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Kundalliní - Asha
87

Pitchfork

84

Asha sempre foi um dos grandes nomes de seu gênero, após o controverso “No Euphemism” ela retorna com mais um novo álbum intitulado Kundalliní”. Adentrando em uma nova sonoridade, a cantora propõe a abordar temáticas mais sexuais, assim como questionar os tabus socio-políticos relacionados a isso, trazendo questões místicas a respeito. A obra constantemente ressalta o sexo de uma forma muito pitoresca, não atingindo um limiar que o torne algo apenas carnal, mas o faz de forma espiritual, mesmo que isso sirva como pano de fundo. A impressão que tivemos é que o álbum sempre oscila entre algo mais abstrato e outras vezes em algo físico, o que é um tanto confuso, visto que em uma canção estamos nos deparando com um conceito de espiritualidade mais característico e logo em outra ele fica apenas no âmbito carnal. O lirismo é interessante, mesmo com certos vícios de linguagem com uso demasiado de uma mesma expressão, a estrutura é bem posicionada com analogias e metáforas; gostamos de como “Nirvana” foi elaborada, ela soa comercial e ao mesmo tempo possui uma base fincada em conceito, trazendo a tona; já “Deep Actions” e “Show My Body As Like” não nos agradaram em sua totalidade, soam distanciadas do restante da obra, como canções que são boas, mas que não representam o mesmo peso das demais, essa característica teve maior ênfase na segunda citada. A produção melódica é bem ousada, ela possui como base algo mais exótico do que podemos observar na indústria, até mesmo sendo uma das primeiras a nos mostrar algo assim; ainda que preserve uma linearidade em sua jornada, acaba fugindo disso em “Cosmic Lover” e “Nirvana”. A produção visual é bem polida, bem construída e linear com toda a proposta do álbum, esbanja grande parte dos elementos observados no contexto de “Kundalliní”, gostamos da coerência nas cores, métrica e shoots escolhidos. Asha construiu um projeto que não apenas a representa, mas avança em direção contrária ao que ela já havia feito anteriormente; mesmo com algumas falhas em manter o conceito mais justaposto, ela com certeza obteve virtuosidade ao falar sobre temas estereotipados em nossa sociedade.

