EPHEMERAL - Eve T

Los Angeles Times
EPHEMERAL, é um Extend Play de 5 faixas, lançado pela cantora Eve T. O disco navega pelos gêneros do Pop e R&B. EPHEMERAL contou com a composição de artistas como Eve T, Thereza Khan, Adam Carter, Norman Castillo e Stace Ross. EPHEMERAL, é um EP espontâneo e despretensioso. Feito de forma divertida, Eve T narra suas aventuras sexuais de uma forma simplista e direta, como em um encontro casual de amigos, onde o assunto da noite é pegação. Entretanto, o número de compositores presentes no EP, acaba desqualificando de certa maneira o potencial criativo de Eve, uma vez que não temos como saber ao certo, qual direcionamento seguir. São tantos pontos de vista de inúmeros artistas, que não conseguimos enxergar a identidade de Eve T. O conceito do disco não é um problema, não há nada de errado em lançar um trabalho genérico e divertido. Contudo, se tratando de um artista do porte de Eve, acaba sendo irônico. O público sempre espera mais, sempre espera ver o que a artista tem de novo a mostrar e EPHEMERAL, acaba sendo decepcionante nesse quesito. As faixas de destaque ficam por conta de “OVERBLOWN”, onde o jovem Adam Carter faz um excelente trabalho, e “SEXY ANTHEN”. A parte visual desse projeto é tão simplista quanto o conteúdo aqui presente, e como no disco, a sua estética foi muito bem trabalhada e desenvolvida. Porém, já que a artista se arriscou em trazer um conceito tão sexualizado, esperávamos que a parte visual também trouxesse influências boemias. EPHEMERAL, é exatamente o que a palavra significa, um disco passageiro e experimental. Eve T, quis mostrar um lado mais despojado de si mesma. Entretanto, esperamos que nos próximos discos, Eve traga algo mais duradouro e enraizado. Um disco com conteúdo, que tenha apelo emocional e intelectual. Mas até que isso aconteça, você tem que entender que Eve é a única no controle.

The Telegraph
EVE T nos apresenta EPHEMERAL, alegando ser o primeiro e último EP da artista. Ao se deparar com o álbum e seus primeiros dizeres até o conceito, você se prepara para algo mais poético e talvez com algum tipo de significado, mas não é isso que recebemos. Não me entenda mal, falar de sexo e cantar sobre isso é ótimo e de forma alguma é o motivo do projeto ser mediano; o projeto é mediano por suas composições, que parecem terem sido feitas de última hora. Um trabalho todo pautado em aproveitar a vida, pois é efêmera, relacionando isso a apenas noites carregadas de sexo, não é lá um ótimo conceito (tendo em vista a forma poética com que foi apresentada), tampouco é criativo. Best Flavour fala sobre uma noite repleta de luxúria onde o clímax é um sexo oral. Isso soa totalmente diferente do conceito altamente poético apresentado na página do álbum. Além disso, A composição soa fraca, feita de última hora e um pouco brega. Seguindo um pouco do que fala o conceito, Last Time se mostra um pouco superior a faixa inicial, porém peca quase nos mesmos aspectos como composição extremamente básica e sem vida, o feat não acrescenta em nada, é repetitiva e etc. Nonsense talvez seja a melhor até aqui, pois temos a impressão de que houve esforço para fazer algo bom. Stace Ross faz bem seu papel na música e de fato acrescenta algo especial. Sexy Anthem vem para sexualizar um álbum já bem sexualizado, entrando num clímax sexy. Essa faixa carece de atenção, pois poderia ser bem trabalhada e explorada, mas cai na repetição excessiva, que, nesse ponto do álbum, faz o projeto todo ser massivo. Em Overblown, o feat. basicamente salva a música de alguma forma, mudando o direcionamento para algo mais empoderador. O que percebemos é que EVE T deixa suas colaborações levarem a melhor no seu projeto. Visualmente o EP é bem montado e só.

