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The Good, The Bad and The Good-Hearted Father - Profound
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INSIDE - Claire Boucher
89

The New York Times

89

\"INSIDE\" é a grande obra de estreia de uma das principais apostas do cenário alternativo atualmente, Claire Boucher. Nesse disco LP, a cantora introduz um conjunto de canções atmosfericamente similares, abusando de sintetizadores e baixos densos e nos remetendo muitas vezes a trilha sonora de algum video-game. Essa sonoridade peculiar é complementada por antológicas composições sobre aceitação, amor, sexualidade, entre outras temáticas. A faixa de abertura \"Born Again\" especificamente é um dos pontos de notoriedade, onde Claire utiliza engenhosamente de elementos gospel para cantar sobre como foi salva de uma vida de desgraças por uma divindade superior. Talvez mais realçante que a canção anterior, \"Sisters\" aborda o tema de aceitação e empoderamento, transmitindo a importante mensagem que devemos nos amar como somos, e dessa forma exigir respeito e nossos direitos. A construção versicular de Claire é divertida e de alta qualidade, conseguindo nos manter entretidos durante toda a escuta desta obra. Os elementos visuais como encarte e capa são chamativos e bonitos e se relacionam bem com tudo. Claramente existe uma referência a psicodelia, utilizando com predominância tons azul e rosa vibrantes e neon ao longo das imagens nas páginas. Em suma, Claire entregou não somente o que prometia como mais. Seu álbum de estreia é fascinante e pouco falho, sendo possível ver o trabalho e esforço da artista em entregar uma obra bem-feita e coesa do início ao fim. Melhores Faixas: Sisters, Born Again e Butterfly. Composição: 85/100 | Visual: 93/100 | Conceito: 86/100 | Criatividade: 92/100

Rolling Stone

87

Com INSIDE Claire se introduz a indústria, conhecemos a artista com o seu debut single \"Butterfly\" que é uma canção muito divertida e foi uma ótima escolha para se apresentar ao mundo da música. Ao decorrer do álbum nós conhecemos um pouco mais a persona Claire Boucher, um pouco de empoderamento feminino, um pouco de corações partidos e boom temos o INSIDE por inteiro. É impossível não destacarmos a habilidade de Claire como compositora, a canção que a artista mais expressa a sua criatividade artística com certeza é a faixa \"Sisters\" em que a cantora expressa todo o seu empoderamento como mulher e individuo. A parte que menos me agrada é o visual, por parte é bonito, mas o efeito neon realmente não me agradou, mas isso não deixou a aventura por esse disco menos gostosa. Gostaria de parabenizar a artista pela produção impecável do álbum, os instrumentais são muito coesos e inspiradores, da pra sentir que Clarie pensou em cada detalhe da produção desse álbum, mal posso esperar para ver o próximo trabalho dessa grande artista em ascensão.

Spin

90

É impossível não ter uma sequer música do \"INSIDE\" fora das suas playlists. Músicas que exploram simbolismos, conscientização à relacionamento amoroso em desgaste, esse é o debut de Claire. Um visual psicodélico que chama muita atenção, cores fortes neon, e claro, sem duvidas, criativo e coercivo assim como sua sonoridade. É importante destacar a grande habilidade de Claire como compositora, a criatividade nas jogadas de palavras em \"Clarity\", a expressividade em \"Born Again\", e outras tantas grandes letras que o disco traz, faz com que a artista mostre-se uma grande futura aposta como lirista. E isso me lembra os debuts dos grandes compositores passados como \"Golden Age\" de Amália, onde já se mostrava grande capacidade em seu primeiro album, e agora com Claire tenho o mesmo sentimento que senti com Amália. Sem dúvidas um grande debut de super personalidade e ousado, transparente e ao mesmo tempo cheio de segredos, esse é o INSIDE.

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