Tocando agora:
Bittersweet - Sakura
Ouvintes:
858,204

EXODUS - Jaehyuk
85

Variety

90

\\\"EXODUS\\\" é o primeiro álbum de estúdio do artista nipo-coreano Jaehyuk. Nesse disco, o cantor nos introduz a narrativa de diversos personagens, dentre eles: Lúcifer. Com uma sonoridade agressiva, o heavy rock é o gênero principal do disco. \\\"Resonance: Into The New World\\\" inicia o disco com inteligência. A lírica é bem colocada e os versos são coesos e intensos, podemos sentir a dor e o questionamento a cada estrofe. \\\"What Should I Do?\\\" é, simplesmente, avassaladora. A forma como a sua ideia central é desenvolvida com sabedoria e cuidado, mas com muita versatilidade, é surpreendentemente incrível. \\\"Eyes of Beholder\\\" é visceral e verdadeira, trazendo um crescimento gradual em seu desenvolvimento, o que é um ponto muito positivo. Em \\\"SICKO MODE!\\\" podemos ver a forma que a narrativa do disco se torna ainda mais obscura, trazendo uma intertextualização muito apreciável e versos sábios. \\\"Easy Goes, Easy Comes\\\" consegue ser o ápice lírico de Jaehyuk em \\\"EXODUS\\\". A faixa tem um desenvolvimento perfeito, versos completamente inteligentes e um refrão cheio de garra e insanidade. \\\"Nocturnal Prowler\\\" faz uso de gírias e palavrões para intensificar a sua narrativa, algo que nos surpreendeu de uma forma positiva. Seus versos tem alguns mínimos deslizes, mas são sábios. O refrão é ótimo e brilha bastante na música, do jeito que deve ser. \\\"Pagan Fears\\\" cumpre a sua ideia central, mas sentimos que a mesma ainda poderia ter sido ainda melhor, podendo ser uma música em vez de um interlúdio. \\\"Hidden Place\\\" traz um vasto nível de conteúdo de uma forma inteligente. Nessa música, a composição consegue ser ainda mais complexa que as outras, trazendo até mesmo a história sobre Adão e Eva à tona. \\\"Master of Puppets\\\" consegue o ápice lírico que \\\"Easy Goes, Easy Comes\\\" conseguiu. A faixa tem todos os principais pontos executados de maneira impecável: musicalidade, lírica, coesão, coerência. É uma música de alta qualidade. \\\"Hell Isn\\\'t A Bad Place to Be\\\" é a faixa que finaliza o disco, e de uma forma muito inteligente. A música brilha demais e tem uma lírica muito boa, sendo um ponto alto no disco. O diálogo final melhorou ainda mais a experiência e a coerência da faixa. O visual do disco é muito bonito, mesmo que pudesse ter sido um pouco mais. As fotos utilizadas são completamente coesas ao trabalho, com uma edição muito bem pensada. \\\"EXODUS\\\" consegue cumprir a sua proposta inicial de uma forma brilhante. Mesmo com mínimos deslizes que foram compensados com a criatividade sem fim do artista, Jaehyuk consolida o seu nome como um dos maiores nomes da indústria asiática. Composição: 36/40 | Criatividade: 15/15 | Coesão: 19/20 | Visual: 20/25 | Total = 90