The Guardian
Em seu mais novo projeto, Eve T adentra em uma sonoridade mais Pop, trazendo colaborações diversas em seu EP “Ephemeral”. Com muito empoderamento e expressividade, a cantora canta sobre liberdade sexual e também se posiciona como detentora de seu próprio rumo em uma relação. O conceito norteador em si não é um ponto negativo, visto que temos outras obras que falam sobre o mesmo e foram muito bem recebidas, mas o prejudicial é a forma simplista e generalista como as letras são conduzidas, não há um aprofundamento mais assertivo sobre o assunto, o que faz com que as letras soem genéricas e sem um fundo mais social, que era o que gostaríamos de ter visto. As canções não possuem ferramentas de linguagem ou uso de artifícios que deem um UP. Outro fator que tenha potencializado essa visão mais genérica sobre o trabalho foi a quantidade de colaborações, além do fato de poucas delas serem realmente necessárias no contexto geral. A produção melódica é mais Pop do que seu último projeto, o projeto não segue uma linearidade sonora, há Pop, R&B e podemos dizer até um SynthPop/Edm mais característico em pelo menos uma das faixas, não é bem uma escolha bem organizada para um EP de pouquíssimas faixas em que tudo precisa ser mais justaposto e amarrado para soar coeso do início ao fim. A melhor faixa é “Overblown”, gostamos de como ela foi conduzida e finalizada de uma forma mais moderna e o cantor Adam Carter foi virtuoso em suas estrofes. A parte visual é simples e bem elaborada, ela consegue trazer à tona uma sensualidade que é expressada no contexto geral e foi bem produzida em sua escolha de cores e shoot. Diante disto, podemos dizer que gostaríamos de uma melhor condução lírica e melódica em seus próximos trabalhos, Eve nos mostrou um bom lado em seu primeiro álbum e infelizmente nesse não foi tão virtuosa, optando pelo modo mais fácil em direcionar um projeto, mesmo que seja um EP. Esperamos maior empenho e melhor coordenação em suas ideias para uma artista que possui um potencial como o dela.

Billboard
“EPHEMERAL” apresenta um conteúdo interessante e não tão usual, podendo ser visto um conceito que trabalhado bem poderia se tornar um belo álbum; mas Eve T comete alguns erros que a custaram sua boa recepção. Começando com o seu conceito, a artista apresenta cinco músicas sobre “viver como se não houvesse amanhã” ou na verdade, 24 horas para ser você; mas o fato é que a artista não conseguiu ir tão fundo quanto o tema exigia, se levada em consideração que são faixas seguindo a mesma base lírica. Suas composições são fracas e beiram a superficialidade, como “Sex Anthem” que poderia ser bem melhor aproveitada. Os versos de Adam Carter na faixa “Overblown” acrescentam algo positivo na música, porém a faixa ainda deixa a desejar no conjunto da obra. Seu visual é agradável, porém simples demais e algo mais trabalhado poderia dar um up necessário no material; que não foi o que aconteceu aqui. Definitivamente a artista tem pontos para melhorar se quiser entregar um trabalho de nível maior e as boas notícias são que esse é apenas o começo para Eve T. Esperemos que em um álbum completo a artista foque em composições profundas de acordo com o nível do tema, mas por enquanto “EPHEMERAL” é um disco mediano.

The Line Of Best Fit
“EPHEMERAL” é sincero e poderoso, mas possui alguns erros comuns que chamam a nossa atenção. O primeiro, e o que mais nos incomodou, é o fato de um trabalho com poucas faixas conter em si um grande número de artistas. Não é algo que ofusca, mas nos atrapalha em relação á se identificar com as faixas, e gera um pouco de confusão em relação à identidade artística que Eve T quer mostrar. O segundo é a repetição do mesmo tema em suas músicas, causando uma sensação de cansaço enquanto ouvimos. Não é nada absurdo, mas gostaríamos de ouvir algo mais pessoal e íntimo vindo da artista. Suas canções, em questão de composição, são bem elaboradas, cumprem o seu papel, ainda que não sejam inovadoras. Nossas favoritas são “LAST TIME” e “OVERBLOWN”. O conceito se aplica de forma inteligente e o seu visual é belo, inteligente e gera uma coesão ainda maior. Por fim, “EPHEMERAL” nos apresenta Eve T de forma potente e marcante, nos deixando com uma sensação de querer ver mais da artista num futuro próximo.

