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EUROPA - Theodore Bellini
91

Billboard

96

Em “EUROPA”, Theodore mostra um talento escondido ao demonstrar maestria em aplicar um conceito difícil de ser elaborado de forma correta e coesa; pois requer estudo de culturas locais e saber aplicar de maneira correra, esse é o ponto de acerto aqui. ‘EUROPA’ fala em 9 músicas, em 9 idiomas diferentes e isso poderia se tornar uma verdadeira bagunça; porém Theodore além de mostrar seu talento lírico e visual, aplica referências nas composições de forma espetacular (cada uma com a sua respectiva referência local). Começando com ‘Intro’, a faixa de introdução do álbum, fala sobre ambição e conquistas durante a carreira, o caminho árduo e como isso lhe afetou como artista e pessoa. Porém, em relação as outras faixas, ‘Intro’ se encontra o pouco deslocada se levar em consideração o conteúdo da faixa, porque boa parte do ‘EUROPA’, se não quase todo o álbum, fala sobre músicas de amor – Intro aqui poderia ser facilmente descartada do álbum e trocada por alguma outra para causar uma coesão geral melhor. “Louvre” e “Clichè”, junto com “Arsênico”, são as melhores faixas do álbum em quesito lírico; com “Clichè” sendo totalmente o ápice lírico do álbum, sendo a melhor faixa do trabalho. O trabalho é seguido por “Dembow”, uma faixa tropical com a participação de Hannah e Alejandro, que dá um sensualidade necessária no álbum e os versos convidados adicionam muito na música. L’Amore e By Chance são boas composições; mas junto com “Intro”, “Turen Der Nacht” é uma das duas faixas que destoam um pouco das outras faixas, por serem de assuntos que dão um pouco de contraste em relação às músicas de amor apresentadas. ‘Modern Aphrodite”, junto com a criação do alter ego Belle, dá uma “energizada” com o power girl que dá um “up” no final do álbum. Em relação ao instrumental, a proposta de Theodore é apresentar músicas que combinem com a sonoridade local, porém uma observação que mesmo que seja o proposito original do artista, deve-se ser observado que o contraste enorme entre os instrumentais de ‘L’Amore’ e “Turen Der Nacht”; mesmo com a ideia de ser um pouco diferente, é algo que não pode ser ignorado facilmente quando funciona como um álbum completo. Seu visual é impecável, bem elaborado e bem organizado, sendo um avanço enorme na carreira do artista em relação ao seu antigo álbum. O grande acerto de Theodore aqui é a facilidade de transmitir emoções durante boa parte das composições do ‘EUROPA’ e isso demonstra seu crescimento como compositor e como artista.

The A.V. Club

91

O diário de viagens de Theodore Bellini é, sem dúvidas, impactante e de uma profundidade enorme. Mostrado como uma viagem ao continente europeu, o disco vai além dos roteiros planejados por empresas de turismo, na verdade o disco também é uma viagem pelas experiências pessoais do cantor. Mesclando o exterior com o interior, o artista entrega um trabalho jamais visto. No aspecto lírico, o trabalho possui letras muito fortes e de narrativas cativantes como em \\\"Louvre\\\" e \\\"Cliché\\\", por último mas nem de longe menos importante, temos \\\"Dembow\\\", uma parceria com Alejandro e Hannah extremamente dançante e de grande potencial para um smash hit. No entanto, também entrega letras que deixam a desejar como \\\"Arsênico\\\" que possui uma série de referências fracas. Já no aspecto coesivo, o CD possui uma série de tangências em sua narrativa, sendo visíveis em \\\"Turen der Nacht\\\" e \\\"Modern Aphrodite\\\", ambas fogem um pouco da linha narrativa até o proposto no momento, \\\"Dembow\\\" também sofre um pouco com isso, mas possui um eixo temático muito mais parecido com o das outras canções. É de uma grande beleza e cuidado, combina muito bem com o que o artista quer passar e se assemelha muito a cartões postais do passado com um tom relativamente atual. Um comentário é a organização do encarte durante o álbum, a quebra das páginas realizada pelos relatos de viagem do artista causam um certo estranhamento, mas nada que estrague a experiência. Além disso, foi notória a dedicação haja vista a construção de vídeos para todas as faixas do disco, os quais possuíram uma edição e cortes bem feitos. Logo, Theodore Bellini apresentou um trabalho capaz de trilhar um grande caminho até as categorias principais das premiações. Abordagem temática: 100 Coesão: 85 Conteúdo lírico: 84 (x2) Conteúdo visual: 100 Média: 91

