Scandalouz - Lennie Dale

Rolling Stone
Lennie Dale retorna à indústria com seu novo álbum, intitulado \\\'Scandalouz\\\', desde o primeiro momento vemos o porquê do álbum se chamar assim, ele apresenta uma esfera divertida, irônica e despretensiosa em todos os momentos. \\\'Late To The Party\\\' inicia o álbum da melhor forma possível, Lennie não tem vergonha de expor sua personalidade ácida e confiante, isso reflete na composição divertida e despretensiosa para uma noite de festa. \\\'Do What We Want To\\\' é como se fosse uma continuação direta da última faixa, onde a artista finalmente chega na festa onde ao qual estava atrasada, assumindo uma personalidade festeira. \\\'Runaway Bitches\\\' se mostra uma faixa interessante, sem pretensões de grandes conceitos, Lennie mantém sua personalidade irônica, dessa vez o eu lírico já está em seu auge da noite e outra música divertida é entregue. \\\'Don\\\'t Ignore The Signs\\\' muda a perspectiva do eu lírico, mesmo que ainda confiante, o foco agora são garotos, entregando composição interessante e saindo do ciclo onde estávamos inseridos de festas e drogas. \\\'Stand By Me\\\' é uma das melhores faixas do projeto, a conexão entre os artistas é sentida durante toda a faixa, mesmo com composição simples e sem muitas metáforas enriquecedoras, a música se tornou interessante pela narrativa criada entre os artistas, destaque para o verso solo do rapper e o refrão, na qual brilham livremente durante a canção. Outra faixa que brilha durante a tracklist é \\\"X-Rays & Sextapes\\\', o verso de Remy C agrega muito à canção, além de combinar com o estilo irônico e descontraído do álbum, o verso está bem construído, contando com boas rimas. As faixas mais fracas do projeto ficam por conta de \\\'Get My Dope\\\' e \\\'Drinks Up\\\', pois onde elas estão posicionadas em pontos avançados na tracklist, falando sobre os mesmos assuntos que vimos nas primeiras faixas, tornando o álbum repetitivo. A arte do projeto é simples, Lennie optou por dar destaque às fotos e ao modo de vida levado pela cantora, o que não foi uma má escolha, visto que a essência do álbum é divertida e despretensiosa, entretanto, o encarte poderia contar com mais detalhes em sua execução, remetendo aos assuntos na tracklist. Por fim, Lennie Dale entrega um álbum divertido, despretensioso, irônico e cheio de hits dançantes para uma noite de sábado, no geral, a artista cumpre o seu propósito de animar e entreter as pessoas com suas músicas. COMPOSIÇÃO: 25 / CRIATIVIDADE: 17 / COESÃO: 17 / VISUAL: 17
The Telegraph
A grande homenageada por ser uma jovem influenciadora, Lennie Dale, se arrisca em novos passos em sua carreira no seu terceiro álbum de estúdio intitulado “Scandalouz”, migrando para um pop de influências no R&B e no Hip-Hop e explorando novos temas em torno da festividade adolescente, envolvendo sobretudo sexo e drogas. Adentramos o trabalho com “Late To The Party”, uma faixa agressiva e que descreve boa parte do que a artista explorou no disco como um todo, especulando versos de ostentação de bens materiais caracterizada em um modelo de “shady song”. Em seguida temos o sucesso “Do What We Want To”, é certamente o primeiro destaque do álbum, uma música mais chamativa que a anterior e que molda em versos mais sólidos um ideal de juventude mais palatável e acessível, Lennie nesta faixa prova todo o seu talento de compositora evocando com ousadia o terreno experimental que irá explorar a seguir. Em “Stand By Me”, parceria com o cantor Bronx temos novamente um salto do trabalho no aspecto lírico, no qual a composição se direciona para discorrer sobre o amor romântico, mostrando agora suas vulnerabilidades ao entregar seus afetos para alguém. A melhor faixa do trabalho entretanto vem a seguir com “Driveway”, onde Lennie descreve de maneira clássica o desenrolar da desilusão amorosa, entre versos profundos o eu lírico enuncia que é melhor aceitar o fim do que deixar a dor