Spin

95

Após um período de tempo um pouco longo, Asha retorna para a indústria com o poderoso \\\"KUNDALLINÍ\\\", onde mostra toda a sua força e desejos. Um álbum extremamente poderoso e empoderado, a cantora mostra uma nova face de si mesma e também inova ao trazer algo que não é muito debatido na indústria musical do nosso cotidiano. Asha se mostra uma ótima compositora ao decorrer do álbum e consegue manter o conceito proposto sem fazer muitos deslizes. A proposta aqui é simplesmente inovadora, a artista, usufruindo de sua criatividade, resolve falar e derrubar Tabus sobre o sexo, um tema que é bastante delicado e, na maioria das vezes, tratado ou debatido com pouca responsabilidade. Somos introduzindos no universo de \\\"KUNDALLINÍ\\\" com \\\"Vydia\\\", onde a cantora nos prepara para esse viagem, pedindo para que venhamos olhar para nós mesmos, fazer um autoconhecimento, já que esse é um dos significados do nome da \\\"introdução\\\". Seguindo com as faixas, Asha sente a chegada dessa força espiritual em \\\"Curled Up Like a Snake\\\", e esse fato é bem contado nos seus versos, entrando na nossa lista de faixas favoritas. \\\"Human Nature\\\" é bem forte, objetiva e libertadora, vemos toda a indignação da cantora sobre os tabus envolta do sexo, ela usa de sua capacidade lirica para escrever sobre algo sério e não torna tudo muito repetitivo ou pesado demais. \\\"Deep Actions\\\", \\\"Queen Of The World\\\" e \\\"Cosmic Lover\\\" são as melhores faixa desse álbum, a cantora conta diferentes histórias em cada uma delas, e cada um com seu significado que é bastante importante, mas destacamos \\\"Cosmic Lover\\\" como a melhor dentre as citadas. Com participação de Leonardo Davi na composição, a artista nos choca com o seu talento em composição, é uma faixa realmente muito bem escrita, sua história é bem contada e os seus versos são impecáveis, tudo nessa faixa é ótimo. As músicas do álbum são muito boas, mas \\\"Epiphany\\\" e \\\"Nirvana\\\" talvez sejam as mais fracas de todo o projeto. A primeira citada aborda sobre o orgasmo e como pode ser algo raro em algumas situações, mas se tivesse versos mais longos e objetivos, iria se igualar ao nível de \\\"Cosmic Lover\\\". \\\"Nirvana\\\" foi uma boa escolha pra encerrar o álbum, sendo uma continuação da segunda faixa, a cantora se junta com Kaleb para contar sobre a chegada da força espiritual que inspirou o nome do álbum, essa não é uma faixa ruim, mas não tem o mesmo impacto e qualidade das outras. Indo para a parte visual, temos novamente uma produção de Kaleb e Prayør. Podemos dizer que é um visual minimalista mas com pequenos detalhes encantadores. Os elementos nos lembram muito bem a cultura indiana: a fonte escolhida, shoots e até mesmo a aparição de cobras em todo o encarte. O marrom claro foi algo muito bem escolhido, seu pequeno contraste com o branco em algumas páginas nos chama muito a atenção pois, mesmo sendo algo bem escondido, dá ao encarte um ar de sofisticado. Novamente falando das fotografias, Asha, com ajuda de Kaleb e Prayør na produção, fez algo que se encaixasse muito bem no conceito proposto: liberdade e valorização da mulher com seu próprio corpo. Somente ao olhar o visual de maneira rápida, percebemos que servirá como exemplo para muitas mulheres inseguras sobre seu próprio corpo. Por fim, \\\"KUNDALLINÍ\\\" é um álbum encantador, com suas mensagens muito bem contadas e com significados profundos e tocantes. Mesmo contendo seus erros, esse projeto não perde a sua essência e consegue se manter coeso em todo o decorrer do álbum. Asha eleva o seu nível nesse disco, mostrando que é uma boa compositora, usando de sua criatividade para abordar um tema importante e também para mostrar a cultura indiana ao mundo, já que não temos muito conhecimento dessa cultura, e a cantora isso e mais um pouco nesse álbum, podendo trazer bastante representatividade para as pessoas.

The Telegraph

86

Com um retorno tão aguardado após seu último álbum, Asha nos entrega KUNDALLINÍ, que ressoa não apenas como mais um disco dançante, mas uma pauta importante e que merece toda a nossa atenção. A artista enuncia não apenas um conceito interessante que parte de raízes asiáticas na filosofia tântrica mas também explora seu autoconhecimento na produção de seu recente trabalho. Chama a nossa atenção a propriedade que Asha assume para falar do assunto, destrinchando diversos aspectos críticos e políticos acerca disso, principalmente na parte de apresentação do álbum, contudo percebemos uma quebra quando o consumimos em seu todo, algo que poderia ter sido melhor explorado pela artista. Começando por \\\"Curled Up Like a Snake\\\", Asha parece realmente reluzir o que a música se propõe, sentimos a libertação que ela prega por meio de seus versos, é uma das melhores faixas se não a melhor, a mencionada faixa título é uma excelente entrada para o disco, mesmo depois de uma intro (Vydia) carregada de misticismo e mistério sobre o que a artista tem a dizer e a transição entre as duas possibilita criar uma experiência única entre as faixas. Em seguida temos \\\"Human Nature\\\" onde a compositora usa palavras ainda mais certeiras para dar sua mensagem, desconstruindo estigmas sobre a sexualidade, até mesmo como é vista na modernidade, é um ponto alto no disco e não podemos negar o quanto isso ecoa bem vindo dela. Com Deep Actions Asha encerra o melhor ato do disco entre as três canções, o dito sucesso da cantora dispensa longos comentários, é uma parceria de peso e que não deixa a desejar em sua inserção no disco, decretando mais uma vez a liberdade sexual e artística da cantora, destacamos que nos versos canção, principalmente os de Hurrance Evans nos retornam sempre a lembrar do que o disco se trata, é utilizar da arte como um recurso mensageiro e a faixa cumpre isso. A partir daí temos uma regressão no nível das composições, não as tornando ruins mas que se fossem mais elaboradas poderiam se tornar destaques, como \\\"Queen Of The World\\\", é de uma criatividade única, mencionamos também \\\"Show My Body As I Like\\\" como uma faixa extremamente chamativa e envolvente, mas é tão curta que em seu repentino fim apenas sentimos que gostaríamos de mais. Em síntese, concluímos que na ultima parte do disco, por vezes Asha se perde no caminho para apresentar suas ideias, priorizando por rimas e termos que se tornam repetitivas em diferentes faixas e sentimos por isso, compreendemos que talvez sejam demandas do gênero e que talvez a cantora tenha se prendido a isso, mas em último caso, o álbum não perde todo o seu destaque por tais desvios. No aspecto visual, podemos dizer que Kaleb fez um excelente trabalho, nas imagens, a modelo consegue representar a sensualidade e seriedade do disco, o trabalho não corre para muitas direções então os elementos funcionam e são bem polidos. Por fim, Asha nos apresenta um material que está ao alto nível da artista e mesmo que potencialmente o material pudesse requerir maior profundidade em sua apresentação artística, é inegável que o trabalho cause um marco, mesmo que na carreira da artista o sucesso seja algo recorrente. Conteúdo lírico: 78 Aplicação do conceito e coesão: 80 Criatividade: 85 Visual: 100