Variety

93

Com uma proposta nunca vista antes, Theo lança o brilhante \\\"EUROPA\\\", mudando assim todo o rumo de sua carreira. Após anos de lançamentos mornos e comuns, o cantor parece ter aprendido e aguardado até ter o momento certo para lançar este disco; onde o amadurecimento é de Theo é claro e ao longo da toda a obra isso é mostrado de forma explícita, a forma como o cantor usou o velho continente de forma metafórica ao eu-lírico da narrativa é o que o distingue de tantos trabalhos parecidos na indústria. Contando com grandes nomes como Kadu e Marie Vaccari, o cantor acertou diretamente suas parcerias, embora algumas soem estranho a primeira vista, após ouvirmos temos a certeza que a escolha foi certa e funcionou bem, ao ouvirmos \\\"ARSÊNICO\\\", \\\"BY CHANCE\\\" e \\\"L\\\'AMORE\\\" somos transportados para lugares onde Theo não havia explorando ainda de forma tão interessante causando surpresa de forma bastante positiva e marcando assim, a melhor parte do disco. Visualmente a obra não poderia ser melhor elaborada, onde o cenário europeu influencia diretamente dando um ar histórico/cartográfico a obra, sendo um dos mais bem trabalhados e coesos do ano. Theo provou que mesmo após anos de trabalhos medianos, consegue se renovar e surpreender podendo assim servir de inspiração para artistas novatos em formação.

The Boston Globe

81

Em seu mais recente álbum de estúdio, Theodore Bellini toma um novo direcionamento desde o seu Beloved Destination, que dividiu gostos à sua época. EUROPA traz uma abordagem mais delicada, intimista e acolhedora, com um plano de fundo que aproxima o ouvinte do artista. Primeiramente, analisamos a parte lírica do álbum. Destacamos de imediato que a ideia de mesclar tantos idiomas de uma vez só e em uma obra tão breve não é palatável para nós; além disso, outro ponto negativo que nos chama atenção é o excesso de parcerias: há mais colaborações no álbum do que músicas solo, o que dispersa a essência de Theodore nesta obra. Excetuando-se estas questões, observamos que houve um amadurecimento do artista, o que transparece em suas composições - \\\'INTRO\\\', \\\'CLICHÈ\\\', \\\'DEMBOW\\\', \\\'ARSÊNICO\\\' e \\\'BY CHANCE\\\' se destacam nesse sentido, sendo bastante envolventes ao passo que também dialogam com a temática do álbum. As canções tratam do amor, da amizade e da descoberta de novas experiências com muita ternura. Já \\\'LOUVRE\\\' e TÜREN der NACHT\\\' ficam no lado oposto dessa moeda, soando massivas e pouco interessantes em sua maior parte. Quanto à sua produção visual, EUROPA não decepciona. O trabalho de Kaleb e Theodore é excepcional, muito bem editado e executado - apenas ponderamos que talvez diminuir a quantidade de fotografias em algumas páginas traria mais polidez ao material. As entradas do diário do artista são um complemento perfeito para a obra como um todo, nos transportando para os momentos, lugares e sensações com muita sutileza. Apesar das falhas em sua execução, a narrativa de EUROPA não deixa de ser encantadora. Theodore Bellini demonstrou um grande aprimoramento artístico desde o seu último trabalho, entregando um material mais honesto e direto. Esperamos que esta curva se mantenha em ascensão, e que no futuro o artista nos apresente trabalhos cada vez melhores. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 82 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 75 PRODUÇÃO LÍRICA: 82 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 89 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 81