e o desentendimento perpetuar entre os dois, gostamos da ambientação e figuração que a artista propõe para discorrer sobre o termino aqui. A melhor expressão melódica e musical do álbum está expressa em “X-Rays & Sextapes” e “Things I Would Do To U”, a primeira em parceria com a rapper Remy C temos versos afiados sobre as recorrentes “shady songs”, entretanto, sendo versos mais atrativos e instigantes que das outras músicas, enquanto na segunda temos uma forma irônica de se empoderar de relacionamentos superficiais em que o eu lírico não está mais disposto a perder tempo. No geral, líricamente Lennie Dale explora diferentes perspectivas nas canções apresentadas em seu disco, mostrando maior dominância em algumas delas, as que se aproximam de sua abordagem anterior, mais voltada para figurar seus fortes sentimentos, por mais que algumas delas pareçam estar em um campo de experimentação da artista, algumas se sobrepõe como é o caso da já citada carro chefe do trabalho. Achamos que algumas faixas entretanto se amparam a repetição que nos causa estranhamento, como em “Runaway Bitches”, também gostaríamos que as faixas tivessem estruturadas com as indicações de versos e refrão para um melhor entendimento, já que não se segue um padrão de composição sobre a primeira estrofe ser um verso ou o próprio refrão. Visualmente temos um encarte que consegue dar conta de manifestar toda a expressão lírica visualmente, com uma escolha de fotografias bem feitas, expondo desde aspectos de ousadia, vulnerabilidade e sensualidade que são abordados no trabalho. Contudo temos o problema de identidade não apenas visual mas da era, o maior resquício de aproximação de fato com a artista que temos está em “It’s Over Now/ Moment of My Life”, gostaríamos de ver Lennie explorando outras abordagens que não a previsível bastante recorrente em sua carreira, é bem executado, mas existem alguns deslizes como nos banners das letras onde o degradê de fundo não valoriza a leitura do conteúdo, o espaço claro se mescla com a cor da fonte (branca) e por vezes se torna ilegível. No mais, Lennie demonstra confiança para explorar novos horizontes em “Scandalouz” e entre acertos e erros, entrega sim um bom produto. Composição: 22 Criatividade: 10 Coesão: 21 Visual: 21

All Music
Em seu novo álbum de estúdio, Lennie Dale tenta se mostrar mais madura e mais sensual, se distanciando da sua imagem de pop star e ídolo teen que todos conhecíamos nos anos passados. Mas o erro nesse álbum é que Lennie mistura um amadurecimento sonoro com superficialidade nas letras e o álbum se torna totalmente confuso em algumas partes em sua coesão geral, o que deve ser explicado durante o passo a passo das letras. Digamos que em um geral, Lennie Dale tentou avançar dando um passo errado em busca da sua identidade musical e acabou se perdendo por completo, porque é isso que vimos no ‘Scandalouz’. Começando por ‘Late to the Party’, é uma letra vazia e sem conteúdo, com versos clichês e decepciona pela sua letra superficial. ‘Do What We Want To’ tem uma melhora em relação a outra e é uma boa faixa para cumprir seu propósito, parece uma música feita para festas de piscina no verão enquanto toma uns drinks com amigos. ‘Runaway Bitches’ é uma faixa decepcionante, porque faz cair em relação a anterior quando já não estava tão ‘elevado’, é uma faixa cansativa, repetitiva e sem conteúdo positivo. ‘Dont Ignore the Signs’ é uma faixa interessante, porque é melhor que as anteriores, contém versos mais coerentes e mais planejados, mas mesmo assim, Lennie ter um problema com as suas composições, onde são fracas e rasas. ‘Stand By Me’ é bastante diferente das anteriores, e o verso de Bronx adiciona bastante na qualidade da música, mesmo que o verso de Lennie ainda esteja no ‘quase lá’ em algumas partes. ‘Breaking Me Down’ carrega uma carga emocional, e bem diferente das outras composições, tem complexidade e gostaríamos de ter visto mais de ‘Breaking Me