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Young Girl - Naomi
82

The Guardian

73

Naomi é sem dúvidas o maior nome feminino do Pop, tanto quanto falamos sobre prêmios ou sobre números; em seu primeiro álbum pós reset ela apresenta “Young Girl”. O álbum segue várias direções, ele pode soar um tanto imaturo ou um tanto perdido em meio a tantas temáticas, isso é compreensível devido a superestima da juventude aqui representada, vemos que o álbum segue uma linha mais puxada para a diversão, assim como em outros momentos ressalta as desilusões amorosas e em outro enaltece o fato de conhecer a si próprio mediante as experiências que estão por vir. Liricamente o álbum é simples, não utiliza de muitos artifícios ou recursos linguísticos, mas possui uma construção de versos favorável a um bom álbum, metricamente eles foram muito bem elaborados. Gostamos das referências usadas em “Sweet Seventeen” e “Young Girl”, elas expressam muito do que o projeto tende a dizer. A produção melódica é variada e um pouco confusa, ela vai do Pop, passa pelo Pop Ballad, depois caminha ao Reggae e possui alguns elementos do gênero R&B, é um tanto confuso de modo geral, não há uma certa linearidade e isso pesa um pouco em nossa avaliação. A melhor canção é “When I Met You”, ela nos atraiu com sua forma mais sutil de se falar sobre o amor, a parte primordial em encontrar a pessoa certa é se deixar levar por esse sentimento, essa canção aborda isso. Os visuais são simples, bem elaborados, possuem um ar mais jovial, a escolha por algo mais soturno evidenciou isso, o ponto negativo sobre o encarte é a alternância de páginas em preto e branco e coloridas, isso destoa um pouco de todo o contexto, seria mais viável optar por uma delas. De forma geral, Naomi inicia seu legado pós reset com um projeto simples, ainda um pouco confuso em sua execução na mesma medida que possui os dois pés fincados em um conceito bem firmado, ela sabe do seu valor na indústria e esperamos que eleve seus padrões de qualidade.

Spin

90

Young Girl é o novo trabalho da grande estrela, Naomi, ela nos apresenta um álbum pop/r&b/reggae com um ótimo inicio, a faixa I Don\'t Wanna Be Alone Tonight que tem uma pegada dance e se encaixa perfeitamente aqui, logo vem o hit La La La que tem certa ligação com a outra faixa, onde a artista fala que vai a qualquer lugar sem sentido e ama uma pista de dança. Selfish (Feat. Malo) é a melhor música do álbum, a composição perfeita e os dois artistas parecem que se completam. É um álbum onde você coloca para tocar e nem percebe o tempo passar, deixa tocando no carro e sai para viajar, apenas curte cada minuto e sente tudo nas letras. O Visual do álbum é lindo e muito bem feito,sem ser algo exagerado ou simples demais e com certeza a capa é a nossa parte preferida. Naomi trouxe um ótimo álbum, soube trabalhar com grandes nomes no mundo do Famous e fez com que tudo fosse perfeitamente correto, tudo no seu devido lugar.

TIME

70

Um disco quente, criado para o verão de forma coesa. Seu visual simples poderia agradar, mas a edição realizada e como a letra foi adicionada não parecer muito profissional. Os instrumentais mais reggae criam um álbum especial na plataforma famou$ que está viciada no pop e alternativo. Sua colaboração com Melo é sem dúvidas o auge do disco, onde mais se representa toda tracklist em uma só track. O sucesso comercial é a prova de aclamação pública, já que o disco tem como base os instrumentais culturais urbanos latinos e caribenhos. O maior problema do trabalho foi a falta de ousadia, não observamos nada tão criativo ao ponto de ditar regras ou quebrar barreiras. É um disco simples, sem inovação.

The New York Times

87

\"Young Girl\" é a estreia da cantora Naomi no cenário musical. Nos trazendo um disco com uma temática praiana despretensiosa e divertida, temos talvez aqui um dos maiores nomes do cenário adolescente no momento. A simplicidade do álbum pode ser considerada um dos pontos mais ousados do álbum. Visualmente, conceitualmente e liricamente não temos produções exageradas e grandiosas, o que virou uma tendência entre artistas nos últimos anos. Temos sim uma coleção de agradáveis canções radiofônicas que tranquilamente poderíamos ver tocando no verão enquanto aproveitamos o sol na praia com amigos. As letras são acessíveis e não abordam temas complexos como normalmente estamos acostumados, Naomi canta em grande parte das faixas sobre querer se divertir e ser livre para dançar, como no single de sucesso \"La La La\". No aspecto visual temos um belo conjunto de fotos da cantora sem muita extravagância e explorando algo mais limpo e simples, o que foi uma ótima escolha por parte da artista, caindo \"feito uma luva\" com o contexto do álbum. Esse álbum deve consagrar e levar Naomi a um outro patamar como artista. Ficamos em aguardo para futuros trabalhos. Composição: 88/100 | Visual: 86/100 | Conceito: 80/100 | Criatividade: 92/100

PopMatters

90

Em uma época dominada por homens, Naomi chegou à indústria mostrando todo seu poder com “I Don’t Wanna Be Alone Tonight”, uma das maiores musicas da história. Em uma época onde grandes produções visuais são extremamente superestimadas, Naomi nos vem com um visual safe, bonito e limpo (de extremo bom gosto), mostrando toda a beleza que uma adolescente tem. Naomi já nos mostrou que não é uma artista que nada de acordo com a corrente, e essa talvez seja sua maior qualidade. Correspondendo ao visual, “Young Girl” é um álbum de letras muito bem escritas e estruturadas, em grande parte, graças a Leonardo Davi, que vem se mostrando um dos maiores nomes da indústria, no que se trata de composições. Cada faixa do álbum atrai o público, mostram os devaneios de uma jovem adulta. Entre musicas divertidas e sentimentais, o público acaba se identificando com as experiências da cantora em muitas delas, sendo “I Don’t Wanna Be Alone Tonight” e “Selfish”, a colaboração com a estrela em ascensão Malo, dois dos pontos altos do disco. Se mostrando uma enorme candidata à uma vaga nas premiações, Naomi já pode separar espaços na sua estante de prêmios.

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