The Boston Globe
Trazendo uma poesia como ponto de partida para o seu EP, Eve T trata da efemeridade da vida a partir de diversas óticas. Visualmente, a obra é bem singela, mas também bastante agradável ao olhar, pois a monocromia amarela é bem trabalhada com imagens da cantora em nu artístico. Em um primeiro trabalho, busca-se realmente conhecer a que o artista veio - nesse sentido, o excesso de colaborações é um distrator. Mas todas as faixas trazem uma pitada de audácia e sensualidade interessante, que fazem o ouvinte se interessar mais por Eve e querer conhecê-la melhor. Apesar do EP possuir um lirismo bem linear, \\\'LAST TIME\\\' pode ser destacada como sua melhor faixa, pois é a mais envolvente e cativante de toda a peça. Eve se mostra como uma compositora promissora, que apesar de ainda ter habilidades a amadurecer, nos encanta como um possível grande nome para o R&B em um futuro não muito distante. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 63; COESÃO GERAL: 73; PRODUÇÃO LÍRICA: 70; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 70; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 69

The A.V. Club
O primeiro EP da cantora Eve T é surpreendente a primeira vista devido ao fato de falar de um tema que nunca foi muito abordado, o quanto a nossa vida pode ser breve. No entanto, apesar dessa proposta ser muito interessante, ela foi visivelmente mal trabalhada, visto que apenas as duas primeiras faixas abordam essa questão de forma evidente, sendo \\\"BEST FLAVOUR\\\" a mais arrojada liricamente e \\\"LAST TIME\\\" a que expôe melhor melhor a relação da ideia do que é breve com a abordagem sexy que a artista queria apresentar. No aspecto lírico, a artista apostou em falar abertamente sobre suas experiências sexuais e de relacionamento, e talvez tenha sido por isso que ela se perdeu tanto da ideia inicial, já que a faixa \\\"NONSENSE\\\" não faz sentido algum com o disco além de ser a composição mais fraca do projeto. Já no aspecto coesivo, o extended play poderia ter uma organização da tracklist melhor elaborada, como colocar a faixa \\\"SEXY ANTHEM\\\" no início, por combinar mais com as letras da primeira e segunda faixa. Deixando juntas as faixas \\\"OVERBLOWN\\\" e \\\"NONSENSE\\\" no final por se tratarem de temas minimamente parecidos. Quanto ao visual, o trabalho possui uma fotografia muito bonita, mas acaba se limitando apenas a isso, ele poderia ser mais arrojado e conversar um pouco mais com o conceito proposto. Logo, Eve T mostrou com esse trabalho que possui ideias ótimas, mas que ainda precisa lapidá-las. Abordagem temática: 60 Coesão: 70 Conteúdo lírico: 77 (x2) Conteúdo visual: 85 Média: 74

Variety
Pouco tempo após o lançamento do seu último Single \\\"\\\"W.I.N.S.Y\\\" e dado o encerramento do bem sucedido \\\"Life After Love\\\", Eve T liberou mais um trabalho de inéditas, o seu primeiro EP intitulado Ephemeral, que se encontra recheado de colaborações com artistas que vem recebendo reconhecimento no último ano e o resultado é muito interessante. O trabalho conta apenas com apenas 5 faixas, sendo apenas uma delas solo. Inicialmente o trabalho não chama muita atenção, Best Flavor é uma das músicas mais fracas da carreira da artista, por outro lado, conforme vamos avançando as letras evoluem e se tornam mais cativantes e envolventes, tanto em composição quanto em produção. Last Time e Nonsense se destacam dentre as cinco faixas, Overblown também não peca ao que se propõe. Visualmente é um trabalho simples porém muito bonito e satisfaz os olhos nos lembrando o álbum \\\"Chocolate\\\" da rapper J.Olly, lançado no ano 1. Eve T mostra seu potencial melhorando a cada novo trabalho.