The Darkness Felt In My Heart - Anna Fraser

Rolling Stone
Após um ano de ascensão em sua estreia na indústria, a até então novata, Anna Fraser, lança “The Darkness Felt In My Heart” seu primeiro álbum de estúdio, que mesmo com uma estreia precoce, firmou Anna como um dos principais nomes do rock atual. “The Darkness Felt In My Heart” é um bom álbum, com composições ótimas, não há o que negar do conteúdo lírico. Aqui vemos uma grande preocupação em todas as faixas, todas são muito bem escritas e estruturadas, nada é muito ou pouco, tudo em uma quantidade perfeita. As melhores faixas estão localizadas na segunda metade do produto, a partir de “Devilish Dawn”, colaboração com Bronx. É difícil selecionar uma faixa que se destaque nessa parte, tendo em vista o alto nível de qualidade das músicas aqui. Apesar disso, a outra parte não fica muito atrás, tendo canções como “Diamonds, hearts, spades” em destaque, esse é um exemplo de uma música criativa, que brinca bem com referências. Apesar do alto nível do conteúdo lírico, o conjunto pode parecer um pouco genérico, isso não é totalmente um erro, visto que Anna soube comandar com maestria todas as faixas, não há uma única que possamos chamar de ruim. Mas apesar disto, o medo de arriscar é evidente, Anna seguiu a linha mais fácil de acertar, e isso não tem nada de errado, mas talvez adentrar a um novo terreno poderia causar uma boa impressão, já em seu primeiro álbum. O fator deste ser o primeiro álbum de Anna também ameniza o “genérico” de seu conteúdo lírico, já que artistas estreantes não possuem o mesmo peso de cobrança a inovações. A sonoridade também é um grande acerto, Anna já estreou em um mercado muito concorrido que é o do rock, e logo de cara já conquistou uma grande parcela de fãs, e para sua alegria, além de sucesso, também conseguiu um nível de qualidade incrível para um artista rock. Os instrumentais são inteligentes, ao mesmo tempo que Anna introduz o rock, também usa outros artifícios de outros gêneros para conquistar uma maior parcela de público, adentrando por exemplo ao country, pop e alternative. A artista acertou em usar vários gêneros, se mostrando versátil e preparada para quaisquer novos desafios. O visual é com certeza o maior ponto do álbum, não é somente um álbum lindo para uma artista estreante na indústria, mas também servirá de inspiração a outros artistas futuros e veteranos também. Produzido por Outtathisworld, “The Darkness Felt In My Heart” não tem medo de arriscar em seu encarte, é original, não segue padrões ou tendências, ele é a sua própria tendência. As cores também são muito lindas, o que mais incomoda é a transição do vermelho para o laranja, talvez o total vermelho seria melhor, mas ainda assim é um grande visual e isto não passa de uma observação, a cor laranjada não interfere na imersão. No geral, Anna Fraser debuta com um álbum bom, sonoramente agradável, e muito bonito, tudo que qualquer artista desejaria para sua carreira, principalmente estreantes. O que falta é arriscar, mas isso ainda é aceitável aqui, se espera que em próximos lançamentos Anna Fraser volte a surpreender.

AllMusic
Anna Fraser debutou na indústria com singles rock aclamados e premiados que causaram uma expectativa pelo seu primeiro álbum de estúdio que viria a seguir. Com assuntos considerados pesados pra maioria, Anna consegue levar a história de seu passado em uma linha reta à liberdade no que pode ser considerado o melhor debut álbum dos últimos tempos. Ela se prova uma compositora de excelência em músicas como \\\"Country Of Doom\\\", \\\"Call The Shots\\\" e \\\"Diamonds, Hearts, Spades, Clubs\\\", as melhores do projeto onde o uso das referências é feita com muita coesão, além disso, mostra uma maneira esperta e madura de se cantar sobre assuntos pessoais deixando mistério a sobre quem é o principal alvo das canções. Músicas como \\\"Abusive\\\" e \\\"The Pain Of Losing You\\\" não tem muito destaque no álbum apesar de serem coerentes com a narrativa, mas a estrutura e instrumentais deixam a desejar, a cantora deveria ter compactado esses assuntos em outras músicas que se assemelham do tema delas para evitar uma repetição desnecessária. Já em seu visual, Anna teve a brilhante ideia de fazer um encarte com cores indo do vermelho ao amarelo como o nascer do sol, representando a liberdade após tirar todo o peso dos assuntos representados no decorrer do álbum, o que faz todo o sentido e foi feito de uma forma suave e prazerosa. Anna Fraser sem dúvidas faz parte de uma geração que elevou o nível do que pode ser considerado um debut album de impacto e marcou seu nome na indústria, o que nos deixa excitado para ver o que a cantora irá trazer nos próximos trabalhos.

