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The Good, The Bad and The Good-Hearted Father - Profound
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Intentalo - Penelope
71

AllMusic

79

Penelope lança o EP \\\"Intentalo\\\", com músicas inspiradas em gêneros latinos e prova que nem sempre uma \\\"farofa\\\" é ruim. A cantora fez um trabalho baseado em sua primeira música na indústria, a ótima e bem formulada \\\"Arte\\\", que sem dúvidas é um dos destaques do projeto e junto com a faixa título \\\"Intentalo\\\" e \\\"No Oscuro\\\" ganham o título de melhores do álbum, todas são bem escritas, bem formuladas e surpreende por mesmo não tendo temas muito complexos ou grandes histórias, serem boas e com referências e metáforas extremamente inteligentes. As faixas \\\"Romántica\\\" e \\\"Desierto\\\" são músicas que não conseguiram o feito das citadas anteriormente, elas não são tão importantes pro projeto ao levar em conta seus destaques nem tanto direcionamento sobre os assuntos propostos em sua composição. O visual é simples mas bem polido, a artista apostou em uma mistura entre cores e tons preto e branco que certamente ficaram muito bem juntas e torna o projeto bem apresentado, mas a escolha das fontes e o posicionamento não foram tão bem pensados assim e acaba incomodando os olhos em alguns momentos. Penélope já tem um álbum anunciado para os próximos meses e esperamos que a artista se aprofunde em seus talentos explicitamente exibidos em \\\"Intentalo\\\" e busque melhorar alguns pontos para trazer um trabalho de ponta que mostre todo seu potencial como artista.

Spin

69

Servindo como um presente para os fãs, Penélope lança o EP \\\"Intentalo\\\", onde a ideia principal é mostrar lados nunca vistos da cantora e, ao decorrer da avaliação, não temos total certeza se isso foi bem desenvolvido. Sensual, essa é a palavra que podemos descrever esse pequeno projeto. Parker se mostra totalmente a vontade para nos contar sobre seus desejos e sentimentos, usando até mesmo a linguagem coloquial em grande parte de suas letras, a fim de deixar a compreensão melhor ou até mesmo para o público se indentificar mais com o EP, mas infelizmente a artista não soube usar isso muito bem. Antes de falarmos sobre as composições, gostaríamos de focar um pouco na proposta conceitual de \\\"Intentalo\\\". Não segue um grande conceito, pois a ideia principal é mostrar diferentes lados da cantora, focando ainda mais na sua sensualidade. A estruturação disso não foi muito boa, temos uma montanha russa lirica, pois começamos com uma ótima composição mas depois vamos para longas quedas, subidas e, novamente, quedas. A faixa título é essa ótima composição, o ponto alto do Extended Play. Vemos aqui realmente um novo lado, uma nova faceta de Parker, temos o quão sensual a cantora pode ser em suas letras, trazendo uma boa composição e jogo de palavras. \\\"Desierto\\\" é uma das faixas ruins que fazem parte do disco, Penélope poderia ter composto uma música muito melhor e mesmo assim não sair do conceito escolhido para tal, e, ao não fazer isso, deixou com que \\\"Desierto\\\" se tornasse cansativa e fraca. \\\"Arte\\\" é melhor que se antecedente, tem uma letra mediana (mesmo assim sendo melhor que \\\"Desierto\\\") e um instrumental chiclete (não levamos o instrumental como avaliação aqui, apenas gostaríamos de destacar esse fato). A música contém versos simples, levando a nossa consideração que a artista não revisou muito bem a composição, fazendo tudo muito rápido. \\\"Romántica\\\" também é uma falha, aqui temos uma letra simples, com alusões e referências muito mal colocadas, deixando a composição rasa e \\\"sem vida\\\". \\\"El Jogo Há Terminado\\\" é completamente confuso, as rimas que a cantora colocou aqui não fazem muito sentido na maioria das vezes, se tornando sem nexo. Indo para a última faixa do EP, Penélope novamente entrega uma composição simples, mas que conclui bem o projeto, deixando o eu-lirico em uma situação onde ele se vê precisando de alguém, um parceiro conjugal. Partindo para o visual, a cantora traz um encarte bem simples e sem muitos detalhes ou informações. O verde, cor predominante do visual, não nos incomoda, mas nos faz acreditar que, em algumas páginas, não foi muito bem colocado, como por exemplo na segunda página. Parece que a cantora simplesmente pegou a fotografia e a deixou em um tom esverdeado, que não se conecta nem com o preto e nem com o verde. De restante, é um visual agradável, a tipografia foi bem colocada, e a cor da fonte \\\"combina\\\" com o verde no fundo, algo que foi bem colocado. Por fim, gostaríamos de esperar a evolução de Penélope em seu próximo projeto, citamos os erros que a mesma cometeu nesse projeto para que, no seu próximo, venha aprender com seus deslizes e trazer um ótimo trabalho, na parte lirica e visual, pois sabemos que, com mais atenção e determinação, Penélope pode passar por cima de seus erros.