The Line Of Best Fit

90

Com “EUROPA”, Theodore Bellini nos leva para uma verdadeira viagem. Não apenas para determinados locais, mas uma viagem aos seus sentimentos, pensamentos, dores e amores. O artista utiliza dos países, de pontos específicos, locais que o marcaram e suas características para dar uma base às canções, de uma forma muito fluida e sutil. É agradável, repleto de fôlego e sinceridade, numa crueza muito específica de sua pessoalidade. Enquanto ouvimos, nos sentimos numa montanha-russa, onde o eu-lírico nos faz dançar, sentir e refletir sobre situações próximas e identificáveis, onde a arte se estabelece como meio de transporte para uma situação e outra. Nossas faixas favoritas são “CLICHÈ” e “ARSÊNICO”, faixas que soam como um despir do corpo, onde podemos escutar apenas o que a alma, o âmago e o intrínseco do eu-lírico diz. Possuem força e essência, capazes de tirarem o ar de qualquer um. Apesar disso, não há como dizer que existem desfalques notáveis na composição. As canções são bem escritas e bem estruturadas, e até mesmo aquelas que possuem como tema algo mais “comum” na indústria fonográfica estão longe de parecerem genéricas. A criatividade de Belline se expressa na intimidade que o próprio coloca em suas anotações do diário, nos aproximando ainda mais da realidade que vivenciou, numa forma interessante de gerar conexão e identidade com o conteúdo do álbum. Mas o grande determinador da excelência do álbum é o seu visual, totalmente coeso, refinado e harmônico com tudo que o artista se propôs a fazer. Da capa, ao encarte e até aos detalhes em cada track, encaixados com cuidado para que tudo soasse um só. Por fim, “EUROPA” é um passo grandioso e admirável para a carreira de Theodore, que por meio de sua arte e autenticidade mescla gêneros, emoções e razões sem que nada se perca, mas se construa, pouco a pouco, em um dos melhores lançamentos do ano até o momento.

The Guardian

84

Theodore Bellini, um dos nomes em destaque na indústria regressa aos holofotes com mais um álbum como título “EUROPA”. Criado como uma espécie de diário de bordo ou até mesmo um diário pessoal, o cantor conta muito sobre suas trajetórias, não apenas reais, mas também sentimentais, acima de tudo “EUROPA” é uma jornada introspectiva e pessoal que reflete muito acerca de como Theodore encara a vida, seus problemas pessoais, como estar em locais novos também lhe propiciam ou lhe despertaram. O lirismo é bem elaborado, vemos como ele evoluiu em relação ao seu projeto anterior e como ele conseguiu atribuir novas ferramentas nos versos, seja o uso de metáforas, ou referências externas. Cada canção possui um idioma diferente, seja o português, espanhol, Inglês ou italiano; talvez tenha sido uma escolha não muito agradável, porém precisamos pontuar que se não o tivesse feito dessa forma o álbum perderia toda a sua essência, então podemos concluir que houve mais benefícios do que malefícios nessa escolha. Melodicamente o projeto é bem eclético, por se tratar de uma inspiração clara nos diversos países e locais que o artista esteve, há canções alternativas, Hip Hop, Latin, Dance e Rock; para sermos honestos com a nossa visão, não apreciamos álbuns nesse formato, entendemos completamente que a visão proposta é a de realmente ser algo multifacetado e bem diferente um do outro, porém em nossos métodos avaliativos isso pesa, então não há muita coesão melódica nesse sentido. A melhor canção é “Arsenico”, do início ao fim conseguimos sentir o que a letra aborda, os versos são repletos de referências e pura melancolia. Os visuais são MUITO bem elaborados, o fato de incorporar o encarte em páginas de um diário foi uma ideia excelente, ainda mais quando se tem tantos recursos visuais como este, sejam os mapas, as polaroides ou as referências soltas sobre cada localidade, tudo foi metricamente bem planejado. DE modo geral, Theodore Bellini deu um grande passo, algo que ele ainda não tinha mostrado para nós, esse é sem dúvidas um grande álbum para sua discografia e representa um novo patamar que ele conquistou. Aguardamos seus próximos trabalhos.