The Line Of Best Fit
Em “The Darkness Felt In My Heart”, Anna Fraser nos apresenta seu primeiro álbum de estúdio e nos leva numa jornada, a fim de conhecer a escuridão que mora acerca de suas dores, e que ronda o seu dia a dia constantemente. Com composições interessantes e, em sua maior parte, coesas, Fraser apresenta ter um grande talento quanto a capacidade de expressar os seus sentimentos através da música. Canções como “Darling” demonstram a sua angústia e o seu desejo de resolver os relacionamentos tóxicos que a corroem viva, e outras como “Diamonds, hears, spades, clubs” nos trazem um sabor extremamente nostálgico e melancólico, sendo essa a melhor faixa do álbum em nossa opinião. Anna consegue permear essa qualidade lírica na maior parte do trabalho, mas, quanto mais caminhávamos ao longo de sua jornada, acabávamos por perceber um certo desgaste. Nenhuma canção pode ser chamada de ruim, pelo contrário, todas são no mínimo satisfatórias, mas tanta intensidade e tantos assuntos e sentimentos a abordar podem sim causar cansaço aos ouvidos mais críticos ou pensantes. Talvez com uma ou duas faixas a menos, essa percepção não existiria, mas mesmo que presente, não estraga a beleza que o trabalho apresenta. As metáforas usadas nas letras são inteligentes, a mistura de calmaria e revolta contrastam entre si e as colaborações com grandes nomes do rap acrescentam muita potência ao álbum. O conceito, ainda que escondido nas entrelinhas, não se torna apenas uma base qualquer para que a artista componha em cima, mas se relaciona de forma bem-sucedida com o lirismo e o visual do álbum. Este que flutua entre o vermelho e o amarelo delicadamente, quase que imperceptível, mas abrange e expõe uma beleza indubitável. Por fim, “The Darkness Felt In My Heart” é o nascer de uma artista abençoada com o dom de expor sua raiva, sua tristeza e sua escuridão em arte. Fraser tem um longo caminho para trilhar, mas já é possível dizer que este foi um ótimo começo

Billboard
Se jogando no mundo do rock alternativo, Anna Fraser aposta pelo seu lado mais emotivo em “The Darkness Felt in My Heart”, seu álbum de estreia. Começando pelo o seu conceito inicial, Anna fala sobre seus sentimentos como um todo da forma mais intensa possível e isso fica visível diante as composições do seu álbum. Todavia, como maioria dos álbuns, temos pontos altos e pontos baixos na parte de composição: podemos ver boas composições como “Darling”, “The Pain Of Losing You”, “Flying Ray”, “Waves of the Sea”, “Mataphors Of My Life” e “Diamonds, Hearts, Spades, Clubs”. Mas por outro lado, temos “Abusive” que mesmo abordando um tema forte, tem uma profundidade rasa e “Call The Shots” não parece se conectar com todo o sentimentalismo envolvido durante as outras faixas do álbum e acaba se perdendo dentro do álbum. As metáforas em “Country of Doom” e “Diamonds...” são bem utilizadas e é um ponto positivo. Seu problema maior aqui nesse álbum é a sequência clichê da tracklist, onde a falta de títulos originais deixam o trabalho com um ar mais “morno” do que ele é realmente é; Anna trouxe um bom álbum, mas que poderia ter se empenhado nesse quesito. Seu visual é criado em forma de um degradê muito bem trabalhado e o visual é um ponto fortíssimo no geral. Em um todo, Anna apresentou um álbum onde podemos ver sua dor durante as composições, transmitir aquilo que você canta é muito importante. Entre mais acertos do que erros, Anna Fraser tem um grande caminho pela frente para modificar os pequenos erros cometidos nesse álbum e se tornar uma grande artista.

