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Mirurun retorna para a indústria com Another Prom Story, seu segundo álbum. Com uma sonoridade Rock, a artista sai do seu comum K-Pop e entrega uma obra narrada por Mimi, um alter ego doce e adolescente, que passa por uma transformação demoníaca. Experienciando o bullying, o alter ego é transportado para um estado psicótico alterado, cometendo crimes para chegar em seu objetivo: ser amada. Dividido em três atos, o álbum consegue guiar a história por músicas coesas, que dizem sobre os pensamentos e vontades de Mimi. O primeiro ato, chamado de Dear Mimi, vemos o mais puro pensamento de amor, amar e ser amada. Já no segundo ato, temos uma transformação lírica, sonora e visual total do alter ego, que se estende durante o terceiro ato, mas de forma mais instável e psicodélica. O terceiro ato é onde Mimi dissocia de forma completa da realidade, como em /ambulance (do you hear?)/, onde a artista escuta sirenes e julga ser uma ambulância, para socorrer o garoto (que ela sequestra durante o baile) pois, segundo ela, ele estaria \"morrendo de amores\". No geral, o álbum apresenta basicamente três EPs dentro de um álbum só, sendo uma experiência imersiva e curiosa. O destaque do álbum, sem dúvidas, é o segundo ato, onde Mirurun soube incorporar palavras violentas com frases mágicas e sombrias. A melhor faixa é /here borns the devil/. Porém, algo a ser dito sobre o álbum é a falta de qualidade em certas faixas, como em /...or not/, que encerra o álbum. Isso faz com que, no geral, passamos por certos altos e baixos dentro da obra. No visual, Mirurun acerta em cheio ao incorporar o baile no encarte, com direito a luz negra para ver o sangue que ficou após o massacre relatado nas músicas, mostrando ainda o final como um noticiário relatando todo o ocorrido no baile e pós ele. É um álbum que assemelha-se como um filme, tendo um início, meio, clímax e fim.