The Guardian

\\\"Persuasion\\\" sétimo álbum da cantora Stormi possui um conceito um tanto diferenciado, a cantora opta por utilizar de questões religiosas a fim de expressar a temática mais intrínseca, mesmo que haja uma certa ambiguidade entre os dois atos. O lirismo empregado é bem executado, ele é reafirmado com o uso de metáforas e alusões a uma série de elementos como a natureza, muito utilizada nesse álbum, porém elas são muito curtas e apeas algumas tem a devida evolução necessária. Talvez um erro seja o de fragmentar a narrativa em dois lados tão distintos, essa escolha não é bem explicitada, visto que ela ocorre de uma forma brusca e se propõe a ser totalmente oposta a primeira. Não que seja errado fazer dois atos e condicioná-los assim, mas é necessária muita maestria pra conduzir algo nesses moldes e consideramos que essa tentativa não foi bem sucedida. Talvez um outro problema tenha sido o de não aprofundar em algumas temáticas, talvez se a construção da faixa \\\"Stillbirth\\\" tivesse sido melhor executada ela poderia se extender como breve conceito do segundo ato, a obra em si dá mais valor ao conceito do que a execução do mesmo. A produção melódica foi bem coesa, pudemos acompanhar os momentos mais soft e leves do álbum, assim como observar os agressivos e mais turbulentos, um bom ponto positivo que poderia se repetir em suas proximas obras. A melhor faixa do projeto é \\\"I\\\'m Coming For You\\\". Os visuais, condizem com a narrativa e em outros momentos não fazem sentido algum, esperavamos uma certa linearidade com o que está escrito, a edição é simples mas bem feita, a fotografia foi bem escolhida e os efeitos também, mas ela ainda é confusa em seu resultado final. No geral, esse é um album que tinha muitos recursos para ser grandioso, um conceito diferenciado do que é visto na indústria, temáticas importantes a serem expressadas e discutidas, mas ele falha na sua execução, com pouco a ser dito nas composições e um conceito particionado, esperamos que stormi possa resgatar em seus futuros projetos a mesma essência visionária desse projeto e executá-la de uma melhor maneira.

The New York Times

O sétimo álbum de estúdio de Stormi Webster \"Persuasion\" talvez não seja o grande marco de sua carreira, mas prova que mesmo após tantos discos a artista consegue sempre mostrar um novo lado seu que não conhecíamos. O tema central do álbum é dividido em duas partes, no primeiro ato temos uma cantora mais angelical e frágil, cantando principalmente sobre o amor, e em contraste, na segunda parte, a artista mostra seu lado \"bad girl\", com temáticas polêmicas e tabus. No quesito composição é um álbum bem construído, em alguns momentos há incoesão lírica entre uma faixa ou outra, um ponto que deve ser avaliado em seus próximos trabalhos, mas o conjunto geral da obra faz sentido. O visual é bonito, simplista e com claras inspirações vintage clássicas. A transição dos atos foi bem feita no encarte, não houve uma mudança abrupta, o que foi um ponto positivo. Stormi sempre é uma caixa de surpresas em seus álbuns, e dessa vez não foi diferente. \"Persuasion\" é um disco pop/rock agradável, talvez não um de seus melhores, mas de forma alguma ruim. Melhores Faixas: Raison D\'être e The Sun Comes Up. Composição: 75/100 | Visual: 80/100 | Conceito: 96/100 | Criatividade: 78/100

Billboard

Stormi retorna com seu 4° álbum de estúdio o Persuasion. Stormi sempre reinventa e acaba trazendo sempre um tema original, a cantora mostra dois assuntos e duas histórias em apenas um disco, no qual tem 95% de tudo para dar errado sempre. O 4° álbum de Stormi é um álbum com composições ótimas, a mesma vem mostrando o quão escritora ela é, suas composições são fáceis de ser entendida por todos, não tem aquele negocio incógnito que te deixa louco tentando adivinhar o que seria. O seu visual em si é agradável e sua fotografia é impécavel, além de mostrar um lado meio vintage talvez, com suas letras prazeirosas e instrumentais maravilhosos, a cantora soube fazer um belo trabalho nesse álbum, talvez podemos classificar como o melhor álbum da carreira da cantora. A cantora soube se reinventar muito bem nesse disco atual, no qual ela não soube muito no disco passado, e acabou criando um suspense em que seria o seu próximo álbum, e se ela iria trazer algo realmente bom depois da sua queda com seu penúltimo álbum lançado, esperamos que a cantora siga se reinventando sempre e que não caia em um conceito fraco mesmo sendo original.

Rolling Stones

Em seu quarto álbum, Stormi é capaz de nos trazer uma proposta um tanto quanto original, ao combinar dois lados opostos da moeda, formando assim o conceito de \'Persuasion\'. A dualidade causada pela artista ao apresentar dois atos distintos (o \'bem\' e o \'mal\') um do outro é interessante mas ao mesmo tempo confusa. Essas influências que compoem a identidade do disco acabaram deixando \'Persuasion\' um álbum um tanto anárquico e até mesmo sem fundamento, criando a impressão de que foi mal construído e planejado, visto que certas faixas do álbum não cumprem totalmente com a ideia inicial, como por exemplo na própia faixa-título. Essas mesmas faixas - escritas de forma muito literal por sinal - não conversam umas com as outras muitas das vezes, deixando o álbum sem um marcador de coesão concreto. O visual é um dos pontos altos do disco, que, apesar de ser simplório, exerce o seu papel de forma correta e conveniente com o que foi apresentado. Bom, todos os álbuns possuem defeitos e isso é um fato, é impossível atingir a perfeição! Apesar de Stormi nos trazer alguns destes defeitos, a artista consegue apresentar um disco bem diferente do que a mesma estava acostumada a trazer anteriormente em seus três álbuns passados, provando sua versatilidade artística e isso é definitivamente um ponto a ser destacado.

The Telegraph

Stormi nos mostra dois assuntos, dois conceitos, duas histórias em apenas um disco. \'Persuasion\' é sem dúvida um dos melhores discos do ano. \'Persuasion\' é um álbum com ótimas letras, com um ótimo encarte. Facilmente atingiria nota máxima, sua fotografia é impécavel, mas, em dúvida das letras, esperavámos uma construção melhor delas em si, apenas olhando vemos grandes versos separados por estrofes sem uma escolha certa de cada tempo de cada trecho que nele vimos, isso seria um erro? Não! Seria apenas um jeito mais fácil de apreciar uma letra completa. Falando mais de seu visual e sua fotografia vintage, relembrando o \'old school\', Stormi mostra como deixar o disco coeso. Seu visual old-school com letras místicas e bíblicas me chocaram, pois, ao acompanhar o disco em instrumental, em visual e ler suas letras, sentimos o que Stormi quis passar, tudo aquilo que ela quis persuadir.