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Bad Love - CIPHER
68

Vapoare

76

Músicas sobre términos de relacionamento, letras chicletes, batidas dançantes, seria esse o clássico álbum pop que todos esperam? Cipher trás um álbum coeso, com 11 faixas de tirar o folêgo, nenhuma é ruim totalmente. A maioria fala sobre relacionamentos, términos, paixões, algo bem genérico inclusive, mas não se deve tirar o mérito da cantora por isso, todas as músicas são ótimas e bem escritas, peca na falta de confiança em sair da área de conforto, mas ainda são boas. Bad Love tem instrumentais incríveis, Cipher soube transitar entre musicas agitadas, calmas e tristes, com tanta fluidez, que torna tudo ainda mais lindo. O que o álbum mas peca é no encarte. Temos uma capa e contra capa ótimas, são bonitas e bem “épicas” a nível rainha dos streamings que Cipher é, mas não faz muito sentido em um álbum de canções românticas. O fato de não ter paginas com letras, dificulta também em uma imagem melhor, mas ainda é bonito. A cantora se preocupou em colocar um track-by-track para os mais leigos, e ainda fez uma ficha técnica. “Bad Love” é a representação de um álbum pop padrão 2009, não que isso seja ruim, 2009 foi o auge da musica pop, mas será que Cipher saberá continuar assim daqui pra frente, ou irá decair com o tempo, como ocorreu com as mega-divas da época?

Spin

72

Bad Love é o novo trabalho de Cipher, onde a cantora nos conta uma historia sobre uma paixão que perdeu e onde surge um novo amor. Tentando mostrar o kpop ao mundo o álbum trás algumas letras boas e outras fracas, Silhouette é o grande destaque aqui, ela fala que já não é mais vazia, porque a nova paixão completa quase tudo nela. Sobre o visual do álbum, é lindo, dando uma grande destaque para a capa que é simplesmente perfeita,mesmo não gostando tanto do nome,o booklet é muito bonito também e trouxe ótimas fotos, é uma pena que o álbum não tenha a versão física, porque tenho certeza que seria lindo. Cipher pode nos mostrar mais, se entregar mais e quero muito que ela se encontre musicalmente. Melhor faixa: Silhouette

Billboard

60

Chiper é uma aposta tentando quebrar as barreiras, entre os orientes trazendo o gênero k-pop. O álbum é meio morno, e a cantora não conseguiu ser inovadora, mesmo ela tentando trazer o gênero K-Pop pro mundo, a única canção que se destaca em seu álbum é \"Silhouette\", e acaba tornando o álbum bem fraco. Em seu visual a cantora acertou, e trouxe um shoot incrível para seu primeiro álbum, e acabou tampando um pouco do buraco que foi deixado nas composições, a capa de seu álbum é extremamente linda, e bem produzida. Chiper tentou trazer um bom álbum, e tentou mostrar o gênero K-Pop pro mundo, e isso fez com que ela aprendesse muitas coisas, principalmente para o seu próximo disco. Não podemos negar que ela errou em vários pontos, porém da próxima vez esperamos que ela de tudo de si, e mostre composições mais fortes em seus gêneros.

TIME

52

Um visual belo em sua capa, estragada pelo nome genérico logo abaixo. Sem muita conexão com a história do disco - mesmo forçando uma ligação onde não existe, bad love ainda sim consegue apresentar vários pontos positivos e pode se tornar um disco de sucesso no KPOP se bem trabalhado. Por ter muita informação no conceito, sua página na F.Music está repleta de textos explicativos que mostram que até mesmo seu interprete concordou que o trabalho está confuso. Uma boa dica seria pensar menos e cantar mais - deixe a música fluir, ela é auto-explicativa. Como um álbum de figurinhas cheio de colagens tortas, pode ser facilmente salvo removendo os erros e deixando o trabalho mais limpo possível. O visual forte e marcante é um ponto positivo do trabalho e esconde um pouco a bagunça grudada na tracklist e conceitos forçados.

The New York Times

84

\"Bad Love\" é o álbum de estreia da cantora CIPHER, que tenta quebrar as barreiras entre oriente e ocidente trazendo o gênero k-pop para todo o globo e dando uma prévia do que pode ser o futuro da indústria musical. Liricamente falando, o álbum é coeso mas não tem uma temática particularmente inovadora, onde em grande parte das faixas temos a cantora americo-coreana falando sobre seus relacionamentos e suas desilusões amorosas. Entretanto canções como \"Silhouette\" e \"Bad Love\" se destacam, onde, na primeira, CIPHER mostra seu lindo lado poético comparando o seu parceiro ao \"sangue em suas veias\" e a \"batida do seu coração\" e na segunda utiliza do seu humor para mostrar sua força após o fim de um relacionamento abusivo. Se o aspecto lírico \"Bad Love\" não é tão forte, o aspecto visual do disco é completamente o oposto. Juntamente com o renomado fotógrafo Andreas Gursky, CIPHER entrega uma belíssima coleção de fotos que abusam dos tons vibrantes vermelhos, amarelos e verdes. A capa foi perfeitamente escolhida e deixa sua marca como uma das mais exóticas da indústria. No geral, é inegável dizer que existem sim alguns defeitos no álbum, mas de forma alguma isso prejudica no conjunto geral da obra. A cantora definitivamente tem um futuro promissor na indústria e ainda ouviremos muito o seu nome e as suas músicas. Melhores Faixas: Get Out, Bad Love e Silhouette. Composição: 83/100 | Visual: 100/100 | Conceito: 70/100 | Criatividade: 83/100

Rolling Stones

67

CIPHER apresenta um disco com um conceito muito intimista, pessoal e certeiro, conseguindo unir o melodramático com o confiante, sem deixar sua identidade de lado em momento algum, e ainda por cima, trás uma mistura de gêneros inusitados que nunca esperaríamos ver em um álbum comum. Sua tracklist é incrivelmente coesa, e é notável que com o passar das canções, uma história vai se formando, casando perfeitamente com as letras, que por sinal, foram muito bem escritas. No entando, \'Bad Love\' nos decepciona no aspecto visual, com um encarte mal trabalhado e que não consegue se conectar com o restante da obra, e também por ser muito simples e direto, apesar de excêntrico e \"diferente\" do usual. Concluindo, CIPHER cumpre seu papel e nos traz um álbum - quase - completo em determinados aspectos, porém falha em alguns, que diga-se de passagem, cruciais para a composição completa de um bom disco musical.

2018 - © FAMOU$