Billboard

71

Jaehyuk traz em seu “Exodus” uma interessante leitura do oculto, e dialoga diretamente com o infernal nas dez faixas que compõem o seu projeto de estreia. Tudo começa em “Resonance (into the new world)”, uma densa introdução que soa como a abertura dos portões do inferno. Remetendo bastante ao ‘batismo’, a canção abre “Exodus” como uma espécie de rito de passagem. Aqui, já começamos a ver a lírica com um tom épico, como se Jaehyuk fosse um escritor com pompa, algo que permeia por todo o projeto e se mantém em toda a sua arquitetura. Já em “What Should I Do?” o cantor recorre às fórmulas num apego ligado ao showbiz de maneira quase direta. Mesmo com uma explicação que remanesce ao oculto, a canção chega a ser até pura pela sinceridade e honestidade na visão do artista em relação à indústria cultural a que pertence. É um retrato interessante e compreensível. Faixa três, “Eyes of Beholder”, vem com uma proposta bem mais densa que a sua antecessora e que reacende a chama da obscuridade, mas que peca em alguns exageros em relação à sua estrutura. Não só o que Jaehyuk canta se demonstra pesado, como também a sua escrita. Alguns detalhes parecem estar deslocados, e, na sua proposta em trazer alguma lembrança tênue à mitologia, a menção se vê um tanto opaca. Um single bem sucedido e quarta na lista, “Sicko Mode”, é uma canção mais consistente em sua ideia e mais feliz na reprodução que a sua antecessora, mas se vê comprometida quando fala-se da disposição de sua letra num todo. Estrofes muito grandes, com uma métrica quase antiquada e que poderia muito bem ser fragmentada e repartida durante o seu decorrer. Entretanto, aqui, o cantor parece um pouco menos engessado na mensagem, com alusões naturais e bem mais consistentes. ”Easy Goes, Easy Comes”, quinta faixa do LP, narra uma espécie de profissão que o eu lírico assume: a de empresário. Possivelmente a melhor de todo o “Exodus”, aqui há uma enérgica quebra de alguns parâmetros e padrões que Jaehyuk assumiu durante as quatro faixas que antecedem esta. Aqui, novamente ele se vê mais solto, a mensagem é abordada e encorpada de maneira mais confiante e segura. “Nocturnal Prowler” ganha força a partir do ódio pela traição e, novamente, cai em alguns maneirismos que remetem as faixas iniciais. Chega a ser levemente decepcionante ouvi-la após duas canções tão boas quanto as que lhe antecedem, mas mantém-se homogênea dentro do conceito do álbum. “Hidden Place” traz um pouco de fôlego ao disco novamente, com uma ideia de sabotagem do destino onde o eu lírico se vê perdido e derrotado enquanto faz o jardim do Éden como o seu plano de fundo. É uma canção favorável e se alinha bem ao disco, balançando um pouco a linearidade mórbida. “Master of Puppets” se torna uma espécie de emancipação ao divino e oficialização ao profano. Aqui, o eu lírico finalmente rompe suas relações com o que o aprisiona e encorpora a persona pela qual seu espírito clamava. Jaehyuk foi inteligente e usou boas referências e alusões à faixa, sabendo dialogar com muita perspicácia e com uma estrutura bem mais favorável que em outras canções pertencentes ao projeto. “Hell Isn\\\'t A Bad Place to Be” marca o fim de “Exodus” com reflexões acerca do mundano agora com Lúcifer assumindo o seu trono de rei do inferno. A canção não traz algo de muito novo além de boas ideias e ligações com coisas cotidianas, o que a humaniza de certa forma após teatrais letras que constituem o álbum num geral. O trabalho visual conversa diretamente com o que o artista quis passar por suas canções, mas aparenta ser um pouco raso em algumas páginas. Com um conceito tão intenso, alguns detalhes apelam apenas às fotografias e se isentam da criatividade, mas tem uma tabela de cores bem interessante. Jaehyuk é um talentoso artista que se mostra pronto para desafios mais pesados no futuro, mas ainda precisa deixar um pouco mais claro ao que diz respeito à coesão e estrutura de suas letras. Em “Exodus”, uma porção de ideias, preceitos e definições pode ser encontrada sem dificuldade; o problema é a ausência de encaixe, organização e a necessidade de um pouco mais de manejo e habilidade ao tratá-las mais diretamente. Mas aqui, ficamos ansiosos para ver o que o destino reserva ao talentoso nipo-coreano, que com certeza brilhará no futuro com projetos excelentes. Composição: 38/45 | Criatividade: 7/10 | Coesão: 13/25 | Visual: 13/20