The Guardian
Anna Fraser obteve destaque desde o seu primeiro single, adentrando de uma forma sentimental e voraz o gênero Rock. Em seu primeiro lançamento “The Darkness Felt In My Heart”, ela se propõe a falar sobre diversas temáticas, ligadas ao seu passado, assim como traz à tona suas percepções pessoais acerca de cada momento. O conceito do álbum segue uma proposta linear, mesmo que fuja dessa percepção em alguns momentos. Liricamente, Anna Fraser consegue ser perspicaz e inteligente, ao usar recursos metafóricos e linguísticos para conseguir expressar de diversas formas de sentimentos e situações. Ela é uma grande compositora e sabe que pode utilizar disso para crescer cada vez mais em sua arte. Um ponto que não poderíamos deixar de citar, mas é um conselho, grande parte dos títulos das canções são um tanto “genéricos”, entre duas grandes aspas, são muito pouco chamativos ou pouco elaborados, um exemplo claro, “The Pain Of Losing You” é pouco convidativa se observarmos o título, “Diamonds, Hearts, Spades, Clubs”, totalmente o oposto, é original, quase que nos obriga a entender o que se passa por trás desse título; esperamos que a cantora encare isso como um conselho a ser tomado em futuros projetos, o título é a porta de entrada, nesse caso a porta de entrada para canções incríveis, então elaborar algo mais criativo e chamativo é essencial para eu o ouvinte seja atraído. A produção melódica é diversificada, se observarmos que há vários tipos de rock, desde o metal, ao rock mais contemporâneo e com uma pegada mais jovial, “Old Friend” nos foi uma grande surpresa em questão de sonoridade, ela nos cativou em conseguir unir dois gêneros como se praticamente eles fossem um só, há pouca linearidade no sentido de que faixas mais melancólicas estão no meio de outras mais agressivas. A melhor canção foi a já citada “Diamonds, Hearts, Spades, Clubs”, assim como “Country Of Doom”, ambas foram extremamente virtuosas, conseguiram expressar em cada verso algo único, repleto de referências inteligentes e metáforas bem construídas. A produção visual é bem elaborada, ela segue um pressuposto interessante e criativo em relação a disposição das fotografias e de como as nuances de cor se modificam durante todo o encarte do álbum, porém são pouco relacionadas a todo o contexto abordado no álbum, temos várias temáticas aqui expostas, poderia também haver vários elementos relacionados a elas, mas não há, com exceção dá pagina de “Diamonds, Hearts, Spades, Clubs”. Mediante o exposto, estamos presentes de uma grande potência lírica, assim como vários nomes grandiosos no Rock, Anna Fraser é expressiva, cativante, honesta e empenhada; ela possui seu diferencial como liricista e pode alcançar elevadas posições artísticas em meio a uma indústria tão competitiva.

The Boston Globe
Tentando trazer uma abordagem sincera para os conflitos de sua vida, Anna Fraser estreia o seu primeiro álbum na indústria. A peça aparenta mostrar um lado bastante vulnerável da cantora, ferramenta que pode ser bastante eficaz para envolver o público. O uso do pôr do sol como inspiração para o encarte, fazendo alusão à decadência da artista, foi uma ideia maravilhosa. As cores e a escolha fotográfica desta produção visual são estonteantes, e praticamente não há distrações aqui. Com a sua parcela em The Darkness Felt In My Heart, outtathiworld superou boa parte de suas produções anteriores, que em alguns casos pecavam em finesse. Em seu conteúdo lírico, entendemos que o álbum abre de forma controversa com seu carro-chefe \\\'Country Of Doom\\\'. Durante toda a sua apresentação, esperávamos mais crueza e honestidade da artista, o que fica difícil de ser transmitido tendo uma história como Alice No País Das Maravilhas como cenário. Prosseguindo, finalmente encontramos uma faixa forte e carregada de emoção - \\\'Darling\\\' é simplesmente uma obra-prima. Além dela, \\\'Devilish Dawn\\\', \\\'Mad World\\\' e \\\'Flying Ray\\\' também se destacam, pois conseguem traduzir momentos e sentimentos de Anna Fraser com bastante precisão. O álbum possui pontos baixos como a já citada primeira faixa e também \\\'Diamonds, hearts, spades, clubs\\\' e \\\'Good Friend\\\' , canções que acabam soando deslocadas na tracklist e menos envolventes que as demais. De uma maneira ampla, The Darkness Felt In My Heart foi um risco para a carreira de Anna Fraser. Lançar um disco com essa proposta logo de primeira não é algo simples, mas nesse caso, se mostrou um passo certeiro para a artista. Apesar de necessitar de mais polidez em suas letras e revisão em seu conteúdo, característica bastante comum para qualquer artista iniciante, Anna nos presenteia com uma bela obra, demonstrando grande potencial a atitude. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 82 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 81 PRODUÇÃO LÍRICA: 81 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 86 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 82 *Pontos Positivos: criatividade no conceito do encarte; irreverência para um álbum de estreia. *Pontos Negativos: má divisão do encarte (em alguns pontos, como na primeira página, as canções estão posicionadas de um jeito estranho).

