua carreira anteriormente, ela dá alguns passos à frente, e mesmo com algumas limitações determinadas pelo modo como ela enxerga as situações descritas, ainda é um disco que a coloca na frente das ações e que sabe como trabalhar os pontos mais fortes da cantora e compositora.

Variety

84

Após um tempo fora dos holofotes, Colen retorna majestosamente com seu segundo álbum de estúdio “SUPERPOP”, onde traz consigo os gêneros dance e cerca de dez faixas em sua composição geral. “It\'s Fucking Showtime” faixa introdutória do Long Play, traz consigo um tema bastante importante, onde Colen confronta suas próprias experiências de opressão e anulação, expressando a sua maior vontade de libertas as amarras que lhe prendem, onde se sente sem voz e busca sua real verdade, é uma faixa bem feita, com versos bem encaixados e encantadores, com destaque para seu refrão que consegue captar atenção. Seguindo para a segunda faixa, “She Own Everything” traz uma temática diferente da faixa anterior, onde Colen se sente merecedora de tudo aquilo que já conquistou em sua vida, sendo uma faixa bem feita, com grandes referências em sua estrutura, principalmente pela citação de várias artistas da indústria e da narração de Wendy Williams em algumas partes da música. “SUPERPOP” faixa título do álbum, carrega consigo um significado um tanto quanto social e político, onde a artista canadense clama por mudanças radicais, visando confrontar injustiças e buscar por uma nova fase em diferentes aspectos, é uma canção muito bem feita, principalmente pelo uso de metáforas bem ajustadas em seu refrão e terceiro verso. “Synthesizer” dá uma ênfase grande na corrupção dentro de estruturas religiosas, bem como uma chamada para uma Colen mais autêntica e em busca de si mesma, usando uma linguagem intensa e provocativa e também tocando na mesma tecla da primeira faixa do disco, onde ela quer se desprender das amarras do passado e buscar a si mesma. “Leading Role” é uma letra bastante intensa e revigorante, onde a artista foca principalmente romper os estereótipos da sociedade e assumir o seu verdadeiro papel como mulher, desafiando as expectativas sociais criadas por outras pessoas, a música em si é bem estruturada, apesar de algumas derrapadas em sua estrutura, mas que mesmo assim, não diminuem o brilho intenso que a canção quer passar. “Government Hooker” é bastante crucial para o desempenhar do disco, sendo seu ponto alto até agora, onde Colen consegue por todo seu ponto de vista sobre os governantes atuais, onde os compara sabiamente a prostitutas que vendem o interesse público tem troca de benefícios e favores, os versos em sua contextualização são bem escritos, com ênfase para seu refrão, em versos como: “Corra para os grandes edifícios, vista-se com um terno para ficar mais legal / Mas antes de conquistar o mundo / Saiba que quem manda nesta cidade é a prostituta do governo”. “Punk Hysteria” retrata a sensação de Colen diante da injustiça e corrupção, onde a artista tenta resistir e viver intensamente, mesmo tendo que enfrentar isso em sua luta, trazendo uma linguagem poética, a artista consegue passar perfeitamente o que quer. “Pleaser”, oitava faixa do disco é uma faixa bem feita, com versos que casam entre si e que traz a tona uma Colen determinada a conseguir o que quer. “Overload” traz uma estrutura clássica sobre auto questionamento e reflexão sobre suas próprias escolhas, onde Colen sente medo e dúvida na maioria do tempo descrito na música, com hífen para seu primeiro versão, que reflete o decorrer da música. “Disappear”, dueto com a grande popstar Naomi é a última faixa do álbum, onde confrontam duas ambições e o que isso causa na vida de ambas, o verso de Naomi agrega muito na narrativa da música, onde vemos a grande sintonia das duas artistas, é uma boa faixa de finalização para o disco. O visual do álbum é bem feito, com cores que casam com a proposta do disco, apesar de um vazio notável nas páginas do encarte, dando o ar de algo \"incompleto\". Em geral, o álbum “SUPERPOP” traz uma Colen disposta a enfrentar seus próprios problemas e também os problemas da sociedade atual, sendo um disco bem feito e bem pensado, apesar de algumas derrapadas em sua narrativa, Colen consegue cumprir com o seu objetivo final: trazer um disco potente e bom em geral.

