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Beats From Outer Space - Deborah Wilder
87

The Guardian

88

Deborah Wilder lança seu primeiro EP intituldado “Beats From Outer Space” e nos impressiona com sua visão acerca das temáticas abordadas. Com uma narrativa intrigante e literalmente de outro mundo, Deborah nos traz assuntos como o amor, a descoberta pessoal, sobre conflitos consigo mesmo e outros assuntos mais. É notável que a narrativa em que todo o projeto foi imerso é criativa e longe de qualquer outra coisa que tenhamos visto até então no Famous; ela é o suporte essencial para que as temáticas mais comuns aqui expressadas sejam refinadas bem apresentadas, tornando novo e polido algo que seria totalmente genérico. Apreciamos a visão da cantora ao nos apresentar deste modo mas precisamos avisá-la sobre cautela em não tornar a narrativa fantasiosa demais, para que ela não se sobreponha ao que está contido nas canções, além de infantilizar todo o espectro do conceito. O lirismo é versátil, descontraído e interessante, com referências claras ao espaço e a outros aspectos mais característicos a obra nos traz uma versão cada vez mais cinematográfica nas letras, os versos são bem construídos, o mesmo aviso para com o conceito nós reforçamos para com as composições. A produção melódica é coesa em toda a tracklist, com uma base Rock bem mais clássica, as canções podem oscilar entre mais alegres e animadas, assim como também são conclusas em seus pontos mais incisivos. A melhor canção em nossa opinião é “My Personal Intergalactic Battle”, ela nos mostra a essência narrativa do projeto com o que a cantora quer expressar sobre si mesma de uma maneira muito virtuosa. Os visuais são claramente baseados na saga Jornada nas Estrelas, eles são simples e foram feitos justamente como base para a temática, gostamos de como cada canção foi bem referenciada e da estilogravura utilizada, porém gostaríamos que houvesse tido uma melhor organização métrica do posicionamento das letras no encarte, elas nos soam simplesmente como algo que foi colocado ali sem qualquer pretensão, coisa que deveria haver principalmente quandos e tem shoots bem escolhidos. Diante disso, gostamos da primeira percepção que tivemos sobre Deborah Wilder e sua visão artística, acreditamos que ela claramente possui um senso de criatividade em transformar ideias muito usuais em incrivelmente singulares, esperamos que mantenha essa qualidade.

Billboard

92

Depois de um longo período em espera, Deborah finalmente debutou na indústria musical com o EP de estreia chamado “Beats From Outer Space”. É clara a ideia da artista de querer contar uma história através das músicas e isso é mais visível ao entender o seu visual por completo. A cantora começa com a música “Into The Red Vortex”, que apesar de não ser uma das melhores músicas do material, é uma boa introdução ao início de uma história. O melhor em conteúdo lírico vem a seguir nas faixas “Part Of Something Bigger Than Earth”, “The Empress” e “Odyssey”; porém “Claush Of Worlds” em parceria com LASHAE é claramente uma música apaixonada e sensual, tendo o destaque de melhor música do EP. O ponto principal desse trabalho e o que mais chama atenção é a criatividade da cantora em mostrar um tema que não é clichê, dificilmente visto e tão difícil de ser elaborado; onde seu visual é original, coeso e bem feito. Deborah criou um universo onde pode facilmente ser visto como mais do que um simples EP; sua temática abre margem para ser profundamente aproveitado como um álbum ao todo, mas a artista conseguiu construir um pequeno extended play com um tema tão abrangente sem deixar sensação de que estava faltando algo.