Down’ e menos ‘Late to the Party’ no Scandalouz. ‘Driveway’ É a melhor faixa do projeto, tem emoção, tem paixão na letra e é muito bem composta. Mas só prova o quanto o álbum se perde um pouco, já que começamos com músicas badaladas e superficiais, e estamos nesse momento com faixas com apelo emocional, duas vezes seguidas. ‘Get My Dope’ é uma faixa que além de parecer parcialmente a música do instrumental original, é bastante contraditória. No início desse álbum, Lennie introduziu dizendo que era vadia e puta em diversas momentos em músicas diferentes, então ‘Get My Dope’ vai contra todo o processo do álbum quando o pré refrão entra na música. ‘Drinks Up’ é uma música animada e cumpre seu valor em uma música festiva. Apesar de alguns versos não serem tão bons ao todo, a música em si não é descartável; é associável ao álbum e o verso de LUCX não é ruim. ‘X-Rays & Sextapes’, diferente da outra, essa parece ser descartável. Lennie parece voltar atrás no que disse em ‘Get My Dope’ e se introduzir novamente com o que negou ser. O verso de Remy é bom por si só, mas Lennie novamente peca com versos fracos e ela parece se esforçar para parecer uma rapper, coisa que ela não é tão boa quanto ser uma popstar. ‘ Its Over Now / Moment of my Life’, é onde Lennie encerra o álbum com a melhor música do álbum, sem dúvidas alguma. A música contém versos inteligentes e deixa um gostinho de quero mais, já que todo o álbum peca tanto por falta de músicas como essas. Seu visual não parece ter tido um esforço na produção, parece uma reprodução do visual do ‘Bangerz’ da Miley Cyrus, com simples colagens de fotos. Visuais simples são aceitáveis e as vezes, menos é mais; mas também temos casos de que menos continua sendo menos, e esse é o caso do Scandalouz. Um fator a mais, um visual mais forte e mais trabalhado poderia elevar um pouco mais já que as composições não estão em um nível tão bom. Após todo o processo de avaliação, pode-se concluir que Lennie Dale apresentou um álbum que não remete seu verdadeiro talento como artista, é apenas uma vontade de seguir os passos da carreira de Miley Cyrus ao lançar o ‘Bangerz’ e entregando seu lado mais louco para o público. Podemos dizer que esperamos ansiosamente pra ver o que Lennie pode criar como artista, já que o ‘Scandalouz’ não impressiona nem um pouco. Composição: 16 / Criatividade: 14 / Coesão: 14 / Visual: 16

Pitchfork
Em seu último álbum, Lennie Dale sai de sua zona de conforto e nos entrega “Scandalouz”. Com uma temática bem mais adulta e ousada, a cantora disserta sobre autoempoderamento, ostentação, paixões e desventuras regradas a uma vida noturna e agitada. O modo mais assertivo de Lennie ao encarnar uma personalidade quase que indomável deu maior vigor a obra, essa visão se perde em momentos de maior vulnerabilidade, como se ambas as propostas fossem singulares e pouco conexas entre si, não que elas sejam totalmente ruins em seus formatos individuais, mas que em um mesmo compilado elas se tornam controversas, visto que quando se trata de mostrar-se forte e cheia de si há uma voltagem máxima e quando o inverso ocorre há também a sua forma mais melancólica, como se a persona do início estivesse em algum outro âmbito distante. A forma como o conceito é conduzido é como uma montanha russa, em alguns momentos o ouvinte é colocado em uma energia mais frenética e logo em seguida é bruscamente transportado para outra vibe totalmente oposta, mais a frente ele retorna ao primeiro sentimento e assim por diante; essa problemática pode ser solucionada com uma melhor estrutura de conceito, bem como organização de tracklist, não há uma conversação entre as faixas. As composição também seguem essa oscilação, entre estrofes muito bem construídas até mesmo nas faixa mais animadas e em faixas menos trabalhadas e repetitivas, que pouco acrescentam ao contexto geral, exemplo da primeira está em “Dont Ignore The Signs” e exemplo da segunda está em “Things I