Los Angeles Times
Anna Fraser finalmente entrega o seu álbum debut, intitulado de THE DARKNESS FELT IN MY HEART. O disco de Rock/Alternativo conta com 13 faixas, e contou com a colaboração de artistas como Bronx, Teyana T, Sarah Mai e Oliver Foster. A cantora mostra o quão vulnerável pode ser, música após música os arranjos do disco servem para refletir sobre equilíbrio, esperança e frustrações. Tudo isso de forma implícita, escondido em temas como depressão, vícios e relacionamentos tóxicos. É um disco delicado, que pode causar lágrimas reais. Muitas canções soam angustiantes e desesperadoras, onde a artista pede socorro e ninguém parece prestar atenção. Como em METAPHOR OF MY LIFE, onde a cantora finaliza a faixa com a frase “Só precisamos ajeitas essa bagunça aqui dentro”, onde todos tentam ajudar de forma superficial, mas ninguém está disposto de verdade a dar uma mão. O mesmo sentimento é válido para MY NOT HAPPY ENDING. Sim, tudo isso é doloroso, mas há uma bela catarse contida no disco, o que o torna ainda mais interessante. E ironicamente, a tristeza presente no disco, nada mais é que uma válvula de escape para aqueles que já estão a tempos vivendo na terrível onda de tristeza. THE DARKNESS FELT IN MY HEART se prova uma obra-prima melancólica, onde o ouvinte chora junto na esperança que Anna fique bem, enquanto se autoconsola no decorrer do álbum. No geral, apesar de possuir um clima sombrio, o disco possui momentos bonitos e agradáveis. No entanto, o álbum pode ser demasiadamente repetitivo, e algumas faixas simplesmente não se conectam entre si, como já foi abordado em uma critica anterior. E além do conteúdo lírico ser disperso em alguns momentos, também não temos uma coesão sonora. Com instrumentais que muitas vezes não se complementam. Tudo isso pode causar um desconforto para os ouvintes mais assíduos. E parafraseando uma referência que o disco possui ao conto de “Alice no país das Maravilhas” de Lewis Carrol, assim como o conto o disco também é uma viagem onde nada faz sentido, tudo está errado, tudo é tão triste e ao mesmo tempo belo enquanto estamos de cabeça para baixo, tentando apenas sobreviver. Suas faixas de destaque ficam por conta de METAPHOR OF MY LIFE, a qual já citamos, juntamente com DARLING e ABUSIVE. É incrível como Fraser conseguiu transformar seus receios e magoas em um desabafo público. O que demanda coragem e autoconfiança, pois nunca é tarde para se arrepender, procurar ajuda e começar de novo. Partindo para a estética do álbum, Outtathisworld fez um excelente trabalho visual, o álbum é impactante o suficiente para marcar toda a era. A capa do disco é inconfundível, bem atrelado a imagem da cantora. Entretanto, não podemos deixar de ressaltar que a arte do disco tampouco representa o conteúdo em sua totalidade. O gradiente de cores é bem desenvolvido e pensado para casar-se com o conceito do disco, que ao mesmo tempo que é sombrio, é belo e revelador. Mas até que pontos os shoots mesclam e define o objetivo do disco? Parece que por fim a estética tinha a intenção de ser bela e não coerente ao trabalho. Anna Fraser é um dos maiores nomes que surgiu no ano 4, pode ser um pouco mal interpretada, mas o seu talento é inquestionável. Esperamos que no próximo trabalho, Anna mostre o melhor lado do seu coração e de uma atenção melhor ao conceito da arte (Mais uma vez ressaltamos que a arte é inquestionavelmente bela, mas não achamos que represente o disco), enquanto consiga trabalhar melhor na sua tracklist e ceifar melhor os seus instrumentais.

