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IMMATERIAL - Azza
84

Billboard

72

IMMATERIAL é o segundo álbum da cantora AZZA. Visualmente é o melhor trabalho da cantora sem duvidas nenhuma, só que de cara já notamos problemas no qual ninguém pode deixar passar, em muitas palavras a mesma não usou o acento til, e muito menos usou o acento cedilha no qual é um erro grave, para a palavra ou a frase ter sentido temos que escrever corretamente com todos as acentuações gráfica, em seu visual ainda tem o problema da primeira parte das informações não estar tão legível assim, mesmo sendo sem duvidas o melhor álbum visualmente da cantora, ela erra em muitos sentidos. O conceito em si do álbum é contestável em todos os sentidos, a senhorita Azza fala sobre o empoderamento feminino e sobre o feminismo, só que ao decorrer de seu álbum vemos ao contrário, a cantora em algumas faixas ataca mulheres e insulta as mesmas, no qual é inadmissível quando se trata do termo feminismo, infelizmente esse poderia ter sido o melhor álbum do ano, só que a mesma pecou feio em atacar as mulheres em um conceito que se trata de feminismo.

Tiny MixTapes

70

IMMATERIAL possui problemas que não podem ser ignorados e apenas varridos para debaixo do tapete, como se não estivesse ali. De início, AZZA nos mostra um conceito não tão inovador na indústria fonográfica do FAMOU$, mas que pode dar um resultado incrível caso bem-executado. O álbum tem a proposta de ser uma obra sobre empoderamento feminino e feminismo, (duas pautas que andam lado a lado), mas nós vemos o contrário acontecer quando cerca de três a quatro faixas foram criadas apenas e somente para alfinetar e atacar outras mulheres presentes na indústria, como é o caso de “Miss Naomi” e “Three-Dimensional Farce”. É triste e desesperador abrir um álbum pensando que irá encontrar uma fonte de empoderamento e exaltação da figura feminina, mas encontrar um eu-lírico que necessita desesperadamente pisar em cima das mesmas para ter seu ego aumentado. O visual do álbum é lindo, uma evolução se comparado ao que AZZA fez no seu primeiro álbum antes do reset, mas o conteúdo lírico é apenas médio. Tenho a triste impressão de que AZZA se perdeu no meio de tanta coisa que gostaria de abordar, e acabou contrariando a si mesma. Não deixa de ser um bom álbum, mas ainda assim, é uma decepção.

The Telegraph

97

Deixando pra lá aquele lado vintage-divino, AZZA: The Singer apresenta \'IMMATERIAL\', muitos, não viram seu antigo álbum, AZZA: The Album, mas, em compensação, \'IMMATERIAL\' passa de lá, com qualidade lírica e visual. Conhecida por grandes visuais e boas composições, AZZA: The Singer tenta se superar neste disco, e, bem-sucedidamente, ela se supera. O disco trás ótimas composições, destaque pela sideb \'Three-Dimensional Farce\', também trás faixas toscas como \'Miss Naomi\', enfim, está no seu conceito imaterial. Não é de hoje que a atriz trás um ótimo encarte, vimos produções dela pra dezenas de artistas, e, seu público, que agora fluiu de um simples disco da Kali Uchis pra uma personalidade mais original, retrata no disco, com o grande rosa néon das lápides de seu encarte. Sua tracklist tem enormes pontos fortes, como \'Narcotic\', \'T-DF\' e até mesmo \'Be Better\'. Seu conjunto de encarte+visual+conceito só nos mostra uma coisa: INTERSECÇÃO. A atriz surpreendeu com um lindo disco, ótimas letras e até mesmo sua estrutura, ao ouvir \'IMMATERIAL\' podemos se sentir inspirados para algo a mais. Sim, AZZA: The Singer, o que mais vem por aí?

NME

96

IMMATERIAL veio de uma forma grandiosa apresentando a “nova” AZZA com seus novos visuais e novos assuntos a serem retratados em suas músicas. Isso mostra o quanto a cantora se tornou versátil conseguindo se encaixar em qualquer gênero e/ou falar sobre qualquer tema, do seu jeito. Depois do sucesso de seu debut self-title “AZZA”, ela retorna com um álbum mais trabalhado visualmente, coeso e com composições de tirar o fôlego, quebrando tabus e mostrando que pode ser sexy sem demostrar vulgaridade. Em algumas musicas conseguimos identificar algumas pequenas indiretas, será que a cantora fugiu do foco do disco ao misturar “liberdade” e “poder feminino” com shades aleatórias, ou foi proposital para expressar a tal “liberdade” que ela escolheu como tema do álbum? mesmo dessa forma, não causou impacto negativo na obra. IMMATERIAL tem um visual que chama bastante atenção e agrada nossos olhos, a cantora entrega seu melhor disco visualmente falando, digno de receber o investimento que merece pois é um dos melhores álbuns lançados “pós-reset”.

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