The Boston Globe

75

Retornando aos holofotes da indústria musical após longa data, o segundo álbum de estúdio da cantora Canadense Colen, que carrega consigo o título \"SUPERPOP\", projeto que consagra dentro das características do Trance, Hyperpop e o Eurodance Music. Em uma abordagem emponderadora, \"SUPERPOP\" vem dá premissa da angústia e da sensação de sentir-se reduzido de causas sociais, e através da voz da artista, o projeto revigora a questão: \"O que aconteceria se uma massa reprimida levantasse contra as injúrias da sociedade de uma só vez?\" Afinal, a personagem inserida dentro deste contexto alimenta-se deste específico questionar. Introduzindo a avaliação do projeto, \"It\'s Fucking Showtime\" constrói-se ao arredor das muralhas erguidas da moralidade paternal sob as crianças no cotidiano, desenvolvendo emoções que até então vistas como atos \"rebeldes\", são vistos como o pontapé inicial da modelação de uma sensação de rejeição para o jovem. No entanto, para a eu-lírica ela já traçou rotas totalmente divergente do estimado, ela já não está mais disposta a se calar. O contexto histórico da música é instigante e eletrizante, \"It\'s Fucking Showtime\" já entrega o que seu nome propõe, entretanto, não sabemos reconhecer com exatidão se o refrão é de extrema necessidade já que seu \"pré-refrão\" se encaixaria com um exito com escala de eficácia mais avançada. Em \"She Owns Everything\" a sensação é um tanto que diferente, o roteiro já se muda, ela é merecedora do mundo e de tudo ao seu arredor, a inserção da voz interlocutora de Wendy Williams trouxe um charme de outro nível para a canção. Em seus aspectos líricos, \"She Owns Everything\" possui um toque mágico que Midas não possui, pois, somente Colen possui esse dom de emponderar não só a si mesma mas a outros indivíduos. Contudo, é bom ressaltarmos que a obra a leve quedas de controvérsias em seus versos \"não necessariamente elaboradas\" pela compositora como de exemplo: /\"Não, ela não é uma deusa, ela poderia ser a maior antes mas agora ela é uma divindade\"/ e são esses pequenos deslizes que talvez poderiam destroçar os encantos da obra por completo, porém, não foi esse o caso só que deveria atentar-se mais. A self-title \"SUPERPOP\" trata-se sobre a sucumbir do poder na mente da eu-lírica, grandes elaborações em prol de grandes passos para o processo da mudança, dito isso, não foi exatamente o que pudemos sentir através da faixa. Embora o refrão alarmante e cativante da música, a construção da ideia da faixa é certamente massiva, não soou tão agradável e potente como as demais, não sendo a nossa parte predileta do disco. \"Synthsizer\" em forma de um grande discurso político com o rasgar do teor religioso, novamente e com mais prontidão a letrista refere de maneira mais direcionada sobre árduas críticas aos efeitos da imposição da religiosidade em sua vida, a música é extremamente perspicaz não por sua temática, mas da maneira que ela consegue fluir versos inteligentes dentro da mesma. /\"Porque errar é humano, mas permanecer no erro é como não ser capaz de acordar de um pesadelo\"/. Sendo a ponte o suprassumo de \"Synthsizer\", a obra faz um contraste dentre as demais citadas, pois a forma que Colen atinge o ápice lírico nesta música, é de fato outro nível. \"Leading a Role\" revigora a importância da tomada do poder da personagem, o quão ela está vulnerável dentro de grandes polos sociais, mas isso não a torna fraca, pelo contrário, a fortalece saber que seu nome causa impacto sobre as pessoas, e que isso é nada mais além de digno para ela. Há grande teor do sarcasmo e de engrandecimento na arte, todavia, ainda sentimos um pouco do vazio na mesma. Talvez faltou-se palavras que suprissem um compilado da conotação grandiosas para fortalecer a tese tão majestosa de \"Leading a Role\", não significa que o conteúdo é escasso e sim que poderia haver algo que consistisse melhor aquilo que a letrista gostaria de abordar. \"Governament Hooker\" espelha o caso da faixa anterior em soma de \"SUPERPOP\", uma música embora que de grande potencia /\"Porque a fama é apenas um status e o status é apenas um jogo\"/ A maneira um tanto que literal dela de alguma maneira