Billboard

76

Após algum tempo na mídia, PENELOPE finalmente lança uma coletânea de inéditas para os seus fãs, o extended play intitulado “Intentalo”. Seguindo uma vibe latina e marcada com músicas que exploram amor, desejo e sedução, a cantora trás consigo canções dançantes e letras bem clichês. O projeto vive uma oscilação simultânea entre os três tópicos abordados por ela, mas sem uma linha tênue que faça com que as canções se completem/liguem durante o projeto. A canção “Arte”, primeiro single da carreira da cantora, segue sendo uma das que melhor exploram o tema geral do disco, com composição excelente e com um instrumental cativante. Vale ressaltar ainda a canção “Romántica” que trás a melhor composição do projeto, embora erre a ser a única faixa nem um pouco chiclete, como prometido pela cantora. Citamos também “Desierto”, a canção que entrega a lírica mais fraca do álbum, com versos clichês e sem nenhum elemento chamativo como as demais, e “El Juego Há Terminado”, canção que falha ao apresentar o tema sedução de forma fraca e nem um pouco explorada. Seguindo ao lado visual do EP da cantora, vemos algo simplista e bem pouco trabalhado. Embora, seja o encarte bonito até certo ponto, a página completo do projeto não foi bem estruturada para uma apresentação, páginas das tracks estão vazias e não possuem algo visualmente bonito, mas faltaram apenas elementos de divisão de partes de um projeto para que ele não se mostrasse algo solto. Para contornar tais erros, PENELOPE deve se organizar melhor no quesito apresentação de trabalho, além de tentar seguir uma linha cronológica entre as canções, ao menos para evitar com que as faixas soem soltas e sem algum sentido. “Intentalo” é um bom debut para a iniciante, embora haja erros banais aqui, são passiveis de ajustes simples e nem um pouco complicados e, que podem fazer com que a cantora alcance um patamar maior em seu futuro álbum de estúdio, devido as composições serem ótimas e bem estruturadas.

Pitchfork

62

O EP “Intentalo” estreia Penélope na indústria de uma forma que não esperávamos da cantora. A obra não parece seguir qualquer rumo fixo, abordando temáticas como o sexo, as indas e vindas do amor imerso e tudo isso imerso em uma vibe festiva sem qualquer linha narrativa que as una. Mesmo que anteriormente tenhamos afirmado que o álbum toma diversas direções, ele se unifica com a mesma base de canções dançantes, não há uma jornada lírica que possamos discorrer, as canções soam boas de forma isolada, mas unificadas não possuem uma justaposição, seria interessante trazer uma forma de unificar as canções em seus próximos projetos para uma melhor elaboração do conceito. As composições são interessantes, não necessariamente nos atraíram por seu conteúdo, mas por se distanciar de uma ambientação mais genérica, mesmo em canções dançantes ela não soa “bubblegum” demais. Com uso leve de referências, o maior problema está na construção falha da estrutura da música, possivelmente por preferir focar mais em refrões e pré refrões do que necessariamente na construção das estrofes. Infelizmente temos visto diversos álbuns com essa abordagem perigosa, até se consegue entender o seu uso baseado na escolha do ritmo, mas ainda assim é falho em nos transmitir a totalidade do que se quer expressar. A produção melódica tem como base o Pop Latin e o Reggaeton, sempre em uma alta voltagem, com uma leve fuga disso em “Romántica”. A melhor canção da obra está em “No oscuro”, ela se demonstrou a mais promissora do projeto, mesmo ocupando a última posição na tracklist. Os visuais possuem uma linearidade um tanto confusa, utilizando uma série de efeitos e cores nas páginas como sépia, P&B e logo após em colorido, sem qualquer elemento que os unifique. A tipografia utilizada foi um ponto positivo. Sugerimos que em seus próximos projetos ela consiga trazer cores e elementos que unifiquem todo o encarte, que o torne algo condizente com o enredo lírico e com a proposta do projeto. Penélope inicia sua carreira e este EP nos soou muito disperso, como algo que havia sido descartado e por algum acaso ela decidiu trazer vida, esperamos que as próximas coisas a tomarem vida nos surpreendam por representar quem ela no momento e não apenas quem ela foi ou algum dia desejou ser. Permanecemos ansiosos por seu próximo álbum.

