Vagaries - Kaleb Woodbane

The New York Times
Em seu disco de retorno, Kaleb mais uma vez surpreende todos com o seu incrível talento artístico. \"Vagaries\" conta a história de uma pessoa ferida por amor em onze belíssimas faixas, e em alguns momentos do disco nos indagamos se o artista está meramente cantando sobre essas temáticas ou realmente as vivenciou. Não temos um conceito claramente definido neste álbum, mas a falta de um não o deixa de forma alguma ruim ou incoeso. As composições estão muito bem elaboradas e maduras, transmitindo perfeitamente os sentimentos emotivos que o cantor tinha a intenção de passar. No geral, liricamente temos um disco depressivo e intenso, em que acompanhamos todas as incertezas e medos do personagem sobre o amor. Os elementos escolhidos pelo cantor na construção do visual de \"Vagaries\" refletem bem isso, onde temos a forte presença de tons monocromáticos e desenhos feitos a lápis. Kaleb não pecou em nenhum ponto com esse disco, que só fortalece mais a discografia sem falhas do artista. Melhores Faixas: Loved, Down e Heroin. Composição: 100/100 | Visual: 100/100 | Conceito: 90/100 | Criatividade: 100/100

Pitchfork
Vagaries é um novo capítulo na vida de Kaleb, tão intenso e poderoso quanto os seus antecessores, se antes existia a dúvida de que Kaleb é um dos maiores artistas do Famou$, essa dúvida acaba de ser quebrada. Vagaries é um álbum muito intenso e pessoal, cheio de canções sobre amores que foram perdidos ou que não deram certo, esse álbum também tem um senso de nostalgia muito forte, com faixas que vão e voltam no passado e no presente da pessoa que as apresenta, a construção desse álbum é poderosa, mesmo se a intenção do artista não foi ter um conceito específico ele ainda consegue deixar o álbum coeso. Nós podemos ver que esse álbum não vai ser um enorme sucesso como os outros de Kaleb, mas esse definitivamente é o melhor do artista, com instrumentais, visual e composições cruas e muito bem construídas, Kaleb extrai o seu melhor e põe sua alma em Vagaries. Deixo destaque pras faixas Down, This City e Heroin, que são de longe as mais bem feitas do álbum.

Variety
Após um tempo fora da mídia, Kaleb retorna a indústria com seu terceiro álbum de estúdio e mostra porque é um dos maiores nomes masculinos do jogo, ensinando a qualquer novato como se manter estável mesmo com tanto tempo de carreira. Diferente dos discos anteriores, Vagaries não parece ter um conceito definido e o que poderia ser um problema é feito com verdadeira maestria tornando-o um disco coeso e coerente, suas letras possuem grande carga emocional e são liricamente intensas, como se já não estivesse bom o suficiente, o disco fica ainda melhor quando se junta aos instrumentais cuidadosamente escolhidos. Kaleb mostra também sua força como produtor nos entregando um design impecável e apaixonante. Heroin é a minha favorita, mas destaque também para Vagaries, Down e Turn.

Tiny MixTapes
“Vagaries” tem a (incrível) capacidade de ser dois extremos ao mesmo tempo. Enquanto ele é delicado, é capaz de te atingir como uma bala no peito. É muito triste, mas ao mesmo tempo, traz aquela nostalgia boa de lembrar do passado e aceitá-lo, e conviver com o mesmo. Quando Kaleb parece sorrir, ele não apenas sorri, ele brilha tão forte que é possível enxergar mesmo com os olhos fechados. Quando Kaleb chora, ele derrama a si mesmo no chão e desaba de uma forma nunca vista antes. Eu só posso descrever “Vagaries” de uma única forma: intenso. O álbum é lindo a todo momento, é uma daquelas obras em que apenas fechar os olhos e sentir esse furacão de sentimentos é o suficiente. Composições incríveis e inspiradoras, story-telling coeso e instrumentais poderosos. Precisamos falar sobre “Thinkin’ About You”, “This City” e “Down”, as melhores faixas do álbum para nós. Soam extremamente poderosas e carregadas de uma memória sentimental gigante. Kaleb, nosso sincero muito obrigado por “Vagaries”.

Spin
Kaleb está de volta com mais um disco grandioso e com um visual sempre muito bem trabalhado, sem surpreender nesse quesito. Depois de muitas críticas por se apegar a conceitos de jornal em seu encarte, o artista parece ter deixado de lado essa ideia no seu novo album \"Vagaries\". Explorando o B&W em seu encarte, cores que o artista ja tem muita afinidade nos seus trabalhos anteriores, mas nesse disco, especialmente, não me parece semelhante visualmente ao antecessor mesmo com sua coloração parecida. Entregue sem muita conversa, direto ao ponto,, não se sabe a ideia central do disco por não esboçar algo que possa trazer de conhecimento o que Kaleb quis retratar, mas diante os ocorridos na carreira do artista, as letras parecem retratar um certo posicionamento sentimental do mesmo nas letras, o que posso estar errado sobre (?), mas como um grande observador da industria é o que me deixou livre pra interpretar. Ou pode ser que Kaleb apenas tenha passado por alguns perrengues na sua vida pessoal que se distancie dessa táctica. As composições estão bem escritas, que além do visual também é algo que o artista não deixa decepcionar, destaque para Rocket Love e Heroin como as melhores liricamente.