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The Good, The Bad and The Good-Hearted Father - Profound
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deep confessions - Stelar
85

The Guardian

89

“Deep Confessions” é o título do primeiro álbum, Pós-Reset, da cantora Stelar. O compilado de faixas foi dividido em dois atos, o primeiro abordando situações intrínsecas a cantora e o segundo sobre temáticas críticas voltadas a indústria fonográfica como o lado negativo da fama. Liricamente, o material apresentado possui grande conteúdo relacionado a situações pessoais voltadas as percepções da artista sobre a depressão e a solidão em um mundo insistentemente mutável, assim como, na segunda parte do disco, ela aborda sobre as dificuldades de se viver em um ambiente tão obscuro quanto os holofotes. Menção honrosa para as letras de “Alone and Lost” e “Under My Skin” que expressaram perfeitamente os pontos centrais do álbum. Melodicamente, Stelar transmite seus anseios e seus sentimentos em arranjos Alternative/R&B com produções bem executadas e coesas que podem facilmente adentrar em nossos ouvidos e nos conectar com a letra. O encarte foi bem trabalhado, com diversas modulações e camadas de cor que remetem exatamente ao conceito exposto nas páginas, como a iluminação em vermelho na página da canção “Dancing With The Devil”. De modo geral, a artista foi virtuosa em sua intenção de expor temáticas que condizem com sua vivência e nos presenteou com uma obra concisa que relaciona os “problemas internos e os externos”.

Spin

87

“deep confessions” é um produto da cultura pop da melhor qualidade e mostra uma Stelar mais madura e devidamente preparada para rumar novos caminhos e experimentar dentro da música. Stelar lançou “dancing with the devil” como o carro chefe do álbum, é um poderoso hino onde ela fala sobre depressão e que qualquer coisa de fato pode te afetar e te abalar e isso faz com que você dance... “words can hurt” é forte candidata a ser um dos grandes sucessos do ano nas rádios mundo afora. É esse o ponto forte do álbum e um motivo que faz qualquer músico se orgulhar: quando a canção se torna reconfortante e a mensagem pode ser um alívio para muitas pessoas. O Encarte do álbum tem a artista com um visual incrível e muito bonito. Esperamos que a Stelar nunca perca a esperança e como ela mesma diz: dias melhores sempre vão vir. Muita gente não esperava, mas Stelar lançou um ótimo trabalho, com muitas coisas positivas e que podem ajudar pessoas por ai, um trabalho que nos mostra verdade e o caminho que a cantora quer seguir, talvez por isso seja um álbum tão pessoal, para mostrar quem ela é de verdade e pode ser ainda mais. Que venham seus próximos discos.

Billboard

79

Stelar canta sobre seus sentimentos e problemas pessoais em “deep confessions”. Stelar não decepciona tanto assim em seu debut pós reset, porém não iremos deixa passar os erros mesmo cometendo pequenas balbúrdias. O álbum foi totalmente composto e produzido pela mesma, porém notamos erros de abreviações que não podemos deixar passar, entre outras coisas, podemos dizer que o álbum é dividido em duas partes, sendo uma delas completamente íntima, e a segunda falando sua indignação sobre sociedade atual. Visualmente falando, o álbum é agradável, com shoots bonitos e super íntimos, porém a duas ou três partes do visual que não deveriam estar ali, por não combinar muito com o conceito proposto do álbum. Stelar trouxe um bom álbum, no entanto a cantora não soube aproveitar muito esse material, esperamos que da próxima vez ela explore muito mais, e concerte os pequenos erros cometidos.

Variety

88

Cantando sobre seus sentimentos e com muita militância, Stelar não decepciona em seu debut pós reset. Totalmente composto e produzido por ela, \"deep confessions\" é dividido em duas partes, sendo a primeira completamente pessoal, contendo \"Version of Me\" uma das melhores faixas de todo o disco e a segunda expondo sua indignação à sociedade atual. Com esse álbum, a cantora mostra seu potencial não só vocal, mas também como compositora, prova disso é o single \"together\", uma música de esperança em meio a tanta tristeza e desespero vividos no dia da sua composição. Visualmente o álbum é agradável, com fotos bonitas e carregadas de sensibilidade, sua edição mesmo sem uma paleta de cor definida, também é bonita e bem feita. Stelar se coloca na indústria de forma grandiosa e nos deixa animados e curiosos para acompanhar seus próximos passos. Destaque também para a faixa final do álbum \"better days\".