Time

83

Exodus é o primeiro álbum da carreira do cantor nipo-coreano Jaehyuk, o cantor promete trazer um conceito intrigante para seu trabalho, onde ele irá contar histórias relacionadas ao anjo caído Lucifer através de uma perspectiva única. O artista nos guia através da mente dessa persona, que é alguém rodeado de caos e \\\"pecados\\\", que faz com que ele crie uma revolta e fique em busca de uma revolução, tanto para si mesmo quanto para o mundo que o cerca. O artista tomou um passo arriscado ao fazer um conceito tão complexo e perverso, ainda mais para o seu primeiro álbum de estúdio, mas o artista uma obra muito bem composta, cheia de referências e metáforas, embora as canções serem muito bem escritas, elas se parecem muito e soam um tanto repetitivas, digo isso por que o artista usou referências tão específicas que acabou deixando com que uma faixa acabe soando como outra, no entanto os grandes destaques do álbum são \\\"Resonance: Into The New Word\\\" que é uma ótima introdução para o mundo criado aqui e é rica em referências e metáforas muito inteligentes e interessantes, \\\"What Should I Do?\\\" E \\\"Pagan Fears\\\" que também são muito boas. O visual é simples, mas parece muito simples comparado a história que o artista trouxe nas faixas, dava para fazer muitas outras coisas com o visual e continuar deixando ele simples, fora isso a paleta de cores e as fotos escolhidas são muito bonitas e enriquecem a estética do álbum. Jaehyuk conseguiu trazer algo impressionante para um primeiro álbum, grandes composições e um conceito intrigante, apesar de uns erros aqui e ali o álbum não deixa de ser excelente e grandioso, que o próximo álbum do artista seja tão bom e ainda melhor que o seu primeiro, Jaehyuk tem tudo para se tornar um dos maiores nomes de seu gênero. Composição: 32/35 // Criatividade: 11/15 // Coesão: 20/20 // Visual: 20/30