TIME

85

Asha retorna ao mercado fonográfico, com o seu terceiro álbum de estúdio, intitulado de KUNDALLÍNI. Uma coleção épica de 9 faixas que se destaca como o seu melhor e mais ousado trabalho gravado até hoje. Asha traz em sua bagagem experiências da cultura asiática, especialmente da índia. Com temas trabalhados acerca da sexualidade sob a visão do tantrismo. Esse material rico em cultura foi muito bem desenvolvido desde a sua parte de composição a sonoridade, muitos elementos da cultura asiática estão presentes no álbum. A escolha dos instrumentais agregou muito no conceito do disco, a qual o ouvinte consegue se inserir totalmente na abordagem que a cantora quis passar. Kundalliní aborda temas extremamente relevantes e demonstra ser um dos álbuns mais originais de Asha. A cantora tenta desmitificar tabus persistentes na sociedade, como a liberdade sexual. É um disco maduro, requintado e surpreendente. Certamente é um trabalho que inspira coragem para expressarmos nossa sexualidade e desejos. Que suscita o amor ao próximo, assim como a sí mesmo. O disco começa grandioso com a track “CURLED UP LIKE SNAKE”, uma poderosa produção que apresenta muito bem o álbum, e deixa o ouvinte preparado pelo que vem pela frente. As duas faixas que sucedem, são as mais grandiosas do disco, a primeira metade do Kundalliní é genioso e muito bem explorado. Com instrumentais envolventes e que complementam o tema proposto, a cantora consegue passar com suas músicas “HUMAN NATURE” e “DEEP ACTIONS”, uma forte energia que propaga a mensagem de empoderamento feminino, liberdade sexual e união. Ainda quebra com dogmas religiosos, ao afirmar que sexo pode e deve ser seguro, prazeroso e recreativo para qualquer pessoa, e que padrões devem sim ser contrariados e quebrados. Asha subverte com sucesso o diálogo machista sobre o sexo, tomando o comando total da conversa e entrega um trabalho com poder de libertação sexual. Com confiança e carisma em massa, ela joga os papéis da ética moral e tradicionais de gênero e apresenta a multiplicidade de identidades sexuais e dá voz e validação àqueles que tradicionalmente são marginalizados pela sociedade. As faixas que sucedem são muito bem escritas e desenvolvidas, com destaque para “QUEEN OF THE WORLD”, que apresenta uma narrativa grandiosa. Entretanto meio tempo do álbum, é mais morno que o seu início, com algumas faixas que se repetem. Nada que influência o disco de forma negativa, mas é sensivelmente aparente a quebra de clima. A produção do disco sugere uma celebração do físico, ainda que contenha críticas das representações comerciais e machistas sob o sexo. Outro destaque do disco fica por conta do hino “SHOW MY BODY AS I LIKE”, uma poderosa música de aceitação motivacional, que com certeza irá prevalecer como um grito de guerra para aqueles que vivem socialmente oprimidos. Asha demonstra grande habilidade em compor suas próprias músicas. Mas não podemos deixar de ressaltar um ponto que nos incomodou um pouco. Em quase todas as canções do disco, todos os versos são grandiosos e muito bem desenvolvidos, mas quando se chega nos refrões existe uma certa quebra de clima – É como se o refrão fosse a parte mais simples das canções, mais “pobre” no conteúdo -. Mas visto que todo o restante das músicas é especialmente muito bem trabalhado, não deixamos que esse incomodo breve atrapalhasse em nossa contemplação. Apenas ressalvamos esse ponto para que a cantora retorne e leias as faixas, e veja se concorda com essa abordagem questionada. O conteúdo visual do disco é extremamente polido, muito bem desenvolvido com uma paleta de cores muito bem trabalha. Os shoots são divinos e criam a harmonização perfeita visual. Apenas achamos que alguns shoots não combinas em suas páginas, como o photoshoot que está na página de Nirvana. Acreditamos que o shoot anterior ao qual apresenta uma Asha potente, e dona de sí, combinara melhor com a página de Nirvana. Sem mais ressalvas, Kundalliní é um excelente álbum, com pouquíssimos erros e que traz uma abordagem tão importante. Esperamos que Asha consiga desenvolver bem seus singles, para criar uma era ainda mais grandiosa. Enquanto isso esperamos ansiosamente os próximos passos dessa cantora genial. // Ainda que a avaliação de instrumentais não acarrete na nota final, pois não é um critério oficial. A revista Times faz questão de cita-los em suas reviews, uma vez que através do instrumental é possível ter uma visão mais ampla do que o artista visualizou em seu projeto. A sonoridade é apenas um ponto abordado na crítica, ele não agrega e nem reduz a nota final.//