The New York Times

86

Definido pela própria cantora como o álbum mais pessoal da sua carreira, \"deep confessions\" aborda temáticas como depressão, bipolaridade e ao mesmo tempo expõe todos os problemas que estão presentes dentro da nossa sociedade e como podemos mudar. O disco é definido em dois principais atos. No primeiro temos melodias melancólicas e pessoais, vendo a sensibilidade da cantora em canções como \"Dancing With The Devil\" que trata sobre depressão e a fragilidade de uma pessoa com essa condição. No segundo ato as canções se tornam mais críticas e políticas, e talvez tenhamos o ápice do álbum. Há uma grande presença de letras que criticam a mídia e as gravadoras pela forma que tratam os seus artistas, os considerando \"robôs\" sem sentimentos. Além disso Stelar também passa mensagens de esperança, união e luta, cantando que mesmo em situações ruins, devemos lutar pelos nossos direitos e nossas vidas. Quanto ao visual, a cantora entrega algo simples, mas muito belo e agradável aos olhos, com fotografias e edições que fazem jus ao lado pessoal do disco. Stelar é uma cantora que ainda vamos ver brilhar muito em futuras premiações e \"deep confessions\" é a prova disso. Melhores Faixas: Dancing With The Devil, Together e Better Days. Composição: 85/100 | Visual: 90/100 | Conceito: 82/100 | Criatividade: 85/100

The Telegraph

84

Mostrando sua evolução desde \'Delirious\', Stelar lança o conceituado \'deep confessions\', dando uma olhada no prefácio do disco, vemos grande ênfase no conceito dele sobre desviar de problemas da sociedade, enfrentá-los, ser feminista e até mesmo trata de relacionamentos. Sua capa no estilo old vintage é tudo que precisamos num álbum deste conceito, desde as letras em alto relevo para a pose e fotografia da artista. Stelar não pecou em coesão ao divulgar \'Deep Confessions: Intro\', que trouxe um tom de melancolia e até mesmo psicodélico do álbum, ao seguir o faixa por faixa podemos sentir a vontade de Stelar de se expressar neste disco. Suas letras embora sejam 80% são relativamente ligadas ao conceito de \'ah, não tô nem aí\', Stelar poupou grandes escritores em seu disco pois, ela que deve contar sua história. Dividir um álbum em dois se tornou uma maneira de se expressar mais, a artista faz um zigue-e-zague no disco e vira ele de ponta a cabeça com dois atos. Embora isso seja arriscado, Stelar pousou corretamente. O que me faz acreditar que este é um dos grandes escolhidos e cotados para o Álbum do Ano da Recording Academy. Stelar não pecou em composições, não pecou em visuais e trouxe um grande conceito nas linhas de Deep Confessions. Melhores faixas: Fame, Intro e Better Days. Destaque para \'Everything Was Flowers\'.

Tiny MixTapes

80

“deep confessions” é o debut álbum pós-reset de Stelar, aonde a mesma promete nos mostrar e nos contar sobre os seus problemas pessoais e internos, e até mesmo os problemas da sociedade. dividido em dois atos bem coesos entre si, Stelar cumpre a sua missão, mesmo cometendo pequenas gafes que possam atrapalhar a experiência de algumas pessoas ao ouvir o disco, como alguns erros na hora de traduzir as canções do inglês para o português e a abreviação das palavras. ainda assim, o disco possui um visual bem limpo e simples, deixando-o muito agradável, junto com sua linda capa. O álbum tem composições boas, mas que soam mornas de vez em quando, tendo a capacidade de ir além, e acabam parando por ali. As melhores faixas são “dancing with the devil”, “better days” e a poderosa “everything was flowers”, que consideramos a melhor do álbum. “deep confessions” é profundo, obscuro, e se mostra importante, tanto para a carreira de stelar, quanto para a atual indústria fonográfica, apresentando todo o potencial da artista e nos deixando ansiosos para ver o que virá pela frente, e pela evolução da mesma. Stelar, você tem o mundo em suas mãos. Não tenha medo de explorá-lo. Ele já é seu.

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