Rolling Stone

65

Penelope lança “Intentalo”, seu primeiro extended play, que é classificado pela própria artista como um “presente para os fãs”, essa classificação pode amenizar um pouco os erros aqui presentes, já que a artista não parece ter se empenhado em um conceito bem trabalhado. “Intentalo” apresenta 6 faixas em espanhol e português, e todas tem total apelo fonográfico, sendo potenciais singles separadamente. As letras são bem escritas e interessantes, apesar de um pouco repetitivas as vezes. Um exemplo disso é “Desierto”, que é uma música criativa, onde brinca com referências e trocadilhos, mas se perde em uma estruturação fraca e mal acabada. Nesta faixa, a falta de novos versos é substituída por repetições dos refrões, o que não é bom, porque pode tornar a música facilmente enjoativa. Isso não é um erro somente desta faixa, mas também de outras, como “El Juego Há Terminado”, mas devido a seu interessante aprofundamento lírico, as repetições passam quase por despercebidos. A melhor faixa é “No Oscuro”, diferente das demais, esta acerta um pouco mais na divisão de estrofes, apesar de não ser o exemplo perfeito. O maior erro das faixas é a falta de coesão entre elas, são ótimas de forma isolada, mas não parecem fazer parte de um mesmo trabalho. Hora PENELOPE se mostra triste pela perda de seu companheiro, hora está feliz e empoderada, a confusão é evidente. Uma forma de concertar este erro é a melhor organização da tracklist, se a artista fizesse uma crescente das faixas (Ex: Primeiro as mais melancólicas, depois as mais empoderadas), o conteúdo faria mais sentido em conjunto. Como dito acima, o apelo fonográfico é bastante evidente, no quesito sonoro, todas músicas têm grande potencial de tocar em boates e danceterias, os fãs da artista provavelmente já devem estar fazendo seus challenges de coreografia. As músicas combinam pop, EDM e latin, em uma junção perfeita dos 3 ritmos. O visual também é bonito, mas parece muito “límpido” ou singelo para um projeto tão urbano e dançante. O visual é bonito, mas dá a impressão de um conteúdo lírico menos “feroz”, apesar disso, ainda é muito bonito. Produzido pela própria PENELOPE, o encarte é original sem seguir padrões da indústria, seu maior erro é não conversar com o conteúdo lírico, mas de forma isolada, é um grande acerto. Apesar dos erros, PENELOPE entrega um trabalho ok, e por ser algo experimental, a cobrança não deve ser tamanha. Porém, isso não desfaz os erros cometidos aqui, já que, como PENELOPE diz, é um presente para seus fãs, e seus fãs merecem sempre o melhor. PENELOPE deve trabalhar melhor estes erros aqui apresentados em próximos lançamentos, e assim, logo se tornará uma grande artista, maior do que já é, em sua atual ascensão.

TIME

72

Penelope pertence a uma das gerações mais promissoras do Famous World. A cantora é uma das maiores apostas para artista revelação do ano 5. E pra reafirmar isso, Penelope presenteia a indústria musical com o seu EP de estreia “INTENTALO”. O pequeno projeto sem nenhum conceito definido, é um disco experimental para que a artista refine suas habilidades para o desenvolvimento do seu primeiro álbum de estúdio “Seasons Change”, que deverá sair no próximo mês. Intentalo é um trabalho sem comprometimento com coesão, é um disco divertido e descontraído, onde o ouvinte passa conhecer um pouco mais a fundo sobre a direção da artista. Entretanto, o extended play apesar de garantir alguns fcoins para a cantora utilizar no seu disco definitivo, ele deixa a desejar em qualidade plena. O disco possui algumas faixas com rimas tão supérfluas, que acabam se tornando engraçadas (talvez esse seja o objetivo de fato), como nas tracks de abertura “INTENTALO” e “DESIERTO”. Não são faixas completamente ruins, mas são as músicas que de fato não nos chamou a atenção. A estrutura das músicas se transforma após a track 3, com o ato de “ARTE”, onde Penelope demonstra uma grande habilidade de composição, e abandona as estruturas das faixas anteriores, deixando com elas o amadorismo. ARTE demonstra o que há de melhor nesse pequeno projeto, e deixa em perspectiva o talento da artista. O disco progride com as faixas “ROMANTICA”, “EL JUEGO HA TERMINADO” & “NO OSCURO”, e reafirmam o ponto mencionado anteriormente, onde Penelope entrega um lirismo mais rico, e menos superficial. São as 4 melhores faixas do disco, e elegemos ARTE como a melhor música de Penelope até o presente momento. No quesito estético, a cantora não entrega nada de inovador. O que não é necessariamente um erro, visto que a cantora irá focar em seu álbum de estreia no próximo mês, e deve focar em toda a atenção no trabalho. INTENTALO traz um visual bonito, polido e com shots bonitos. E assim como o conteúdo aqui presente, demonstra qualidade e graciosidade. Por fim, INTENTALO traz algumas faixas que certamente irão agregar na lista de composições da cantora, e outras que com certeza não irão aparecer em nenhuma lista de melhores músicas do ano. Mas ainda que Penelope cometa alguns erros em seu EP, são pontos facilmente corrigíveis e que não esperamos encontrar no próximo trabalho da cantora. Penelope com certeza deixou seus fãs querendo um pouquinho mais, enquanto abre espaço para o seu disco que está por vir. E enquanto isso não acontece, esperamos ansiosamente enquanto ouvimos, ARTE.