Variety

88

Após mostrar um pouco sobre o conceito a ser abordado no seu terceiro álbum de estúdio no single número 1, “Deep Actions”, Asha finalmente lança o aguardado Kundalliní. O álbum segue uma temática voltada ao sexo, porém deixando claro que ao invés de tratar o sexo como algo convencional, retrata uma elevação espiritual obtida através do ato – uma crença do tantrismo. E durante essa viagem cultural asiática em busca da ativação do Nirvana, a cantora se expressa e coloca em jogo seus sentimentos e seu estado de espirito na jornada para o ápice de elevação de seu espírito e, embora as canções representem uma linha temática para a cantora, vemos que há algumas falhas que apresentam nuances notáveis entre as faixas do disco ao apresentar e ao buscar o seu estado de libertação. Além disso há canções que acabam se tornando descartáveis no projeto, e que não representam sequer alguma diferença ou melhoria ao projeto como um todo. “Curled Up Like A Snake” e “Deep Actions” são umas das melhores de todo o projeto – essa última trazendo a melhor parceria do projeto, onde a fusão de incríveis mulheres foi fundamental para representar todo o conceito da canção. Mas perdem apenas para “Nirvana” – faixa final – onde se vê com facilidade o crescimento no lirismo por parte da vocalista. Outro defeito que acaba prejudicando a leitura do projeto é o toque repetitivo de algumas palavras ao longo das tracks, algo que é perceptível, mas que talvez passe despercebido por alguns. O álbum como um todo é um mar de criatividade tanto quanto conceitual, podendo abrir brechas para várias explorações possíveis por parte da cantora para evitar tais repetições. O visual é algo bem polido e bonito, não deixa a desejar, pois entrega totalmente o que é proposto. Com esse novo trabalho, Asha não apenas trouxe algo diferente para sua história, trouxe algo inusitado e isso com certeza ficará marcado em sua discografia. São trabalhos muito bons que apenas poderiam ter sido explorados com maior profundidade, mas que entrega composições boas que agradam os ouvintes dispostos a ouvir suas aventuras durante seu despertar espiritual.