Would Do To U”. A melhor faixa da obra é “It’s Over Now/Moment Of My Life”, não apenas por sua escrita pessoal ou melancólica, mas por ser a canção que enxergamos Lennie Dale como ela é, deixando de lado alter egos que pouco a representam nessa obra, visto o uso exacerbado de termos e expressões que surgem apenas como forma de causar impacto e a desgarrar de uma visão menos teen. A produção melódica é interessante, ela possui muita influência do Hip Hop dentro de um álbum Pop, essa afirmativa se consolida como uma proposta interessante e pouco usada, não sendo um R&B propriamente dito, mas fazendo um elo entre dois gêneros que se distinguem. Os visuais são polidos em alguns aspectos, a métrica é bem variável, o que não é um problema se ela não estivesse atrelada a uma inconstância dos filtros utilizados, as páginas do encarte soam como se não estivessem conexas, entre tons mais quentes e sutis e logo após tons frios e opacos, não há uma linearidade visual que se comprometa em tornar o encarte justaposto. De modo geral, podemos descrever “Scandalouz” como um álbum de diversas facetas, estas pouco conversam entre si, mas revelam uma forma diferente de observar Lennie, esperamos que em seus próximos projetos ela consiga nos trazer um formato mais unilateral e que a represente. Composição: 23 Criatividade: 12 Coesão: 11 Visual: 17

Los Angeles Time
Chegamos ao terceiro álbum de Lennie Dale e, embora não possua o comprometimento de “Lines, Vines & Trying Times” ou “Robots” – Scandalouz é certamente o seu trabalho mais estranho e direto. É também um álbum estimulante e aventureiro que vai além de sua generalidade pop, de hits prontos para rádio. Em uma canção ou outra, Lennie demonstra com clareza o quão talentosa como compositora ela pode ser. O seu novo trabalho de estúdio possui 12 faixas, e recorre aos gêneros Pop/R&B e Hip-Hop. E embora não seja o seu melhor trabalho, é certamente o mais interessante de ser acompanhado. A cantora pela primeira vez tenta demonstrar a sua verdadeira personalidade, e mais, tenta se encontrar na música. No entanto, esse experimentalismo lúdico e a natureza subversiva desse álbum, é semelhante a dar play distraidamente em uma playlist no Fmusic. Algumas canções desse trabalho simplesmente não se conectam. Lennie claramente cansou de ser uma artista pop teen, e quer explorar novos horizontes, contudo, a cantora não sabe pra onde seguir. Em suas canções mais sensuais, é evidente a inexperiência da cantora, em compor músicas nesse estilo. Mas em suas faixas mais emocionais como “It\\\'s Over Now / Moment of My Life”, a cantora sabe se expressar de uma maneira muito singular, e demonstra todo o seu talento. Decidimos separar o álbum em 3 blocos de 4 faixas. O primeiro ato, começa de forma não muito cativante, mesmo em suas músicas mais despojadas, esse primeiro momento traz canções superficiais e sem grandes significados. Tendo o seu ápice na canção “Do What We Want”, que vem a ser uma das melhores desse projeto. O segundo ato do disco, acaba se tornando algo mais linear com músicas mais desenvolvidas e parcerias brilhantes. Os destaques aqui ficam por conta de “Stand By Me feat. Bronx” & “Breaking Me Down”. Sendo Breaking Me Down a melhor canção desse álbum. Nesse segundo momento, Lennie demonstrou uma maior segurança, ainda que cometa erros e tropeços na estruturação de algumas faixas, como em “Drinks Up feat. LUCX”. O terceiro e último ato do Scandalouz, é sem dúvidas o mais coeso e mais interessante. Lennie está olhando para além de si mesma e, embora seus passos possam ser desajeitados, o seu caminho sugere uma mulher com instintos e ambições. Nesse terceiro momento os destaques ficam por conta de “X-Rays & Sextapes feat. RemyC”, “Things I Would Do To U” & “It\\\'s Over Now / Moment of My Life”, o trio perfeito para a finalização do disco. Visualmente o álbum traz é bem coeso com as suas composições. Sendo despojado e divertido. Os encartes foram