Los Angeles Times

85

BEATS FROM OUTER SPACE, é o mais novo Extend Play da cantora Deborah Wilder. O EP conta apenas com 6 faixas, as quais são capazes de levar o ouvinte para os lugares mais distantes do universo em uma viagem intergaláctica. Liricamente, Deborah faz o seu melhor aqui, quando mergulha totalmente no impressionante e desconhecido espaço. A cantora trouxe um conceito pouco explorado na comunidade do Famous, o que poderia ser um projeto arriscado caso tivesse sido mal desenvolvido. Entretanto, nessa nova corrida espacial do século XXI, a rockstar foi a vencedora. É um disco ao mesmo tempo emotivo e enigmático, conceitual e ainda sim espontâneo e, acima de tudo destemido. A cantora não se importou em atender às expectativas das estações de rádio ou para o mercado comercial. Apesar de ter conseguido abocanhar uma enorme parcela do público. Deborah prova que pode ser a imperatriz tanto do Rock quanto do Dance, ao entregar o melhor trabalho dos dois gêneros do ano 4. De desafiador na exploração de seu tema, passando por músicas energéticas, há uma ideia constante de que não há como Deborah falhar. E além de tudo, sentimos uma maravilhosa sensação de que a cantora está se divertindo e curtindo o disco tanto quanto os ouvintes. Enquanto apresenta seus inteligentes trocadilhos e ainda sim dá uma lição de ficção cientifica. O EP conta com músicas brilhantes como “PART OF SOMETHING BIGGER THAN EARTH”, que é sem dúvidas a melhor canção deste trabalho. E a excelente “MY PERSONAL INTERGALACTIC BATTLE”, que desenvolve um tema de conflitos e batalhas pessoais. A parte visual de BEATS FROM OUTER SPACE, parece ter saído da década de 60, quando a corrida pela exploração do espaço estava no auge. A cantora trouxe uma estética impressionante e muito bem elaborada, totalmente em sincronia e coesão com o material ali presente. O visual já demonstra ao ouvinte o quão poderoso é o conteúdo, e o incentiva a explorar cada pedação desse “espaço” musical. O disco é a sua própria galáxia, estranha, perversa, enigmática e exuberante. Até então o último passo da carreira de uma cantora genial, sem limites e imprevisível. Aguardamos ansiosamente as próximas surpresas que a cantora irá apresentar para os terráqueos.

The Boston Globe

80

Com uma proposta totalmente irreverente, a artista Deborah Wilder nos apresenta seu primeiro EP, intitulado Beats From Outer Space. Como sugerido pelo título, o trabalho tem uma pegada bastante ficcional e espacial, algo que é bem explicitado nos visuais do mesmo e na estética da própria artista. O encarte do disco conta uma história à parte, uma verdadeira viagem narrativa que de primeira parece um pouco duvidosa, mas aos poucos se torna cativante e interessante, prendendo a atenção do leitor para saber dos acontecimentos nas páginas seguintes. Não é uma produção visual super elaborada e nem mesmo tão bem polida, mas aqui o que vale é a originalidade e o envolvimento que Deborah nos presenteia. A faixa \\\'Part Of Something Bigger Than Earth\\\' é um ponto máximo do álbum ao lado de \\\'My Personal Intergalactic Battle\\\', que consegue entregar um lado mais íntimo da artista e aproxima mais os ouvintes do trabalho. Outro grande destaque é \\\'Odyssey\\\', sendo uma canção bastante envolvente. A canção mais fraca do trabalho é \\\'The Empress\\\', que soa bastante seca e difícil de se relacionar. Em geral, Deborah se mostra como uma boa compositora, que necessita de certo aprimoramento mas possui bastante potencial. Sintetizando, Beats From Outer Space não é uma obra-prima perfeita, mas é um trabalho bastante interessante e autêntico. Deborah se apresenta à indústria com uma proposta única, destacando-se em meio a uma montanha de estreias genéricas e monótonas. APRESENTAÇÃO & APLICAÇÃO DO CONCEITO: 82; COESÃO GERAL: 82; PRODUÇÃO LÍRICA: 78; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 72; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 80

Variety

89

Após anos 2 anos desde seu último trabalho de inéditas, Debra retorna ao mundo da música com algo totalmente novo e inédito. Com um visual bastante ousado e conceito único, a artista achou a junção perfeita ao trabalhar com Marion LaShae, formando assim um EP inovador de forma geral, com um visual inspirado claramente em filmes de ficção do século 20 mas, ainda assim, trazendo modernidade em suas letras e conceito recheado de referências, Debra torna o clichê em algo diferente do imaginado trazendo surpresa ao se aprofundar no trabalho. O ponto alto do disco se dá na complexa \\\"My Personal Intergalactic Battle\\\" que trata de temas como a mente e conflitos psicológico-pessoais. Retratando sobre aproveitar solidão e conflitos amorosos para um crescimento e fortalecimento, entrando em um gênero novo e que antes, não era aprofundado pela artista, a obra se faz bem trabalhada e segue a qualidade artística de seu debut album \\\"Debra\\\". Mesmo sendo apenas um extended play, o trabalho atende todas as expectativas e não deixa a desejar em momento algum fazendo-se assim, a entender do grande potencial artístico da cantora.

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