American Songwriter

83

“Exodus”, estilizado EXODUS, é o álbum debut do artista Jaehyuk, há certo tempo na indústria e que finalmente apresenta seu primeiro trabalho completo. O projeto abre com “Resonance: Into The New World”, um manifesto satânico muito bem idealizado e escrito. Os versos são muito sagazes e inteligentes, conversam entre si e contribuem para a formação de uma imagem maior. As metáforas e recursos poéticos também são muito bem usados, mas faltou a síntese em algumas passagens, que aparentam ser prolixas, isso é, demasiadamente longas e com texto ‘extra’, o que acaba quebrando a dinamicidade e musicalidade da faixa em alguns pontos - ainda se frisa que isso não é um problema grave aqui, com a faixa continuando a ser excelente. Em seguida temos “What Should I Do?”, uma faca de dois gumes no melhor sentido possível ao conseguir explorar duas temáticas - não só o personagem Lúcifer mas também o lugar de Jaehyuk na indústria. Esse entendimento dúbio contribui para a fomentação da faixa e a torna muitíssimo inteligente e bem idealizada. Entretanto, novamente aparecem algumas passagens prolixas, mais precisamente nos últimos versos. E também, em alguns pontos, a fusão entre Lúcifer e Jaehyuk poderia ser melhor polida, como em “Da narrativa de um garoto que vendia seu pasto, para ter suas coisas // E hoje o próprio assina o seu nome, na sua própria gravadora // A ambição sobe na cabeça, e a pobreza deixa de ser uma escolha (como se fosse escolha)”, que acaba anulando parcialmente a ilusão de que Lúcifer é o personagem central. A terceira canção do disco, “Eyes of Beholder”, é muito boa também, mas sua mensagem principal teve dificuldades em ser expressa claramente na letra. Há novamente uma construção lírica e mitológica muito bacana e inerente ao trabalho. Um dos singles do CD, “Sicko Mode” é a quarta faixa. A temática e abordagem é muito similar às anteriores, mas apesar dessa monotonia criativa, a faixa é muito bem escrita. As metáforas com o reino animal e a selva foram muito bem construídas na canção, enriquecendo-a ainda mais. Chegando na metade do disco, “Easy Goes, Easy Comes” é uma faixa com uma temática estranha, para dizer pouco. O personagem de Lúcifer adquire uma nova roupagem, sendo lido como um motor do empresariado. A ideia é interessante, mas a forma como a faixa é escrita não é das melhores. Talvez a melhor opção teria sido analisar o capitalismo em si do ponto de vista de Satã e demonizar o sistema ao invés de criar um personagem empresário em meio a versos pouco expressivos e com ‘encheção de linguiça’, pelo o que se parece. Há boas referências à mitologia cristã que funcionam muito bem, mas o conteúdo central em si não apetece. O refrão, por exemplo, não é marcante ou divertido, e a referência de Matheus ali poderia estar melhor contextualizada para não parecer uma intertextualidade aleatória que justifica a temática central. “Nocturnal Prowler” retoma a qualidade das outras faixas ao dar mais profundidade à Lúcifer, explorando a visão do personagem acerca da humanidade e seus costumes nefastos, com versos bem construídos e conectados entre si. Entretanto, novamente os versos são extensamente longos e sem nenhuma musicalidade ou ritmo inerentes à sua estrutura. A sétima faixa, “Pagan Fears”, mostra-se a mais diferente, tematicamente falando, até o momento. Deixando de abordar o lado clichê de Lúcifer, aqui Jaehyuk analisa a religião em si e como ela era cultuada no passado, com versos menores, dinâmicos, coesos e legais de se ler. Há, portanto, uma sequência à qualidade da faixa anterior ao mesmo tempo em que explora novas pautas, sem dúvidas uma vitória para EXODUS. Em “Hidden Place”, o artista age muito bem ao explorar o mito de Adão e Eva, oferecendo uma nova roupagem ao conto com versos super interessantes e bem construídos, fazendo justiça ao nível (fictício e) divino da narrativa. As referências são muito bem colocadas e contextualizadas, oferecendo ao trabalho uma camada maior de desenvolvimento. As duas últimas canções, “Master of Puppets” e “Hell Isn’t a Bad Place to Be”, representam a revolta de Lúcifer com Deus e a ida do personagem ao inferno, respectivamente. Enquanto a primeira tem um bom desenvolvimento e proposta, a última se destaca por ser mais dinâmica, engraçada e sagaz de se ler, misturando melhor elementos contemporâneos com mitologia. Voltando-se agora para o visual, se determina que ele é simples, mas belo e muito bem diagramado. A cor vermelha também realiza uma referência louvável à Satã, ampliando a intertextualidade do álbum. Entretanto, talvez fosse legal que algumas ilustrações que remetessem à mitologia cristã fossem inseridas, para dar uns toques especiais e mais épico ao disco - e ainda frisamos que isso não é um “defeito” do trabalho, apenas uma recomendação sobre como achamos que ele poderia ser melhor do que já é. A coesão é louvável, sendo uma normativa no encarte, na temática, abordagem e lirismo - quanto a esse quesito, não conseguimos encontrar nenhuma falha do artista, parabéns! A criatividade poderia ter sido melhor usada na composição das músicas, pois muitas parecem ser a mesma canção, mas com títulos diferentes. As faixas que destacam-se são as que mergulham na mitologia cristã de forma contextualizada e apesar de realizarem referências constantes à Lúcifer, não apoiam-se exclusivamente em seus clichês. Por fim, determinamos que EXODUS é um álbum muitíssimo bom somente com alguns problemas pontuais. Com uma obra dessa magnitude, esperamos que Jaehyuk conquiste o reconhecimento que tanto merece nos mais variados campos. || Composição: 32/40 || Criatividade: 11/15 || Coesão: 20/20 || Visual: 20/25 || Nota=32+11+20+20=83.