The Telegraph

75

Em meio a um álbum de estreia com data já confirmada para lançamento PENELOPE nos entrega “Intentalo”, sendo esse seu primeiro Extend Play. Nas palavras dela, este é um trabalho experimental para conhecer outra face artística da cantora, mas não é a primeira vez que a vemos como quando a mesma apresentou destaque no festival oficial de músicas de verão sendo uma das vencedoras com “SEXOTEQUE”. Nessa perspectiva, temos muitos elogios às composições da cantora, a artista repercute brilhantemente nos seus versos todo o seu entusiasmo diante das questões de sedução, paixão e também ao desafeto. Algumas canções parecem milimetricamente pensadas, como “Arte”, nossa faixa favorita do disco, em contrapartida “Desierto” parece ser menos produzida deixando o ouvinte insaciado, pois certamente é uma faixa com muitas potencialidades se bem trabalhada. Todas as canções aqui presentes se mostram fortemente como um pop chiclete, não desinteressantes ou imprecisas, mas o toque de todas as rimas e sentido que a artista evoca nos versos faz seu trabalho não ser apenas eficaz, mas mostra sua astucia em como conduzir algo contagiante, as faixas são crescentes e ela cumpre em manter a qualidade sem decair em sua maioria, podendo isso ser um ponto alto para que seu nome artístico seja engrandecido futuramente. Quanto ao quesito visual, é relativamente simples e isso não seria um problema, mas o trabalho parece ter sido pouco explorado nesse ponto, é polido na grande maioria das páginas, mas pecando em outras como é visto no fim com bordas que não cabem no trabalho ou se fosse um recurso essencial, que fosse um padrão para as demais páginas, mas em nossa opinião se configura até mesmo como algo desnecessário, a imagem seria mais bem utilizada como um pôster. A escolha das fotografias funciona trazendo a relativa sensualidade afirmativa do disco, mas também gostaríamos de ver maior vibratilidade e ousadia nas imagens para remeter a mesma pulsação e essência de suas canções, o conjunto se mostra em uma relação improcedente e empobrece o álbum, também acreditamos que ela tem algo melhor a oferecer do que o que foi feito aqui, haja vista outras produções visuais da cantora. Em meio à genialidade da artista de escrever músicas tão consistentes e também se destacar como produtora, nós nos questionamos o porquê de alguns aspectos do EP passarem tão despercebidos, sendo um exemplo disso também à apresentação do conceito do disco que soa um tanto vago, isso também infligiria efeito sobre a organização das canções na tracklist, contudo não temos nem mesmo uma linearidade ou conceito sólido para que possamos nos perder. Acreditamos com esses apontamentos que esse lançamento tenha o direcionamento um tanto como estratégia comercial para o que realmente está por vir, o que também é uma pena, pois o EP é de uma qualidade grandiosa e se melhor investido, com certeza a artista colheria ainda mais frutos em sua atual fase. No mais, aguardamos ansiosamente pelos próximos passos de PENELOPE pois “Intentalo” serviu para nos deixar mais instigados ainda pelo seu talento e o que ela pode oferecer. Conteúdo lírico: 95 Aplicação do conceito e coesão: 64 Criatividade: 70 Visual: 72

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