Variety
Debutando de forma bastante arriscada, Anna Fraser se lança na indústria com seu primeiro disco e surpreende. A novata já vinha causando barulho na mídia desde seu Single \\\"Country of Doom\\\", uma canção obscura e fora da curva que cativou olhares para a artista. Com um trabalho repleto de referências a cultura pop mundial com clássicos como \\\"Alice no País das Maravilhas\\\", a artista reuniu diversas obras literárias dentro de seu disco adaptando-as a sua vida e experiências, contendo letras fortes mas que as vezes podem distorcer um pouco a atenção do ouvinte, onde algumas destoam um pouco da obra apresar de seguirem no tema, como é o caso de \\\"Good Friend\\\" e \\\"Mad World\\\", o disco as vezes soa um pouco repetitivo, mas há também faixas que casam perfeitamente como \\\"Metaphors of Life\\\", que é a melhor faixa do trabalho e \\\"Abusive\\\". Anna mostra uma temática que já era esperada mas ao juntar clássicos transforma o disco em algo que exige bastante atenção; conseguindo se sair bem dentro de tudo que foi proposto, a artista soube trabalhar suas ideias e organizar de forma coerente e bem distribuída o trabalho. Visualmente casando com o tema e bastante coerente ao lúdico da obra, chama atenção aos detalhes e cores escolhidas. É um debut de peso e Anna parece ter acertado e desde o início, entendido seu lado artístico precocemente.

The A.V. Club
O primeiro álbum de Anna Fraser é uma proposta arriscada para quem está começando. O disco possui um tom introspectivo e obscuro por parte do eu lírico, o qual pode assustar quem consome o trabalho, todavia, existe toda uma construção muito bem estruturada para que isso não aconteça. No aspecto lírico o disco beira a excelência, pois por mais que existam algumas letras melhores que outras, todas elas possuem algum tipo de recurso que envolva quem está acompanhando o decorrer dos relatos, sendo o apoio em metáforas o principal deles. Desde Alice no País das Maravilhas em \\\"Country Of Doom\\\", Harry Potter em \\\"The Pain Of Losing You\\\", grandes divas e também acontecimentos em \\\"Call The Shots\\\" e \\\"Devilish Dawn\\\" até um simples baralho em \\\"Diamonds, hearts, spades, clubs\\\", os compositores do disco tiveram um ótimo pensamento ao se apoiarem em elementos contemporâneos e corriqueiros ao escreverem as faixas. Já no viés coesivo o álbum deixa a desejar, em alguns momentos as faixas não possuem ligações fortes entre as faixas anteriores ou posteriores na tracklist, como no caso da transição de \\\"Abusive\\\" para \\\"Diamonds, hearts, spades, clubs\\\" e também em \\\"The Pain Of Losing You\\\" e \\\"Call The Shots\\\" apesar de a todo momento todas elas se conectarem com a ideia geral. No aspecto visual o disco é moderno, impressionante e cativante. Mesmo que o trabalho seja visto como simples por alguns entendedores, a capa é impactante pelo contraste de cores o encarte apresenta imagens bem escolhidas e especificamente a moldura delas serem de câmeras fotográficas até reflete o caráter pessoal do disco, ajudando com o toque mais contemporâneo do trabalho. Além disso, a estética no geral é muito uniforme e bem executada, desde a textura até a escolha das fontes, todas as escolhas pareceram muito minuciosas. Portanto, o primeiro trabalho do tipo vindo da artista não poderia ser uma introdução melhor ao que ela ainda pode apresentar. Abordagem temática: 95 Coesão: 80 Conteúdo lírico: 90 (x2) Conteúdo visual: 100 Média: 91