Rolling Stone

81

Asha lança seu terceiro álbum de estúdio e mostra que nunca é tarde para arriscar. “Kundalliní” tem um conceito forte e interessante, tem inspirações claras em trabalhos já lançados no Famous, mas ainda assim, é único e criativo no que se propõe. Asha nos apresentou um pouco da cultura asiática em relação ao sexo, o que é algo inovador, mas para os mais leigos, pode parecer confuso. “Kundalliní” é certeiro em suas composições, aqui não há letras grandes ou super trabalhadas, mas que conseguem dar conta do recado, mesmo com versos pequenos, Asha prova que tamanho não é problema quando se tem conteúdo. Um erro evidente é a ordem das faixas, principalmente em “Nirvana” (faixa que finaliza o álbum), que é apresentada por Asha, como um prologo de “Curled Up Like a Snake”, mas a desorganização da tracklist a joga para o fim da mesma, quando deveria ser a antecessora. As melhores faixas são “Epiphany” e “Cosmic Lover”, que são potenciais singles, já que ambas possuem grande apelo fonográfico. O álbum também acerta em seus instrumentais, que são fortes e instigantes, mas podem parecer repetitivos depois de um tempo, a escolha de reduzir o álbum em apenas 9 faixas foi inteligente, visto que, com mais faixas, o álbum poderia se tornar cansativo. O visual também é bonito, e passa toda a ideia de sensualidade lhe empregado, com imagens explicitas, a ideia de “quebrar tabus” fica ainda mais evidente. Apesar de inteligente, o encarte poderia ser um pouco melhor, mais inovador, já que tem grande potencial. Alguns pequenos erros podem servir como aprendizado para Asha em um futuro próximo, mas nada que lhe cause dor de cabeça, já que são bastante específicos. Asha se mostra uma artista preparada, com lançamentos acima da média a cada ano, e não é diferente com “Kundalliní”.

AllMusic

93

Após o lançamento de colaborações de sucesso e do single \\\"Deep Actions\\\", Asha finalmente liberou o sucessor do tão aclamado \\\"No Euphemism\\\". \\\"KUNDALLINI\\\" tem uma temática complexa e totalmente original, que se propõe a desmistificar o sexo, e ir além do desejo carnal e da procriação. É um tema que foi muito bem explorado durante todo o álbum e que em adição com sua sonoridade (quase) totalmente baseada em ritmos indianos, fez todo o sentido. Em sua composição, são usadas muitas referências e expressões que deixam o tema não tão explícito, o que no caso de um álbum que já tem uma mensagem direta em sua descrição, é um ponto interessante. De cara, entendemos o porquê \\\"Deep Actions\\\" foi escolhida para ser o carro-chefe do trabalho, a faixa é intensa e o uso das metáforas em versos como o de Hurrance Evans fazem a canção ser considerada uma das melhores do álbum e do ano. Podemos destacar também \\\"Queen Of The World\\\" e \\\"Show My Body As I Like\\\" como destaques, sendo a primeira uma música muito criativa que tem como inspiração uma história real, o que a torna mais especial. Por ser um álbum curto, algo perceptível foi os instrumentais das faixas \\\"Cosmic Lover\\\" e \\\"Nirvana\\\", uma parceria impecável com Kaleb onde a sonoridade não segue a linearidade indiana das outras, então a cantora pecou em não seguir com instrumentais coesos e de acordo com a maioria como o de \\\"Curled Up Like A Snake\\\". O visual é extremamente bem polido e a escolha de cores trouxe uma sensação muito boa ao folhear o encarte, o uso das cobras em todas as páginas fazem jus ao conceito e foram muito bem usadas. De fato, esse álbum será um dos mais aclamados do ano e um grande concorrente em próximas premiações, esperamos que Asha e outros artistas consigam trazer mais trabalhos com tamanha excelência no futuro.

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