bem desenvolvidos, ainda que remetam muito ao visual original do “Bargerz”. No entanto, Lennie soube criar a sua própria originalidade a partir do mesmo. A estética do disco representa com veemência, o conteúdo aqui presente. Sendo o mais bem desenvolvido e explorado da cantora. Lennie está lutando para definir quem ela é, e como qualquer outra jovem, por vezes ela vai acabar estragando tudo, ou ao menos é o que vão pensar. E a partir disso será capaz de criar a sua verdadeira identidade musical. Sendo capaz de se reinventar de inúmeras maneiras. Scandalouz oferece um olhar sem censura sobre a identidade de Lennie, e é uma destilação da alma de uma artista que se entrega tão firmemente em sua própria arte. E embora o seu terceiro disco, pareça soar muito experimental, Lennie certamente está ocupada demais para ligar para isso. NOTAS: [COMPOSIÇÃO – 25/35] – [VISUAL 25/30] – [COESÃO 15/20] – [CRIATIVIDADE 10/15]

Billboard
Após o sucesso dos singles “Do What We Want To” e “Breaking Me Down”, a cantora canadense Lennie Dale finalmente lança o aguardado terceiro álbum de estúdio, o denominado “Scandalouz”. O disco aborda diversos temas, tais como festas, drogas e desilusões amorosas, além de marcar a perda da identidade teen que a artista carregava consigo desde seu primeiro álbum, tanto é que a sonoridade do projeto é marcada pela influência do R&B e Hip-Hop, mas que mesmo assim, ainda traz um pouco do pop. Abordando suas composições, nós percebemos algumas músicas bem escritas e outras que deixam a desejar com sua superficialidade. As melhores faixas são “Stand By Me”, “Do What We Want” e “It’s Over Now/Moment Of My Life”. Por outro lado, algumas faixas, inclusive aquelas que abordam sexo (faixas iniciais) acabam soando chatas e cansativas, ficando, também, com versos rasos. Além disso, essas mesmas faixas acabam destronando a coesão do disco, e sua melhor posição seria no final da tracklist, especialmente após de “X-Rays & Sexytapes”. Outra faixa que foge da linha tênue do projeto é “Get My Dope” que, literalmente, acabam soando desconexa e até acreditamos que talvez sua opção seria estar fora da lista final de canções. Voltando ao início do álbum, nós citamos “Breaking Me Down” como um faixa desnecessária, visto que seu tema é semelhante a canção seguinte da tracklist, e sendo até inferior que ela. Seguindo para criatividade, nós analisamos que a artista explorou novos caminhos em sua carreira, com temas diversos e até excêntricos. Porém, mesmo assim não soa como algo tão criativo ou diferente assim, embora o papel de mostrar uma nova Lennie Dale tenha sido cumprido fielmente. Avaliando o visual, nós estamos diante de duas situações, a primeira é a respeito da apresentação do trabalho (banner do álbum, banners das faixas individuais, etc), a segunda é sobre o encarte do disco. Na primeira situação nós estamos diante de algo bem apresentável, muito chamativo e bonito. É inegável o quão organizado ficou toda a disposição do trabalho e isso foi a chave mestre. Porém, na segunda situação nos deparamos com algo mais simples e intimista, nada tão chamativo como os banners. O simples nem sempre representa algo ruim, porém aqui, logo após vermos algo muito bem feito nas páginas das músicas, acabou deixando esse “simples” se tornar inferior. Todavia, nós vemos claramente que sua meta de se afastar do “teen” foi facilmente cumprida, mesmo que ainda há alguns deslizes que nos deixam com resquícios dessa antiga versão da cantora. Suas composições estão bem feitas e há pouquíssimas coisas que acabam deixando algumas soarem superficiais. Mas acreditamos que nos próximos trabalhos a cantora opte por explorar mais de suas letras de uma forma que não seja tão crua e que também faça um respaldo de seus versos. Lennie Dale é uma compositora e produtora incrível e seu crescimento se torna cada vez mais visível a cada novo lançamento. COMPOSIÇÃO: 23 / COESÃO: 19 / CRIATIVIDADE: 15 / VISUAL: 17