Los Angeles Times

100

Theodore Bellini, ou simplesmente Theo, retorna ao mercado musical após um longo tempo de viagem. Trazendo em sua bagagem o álbum “EUROPA”, que sem hipérbole alguma é um dos 5 melhores discos já lançados no Famous. E o seu maior problema, é que em apenas 4 minutos de álbum, você percebe que tudo está perfeito... O resto é meramente excepcional, incrível e essencial. O disco conta com 9 faixas, e contou com a participação de artistas como Ella J, Bronx, J.Olly, Hannah, Alejandro, Marie Vaccari, Kadu, Ashford, Gert e Jackie. Esse time inteiro ajudou a consolidar o álbum que vem a ser o melhor disco do ano 4. Conceitualmente, EUROPA”, é uma façanha surpreendente – mais ainda, melhor que isso, ele também exala uma intensidade de sentimento que deixa o ouvinte ansioso para descobrir qual é o próximo destino do cantor, e qual dos 9 idiomas diferentes será a próxima música. O disco se prova melhor do que qualquer programa de marketing de turismo que a União Europeia desenvolver. Não será novidade para ninguém, quando cada faixa deste álbum for tema nacional de cada país citado nesse álbum. Theo demonstra uma incrível habilidade de composição, e quando o álbum se desenvolve, mais profundamente ele se torna fascinante, estimulante e instigante. Do começo ao fim, EUROPA é mais que um diário, é um testemunho de vida do cantor. Ele demonstra o seu poder de contar histórias, e transformar lugares em sentimentos. É como ouvir o coro de uma cantiga espiritual ou ter uma longa conversa com um amigo próximo, cada música é íntima de uma maneira restauradora. Um bálsamo inquestionável para tempos de canções superficiais e genéricas, este álbum anuncia a ascensão do cantor. Bellini, deixa pouco ou nenhum espaço para se visitar na Europa (brincadeiras a parte), o disco transmite uma grande variedade de ideias convincentes. E embora possa exigir atenção aos detalhes para que suas palavras sejam absorvidas, ele transmite um sentimento de graça sem esforço e extravagante enquanto fala de lugares e sensações, e como isso faz parte do nosso inconsciente. Sem mesmo percebemos que lugares, cheiros e imagens podem provocar tantos sentimentos, inspiração e fazer a vida florescer. É difícil escolher qual é a melhor faixa do disco, como dito anteriormente, o disco começa perfeito, e após a primeira faixa tudo se torna sacramente divino. Entretanto, não podemos deixar de mencionar duas faixas em especial, sendo elas “LOUVRE”, que é sem dúvidas uma das melhores canções de amor, que esse humilde editor já ouviu, e a emocional “BY CHANCE”, que é exatamente como cantor descreve, sem palavras. A estética do disco é tão impressionante quando o seu conteúdo lírico. Com shoots incríveis e marcantes, o ouvinte consegue associar cada imagem a música que está ouvindo. EUROPA é uma obra artística em todos os sentidos. A produção que ficou por conta de Kaleb, demonstra as habilidades do artista, atreladas com o grande conceito que Theodore Bellini quis transmitir. Nesse ponto, não temos nenhum concelho para passar ao cantor. Theodore já é um artista nato, e sabe seguir suas intuições e deixar que o destino dite as regras. Enquanto esperemos seus próximos passos, vamos dar mais uma voltar por Europa.

2018 - © FAMOU$