remove alguns os fascínios que é encontrado na track, o que pode acabar dando uma dualidade polemica seja ao crítico quanto ao público, sendo \"Governament Hooker\" o verdadeiro divisor de SUPERPOP, cabe ao ouvinte decidir aquilo que irá-de analisar sobre tal track proposta. Considerada o lema mais moderno de Thomas Hobbes na música /\"O Lobo é o lobo do homem\"/ \"Punk Hysteria\" serve a brutalidade ideal que buscávamos neste disco, é uma escrita voraz, retaliadora e enlouquecedora! É uma faixa que nós veríamos facilmente concorrendo a \"Track Of The Year\", ou em casos futuros quem sabe em \"Song Of The Year\". Levando o título de melhor canção do \"SUPERPOP\", a composição é integralmente perfeita, não há detalhes para se falar pois uma mínima correção métrica poderia estragar a grandiosidade que \"Punk Hysteria\" carrega consigo. \"Pleaser\" é a canção com parcialidade humanizada do álbum, aqui é perceptível uma Colen que ainda exausta, não se dá e jamais se nomeará como vencida. /\"Eu relutava contra todos, pois no fundo eu queria mudar, toda essa pressão dentro de mim, muitas vezes me fazia gritar, eu tinha poder, mas havia receio\"/ Chega a ser questionável o por quê da própria canadense não dar uma visibilidade em larga escala para a obra, ela é fundamental e vívida, ousamos dizer que \"Pleaser\" no fim de tudo é a real definição da idealização do contexto geral de \"SUPERPOP\". Assim como \"Overload\" que entrega riqueza lírica, a eu-lírica já estava pronta para se desfazer do poder em suas mãos, pois segundo a própria ela não era o ícone que tanto esperavam que atuasse como o Estado em pessoa. /\"Pensei que após as visões que vi, eu me tornaria o rei, Infelizmente não estou conseguindo lidar com tamanha pressão\"/ o pré-refrão é uma dádiva, mas a sua ponte em serviço do segundo refrão, é de tirar palavras. /\"Eu deveria saber que com grande poder, viria grandes responsabilidades\"/. Como desfecho da obra, Colen abriga a cantora Norte-americana Naomi atuando como sua \"vice\", em uma colaboração reafirmando as teses anteriores em \"Disappear\". Uma participação um tanto que surpreendente e funcional, \"Disappear\" é excelente sem menor sombra de dúvidas, é uma cooperação que agrega e tanto! Ambas as artistas soam dividir o peso da responsabilidade dos acontecimento ocorridos dentro do percurso do disco, em um aprofundamento maior da tracklist, seria interessante a faixa ter vindo antes de \"Overload\" para que a mesma citada desse um ar de encerramento a livre expressividade, todavia, isso não descontará da obra e sim uma retrospectiva que achamos bacana de compartilhar para a autora do disco. Com o visual assinado pelos produtores: Noan Ray, Penelope e Tammy. O disco \"SUPERPOP\" satisfaz os nossos olhares com excelentes efeitos visuais, boas modelagens das montagens e fotografias que entram em vigor com a proposta, a fonte escolhida para destoar o álbum é enlouquecedora, uma aposta em um formatação \"metálica desenhada\" traz uma unicidade para a estética visual. Assim como a atuação fundamental de tons bege e escuros para ornamentar com graciosidade para o público consumidor. Por fim, concluímos que em um conjunto o segundo álbum de estúdio de Colen \"SUPERPOP\" tem uma tendência muito complexa para se pautar. Ao retratar sobre política, há maneiras de fazer duras críticas sem necessariamente abordar sobre governança e doutrina religiosa a todo instante, isso pode ser simplesmente entregues na subjetividade da lírica entregue, e esse tamanho excesso pode danificar uma obra tão sedutora que \"SUPERPOP\" é. Exemplo disso é a forma de acolhimento descrito da self-title para \"Punk Hysteria\" ou até mesmo \"Pleaser/Overload\", entretanto, acreditamos que trabalhos futuros Colen saberá administrar isso com excelência, visto que desde seus primórdios artísticos nuca se deu por vencida. \"SUPERPOP\" é um grande pavimentador e influenciador do Hyperpop, e sua existência é crucial e necessária para que gerações futuras posam visar a suma importância do poder de sua voz e do agora, e isso não poderia ter sido interpretado por alguém mais fluída do que a própria Colen.

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