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STILL SEXY & SAD - LUCX
76

The Guardian

69

LUCX nos apresenta seu segundo Mini Álbum intitulado “still sexy and sad”. Contando com uma abordagem mais dispersiva, o projeto não possui uma linearidade que consiga unir todas as facetas aqui encontradas; de modo geral o conjunto da obra não funciona bem, em contrapartida todas as canções possuem um protagonismo individual em seus respectivos momentos. Isso reflete uma característica perigosa, que mesmo tendo alguns pontos positivos pode afetar a coesão do todo. Em suma, as canções são mais espontâneas e “noturnas” representam uma vibe mais despojada, em alguns momentos com maior ostentação, em outros com uma reflexão de si mesmo e das situações que o rodeiam com uma visão mais paralela, retratando as próprias experiências como espectador; quase como um jogo em 3ª pessoa. O lirismo é interessante, mesmo que não tenha nos agradado em sua totalidade, possivelmente um reflexo da diversidade do projeto em percorrer o genérico e o mais elaborado. Como supracitado, a maior parte das canções soam promissoras, mas a que obteve seu merecido destaque é “slave to the dance floor” na qual ele se insere de uma forma mais enraizada e consegue mostrar sua distinta força em um gênero que rotineiramente tende ao genérico. A produção do álbum é diversa, tendo Kpop como base, mas ainda com elementos Dance e Hip Hop, que funcionam em grande parte do tempo, mas parecem destoante em outro, a adição do beatdrop na primeira canção difere totalmente da segunda, onde não há; logo em seguida ele apresenta outra canção com esse recurso e depois ele some totalmente. Talvez se as faixas fossem melhor organizadas essa sensação não tivesse sido tão proeminente. Não há visuais a serem avaliados, devido ao formato digital do mini álbum, porém os banners foram bem elaborados, com uma sincronia de cores interessante que destaca as cores quentes em detrimento das mais frias. Uma ótima escolha. No geral é um projeto que segue um território plano, não há altos ou baixos tão significativos na obra como um todo, mas seria de grande interessante que em suas próximas obras LUCX pudesse ser mais incisivo, já que o contexto que fomos inseridos aqui é bem morno; acreditamos em seu potencial e em sua perspicácia como um dos maiores de seu gênero, esperamos que em seu próximo álbum ele nos surpreenda.

Billboard

79

Em seu mini projeto, LUCX flutua em composições e instrumentais envolventes através do “still sexy & sad”. O projeto é iniciado com a sua parceria com Jackie, onde “givin’ up my past” é uma letra intensa, que apesar de que a intensidade poderia ser um pouco maior, é uma boa faixa e uma boa intro para o projeto. Em seguida, temos “slave to the dance floor”, uma faixa incrível para as pistas de dança onde o cantor se demonstra apaixonado pelo dance e sendo a faixa mais comercial, junto com ‘Feelin Xtra’, onde a gíria usada flui bem e o adicional de Zoe como artista brasileira dá um tom especial. As adições dos remixes são desnecessárias, porém sonoramente, está dentro do proposto. Seu visual é um pouco diferenciado, mas não tão elaborado, sendo simples e bonito ao mesmo tempo; porém por ser um mini álbum, está bem acima do aceitável. O projeto tem composições distintas e não dá pra saber qual o caminho que o cantor vai seguir em um projeto completo, mas qualquer uma delas pode se tornar um grande acerto.

Variety

77

Retornando ao mundo da música, LUCX lança uma amostra do seu novo álbum de estúdio nos dando um pouco de sua nova era antecipadamente. O novo mini-album do artista se mostra interessante em sua premissa e ao misturar letras tristes com batidas dançantes o artista cria um contraste muito interessante para o trabalho, onde mesmo é um mix, falando desde festejar em \\\"feelin\\\' xtra\\\" até mesmo sobre jornadas pessoais em \\\"givin\\\' up on my past\\\" vemos lados de LUCX bastante diversos deixando assim dúvidas e incertezas sobre seu futuro álbum de estúdio, o ponto forte do EP se dá em \\\"sexy but sad part. 2\\\"; a continuação do hit com Dylan Mellet cumpriu seu papel dando um toque especial ao trabalho. Visualmente apesar de ser apenas digital, o trabalho é bonito e não peca em nada, casando perfeitamente com a sua premissa. LUCX nos deixa ansioso para seu novo álbum de estúdio e se continuar nesse rumo, teremos um bom álbum em nossas mãos.

DIY Magazine

79

still sexy & sad, segundo mini álbum de LUCX chega até nós como uma prévia de seu próximo disco de inéditas e nos deixa bem animados com o que pode estar por vir por aí. Se tratando de um álbum exclusivamente digital, o método de avaliação se torna um pouco diferente, é compreensível a escolha do artista em não inserir um encarte propriamente dito no trabalho, mas ainda assim o visual se sai como um grande destaque quando analisamos o projeto como um todo. Com apensa 5 faixas, uma delas sendo a versão 8-BIT de seu hit single \\\"sexy but sad\\\" com participação de Dylan Mellet, liricamente o álbum cumpre o que é proposto em seu conceito e há uma sensação de estar \\\"dançando com seus problemas\\\" enquanto ouvimos a obra. O disco abre com uma parceria com a cantora Jackie, e os dois artistas se dão muito bem nesta canção, ambos consegue se mostrar eficientes e nos fazem acreditar no que cantam. Logo em seguida temos o single promocional do mini álbum, slave to the dance floor, que facilmente se destaca por ser a faixa mais comercial do trabalho tanto em seu instrumental quanto em sua letra, mas nem por ser comercial deixa de ser uma boa canção, é leve, divertida e bem construída liricamente. Então chegamos em sexy but sad pt. 2, que é de longe a melhor canção do registro, tendo de maneira notável a melhor lírica entre todas as 5 faixas do mini álbum. Para finalizar temos mais 2 faixas já bem conhecidas pelo público, mas que em comparação com as outras deste mini álbum acabam sendo ofuscadas, liricamente as duas últimas canções (feelin\\\' xtra e a versão 8-BIT de sex but sad) são boas e ainda assim conversam bem com o conceito do álbum, mas acabam deixando a desejar em comparação com faixas anteriores, que se mostram mais bem trabalhadas liricamente. De modo geral, LUCX agrada muito durante todo o registro e consegue fazer o que é proposto conceitualmente e assim nos deixa curiosos com o que pode estar chegando em seu próximo disco, esperamos que ele mantenha a qualidade lírica de faixas como: slave to the dance floor e sexy but sad pt. 2, e ao mesmo tempo se mantenha dançante e leve mesmo quando fala de assuntos tristes.

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