All Music

96

Em seu tão aguardado primeiro álbum de estúdio, Jaehyuk vai contra todas as direções que pareciam ser corretas e cria sua própria narrativa sobre os fatos, de forma interessante e peculiar, mostrando a estrela do rock que Jaehyuk sempre esteve destinado a ser. A composição engloba quase o mesmo núcleo em diversas músicas, a fixação em Lúcifer e sua história por trás dos panos em diversas ocasiões, mas isso não se torna um problema quando mesmo assim, a história flui de forma progressiva e tudo parece diferente quando na verdade é um loop de informações relevantes para o crescimento de álbum. Seu conceito é extravagante, mas a forma que a história é contada não soa exagerada, soa detalhadamente feito para parecer bom o suficiente sem extrapolar os limites aceitáveis devido ao perigo em se tornar um trabalho totalmente controverso. Jaehyuk teve a habilidade de não fazer o álbum soar repetitivo mesmo quando tinha enormes chances de acontecer, e isso é um dos maiores pontos além da sua composição incrível em quase todas as faixas. Os plot twists na história criadas por Jaehyuk são melhores escritas do que a própria série Lucifer da Netflix. Dito isso, a composição e a coesão do álbum como um todo são os pontos mais fortes do artista e todo o projeto, onde a história se conecta a cada música e a introdução bíblica no álbum não prejudicou em nada, apenas adicionou sentido extra à coisas que já eram boas o suficiente. ‘Resonance: Into a New World’ é uma faixa ideal para introduzir a ideia de que o ‘EXODUS’ não só é um álbum de autoconhecimento do artista com ironias e metáforas, mas também o conhecimento do seu mundo afora. A faixa contém versos inteligentes, onde o artista questiona razões e nos faz querer entrar no mundo que ele está prestes a apresentar. Ao decorrer de ‘What Sould I Do?”, a música pode soar um pouco confusa para quem pega a ideia da música sem aprofundar, mas é notável que o diabo está nos detalhes da canção. A música soa como um astro do rock aceitando sua parte na barganha com o diabo para ser um artista de sucesso. Temos bastantes músicas sobre o mundo da música na indústria, mas nenhum fez como Jaehyuk, ganhando destaque pela criatividade da composição na melhor canção do álbum. Em ‘Eyes of Beholder’, Jaehyuk mostra uma pegada mais forte e mais intensa com a composição da música, com uma crítica muito bem escrita sobre o fanatismo religioso e expõe como isso não deve lhe afetar, que ele é dono do próprio caminho. Diante disso, a faixa soa totalmente conexa e necessária para o processo do álbum. ‘Sicko Mode’ segue a pegada mais intensa para o álbum, e aqui a ideia dos 27 anos é genial. Não soa como a melhor música para o álbum e ter sido escolhida como lead single, mas também contém uma qualidade lírica muito notável. Junto com ‘What Should I Do’, é até então a melhor música do álbum. A música mostra um outro lado da mesma moeda, onde o desejo do personagem agora é se igualar ao seu ‘superior’ e com isso, começa a fazer uma coleção de almas noturnas. A ideia da criação da música é genial e cada verso faz com que o álbum cresça bastante. ‘Pagan Fears’ é uma das faixas mais ‘mornas’ do álbum, onde dá uma acalmada no fluxo intenso do álbum, que logo é retomado na faixa seguinte. ‘Hidden Place’ entra entre os destaques do álbum pela sua tamanha criatividade em ir contra tudo que é dito sobre o paraíso em uma letra bem elaborada, onde a serpente é dada como a vilã real entre Adão e Eva, mas também culpada pelo o que acontece a seguir no mundo; porém na faixa, a Serpente é dada como vítima de um golpe, o que nos faz questionar a fonte real da história. Isso faz com que Jaeh tenha uma base de ideias para as composições do álbum muito forte, fazendo uma forte concorrente para investir pesado como single oficial. O álbum é finalizado com ‘Master of Puppets’ como um dos grandes destaques do álbum e ‘Hell Isnt a Bad Place To Be’ como uma faixa ok para encerramento. Talvez o ponto mais fraco do artista no projeto seja o visual, que mesmo com uma capa incrivelmente bonita, o seu visual parece um pouco fraco para a ideia que o álbum passa. Sim, o álbum não tem um encarte feio, muito pelo contrário, mas a história por trás do ‘EXODUS’ exigia um encarte mais atrevido, mais impactante e mais forte do que foi apresentado. Uma observação extra é que a experiência visual acaba se tornando um pouco monótona em relação a algumas produções da mesma produtora, talvez pela formatação em si do trabalho, causando um impacto um pouco menor do que o esperado para um álbum de estreia. Mesmo assim, Jaehyuk fez a sua estreia na música da melhor forma possível: com um álbum muito bem composto, com uma ideia muito bem elaborada e executada, mas também com uma criatividade impactante que lhe fará levar longe com ‘EXODUS’, que pode facilmente se tornar um dos queridinhos das premiações não só em categorias de nicho, mas se tiver seu devido valor, um dos grandes concorrentes para o álbum do ano, e isso é incrível para um artista debutante. / Composição: 32 / Criatividade: 20 / Coesão: 22 / Visual: 22

2018 - © FAMOU$