Modern Times - MOE

The Telegraph
Entrando cada vez mais no mainstream do Famous, Moe chega com porte de uma artista completa, versátil e extremamente criativa. Modern Times é uma bíblia. Isso não é exagero. Todas as faixas aqui são muito bem exploradas, possuem várias influências e a composição é afiada. Não só isso, tudo parece ter um motivo por trás, a obra é muito coesa. Abrindo com a já conhecida Nintendo, Moe nos leva a uma narrativa onde o eu-lírico se vê longe do relacionamento e agora assume uma postura onde o amor agora é como um jogo. Criativa e bem montada, a faixa já nos mostra o grande talento da artista. Agora falando sobre aproveitar a vida ao máximo, 春がきたら (Harugakita-Ra) nos fala sobre aproveitar a vida ao máximo. Lotada de influências, esse é outro ponto alto do EP. City Girl nos fala sobre a vida de uma mulher trabalhadora focada em sua vida profissional que se esquece de amar. A faixa é criativa em seu contexto. Night At Tokyo Avenue é uma das mais simples até aqui, mas isso não tira seu brilho, uma vez que a letra é melancólica e casa muito bem com o conceito. Nela Moe contextualiza um cenário onde uma pessoa perde o sentido da vida e tudo perde seu valor e seu brilho. 綱渡り(Tightrope) nela o que predomina são suas influências. Quando você acha que acabou, a cantora vem com mais uma faixa perfeita, 五色沼 (Goshiki-Numa) sintetiza todas as qualidades de Moe e entrega algo único. Como todas as outras, referências é o que não falta, mas a diferença aqui é a agressividade da letra que da um ótimo contraste no EP. Modern Times é um dos trabalhos mais criativos de todo o jogo. Visualmente, é impecável. Normalmente os encartes não contam muito sobre a obra, mas nesse caso Moe não só faz uma estética agradável como também cheia de conceitos e simbolismos.
Pitchfork
Em seu primeiro EP, cujo objetivo consiste em introduzir a cantora Moe e mostrar suas facetas, seus talentos para o que virá no futuro, Moe consegue cumprir seu objetivo de forma excelente. \\\"Modern Times\\\" é um trabalho descontraído, alegre e colorido, e ao mesmo tempo maduro e bem polido. Com a famosa e Best New Track pela Pitchfork \\\"Nintendo\\\", Moe entrega músicas lindas, com instrumentais que acalmam e que com toda certeza, fogem do mainstream. Todas as 7 músicas (inclusive a versão acústica de Nintendo) são excelentes e Moe mostra que é uma ótima compositora. Pode-se comprovar ao ler as belas letras de \\\"Night At Tokyo Avenue\\\" e \\\"City Girl\\\", mas nenhuma delas se comparam ao peso lírico e de produção da canção \\\"Tsunawatari\\\", sem dúvidas a melhor do EP. Em \\\"Modern Times\\\", o visual é o ponto de encontro e que fecha todo o conceito do projeto, ao obter tudo em um só: é moderno, é colorido e é alegre. A cantora japonesa entrega um bom trabalho inicial, tendo uma originalidade e uma identidade própria. Moe pode ser uma das maiores artistas na recente leva de cantores asiáticos que estão aparecendo na indústria musical, e com toda certeza em seu próximo álbum conseguirá superar todas as expectativas.

TIME
Modern Times é a definição perfeita para criação de um legado, com letras e conceito bem estruturadas e planejadas, ela consegue ambientar uma viajem por diversos temas de uma forma que não sature o trabalho e torne ele único. O extended play é algo pouco visto na indústria, não só pela sua originalidade e sim pelos arranjos em total escolhidos pelo artista, todo um estilo pode se criar com o estudo profundo da obra, Hikari incluí neste trabalho um tom artístico e surreal. Faixas como 五色沼, Night At Tokyo Avenue, Nintendo e City Girl conseguem de forma única definir o trabalho, o que as vezes tira foco de outras faixas do trabalho, o seu visual regional segue a essência da obra o que é muito importante para transmitir uma mensagem óbvia e definitiva, o emprego único da sample em 五色沼 é surpreendente visto o histórico de uso de samples dentre os artistas estreantes da indústria, Modern Times é apenas a afirmação de MOE sobre a indústria.

Consequence Of Sound
Hikari Moe ultrapassa o comodismo na produção de seu novo EP e nos entrega um projeto ousado e acima do nível dos demais lançamentos do gênero ao mesclar o clássico Jazz com elementos EDM em seu debut Modern Times. Ao longo de sete faixas a cantora aborda variadas temáticas mantendo-as consistentes com a narrativa empregada pelas tracks que compõem o trabalho e incorporando elementos sociais da cultura japonesa, fornecendo canções liricamente fortes como os singles Nintendo e Night At Tokyo Avenue que abordam assuntos comumente explorados porém sem o similar grau de desenvolvimento aqui presente. Há poucos pontos a se questionar (como a organização das faixas, onde poderiam seguir uma linha temporal linear) mas que como um todo não interfere na qualidade do conteúdo expresso pela artista. O visual é bem organizado e trás sua marca e raiz de identidade musical, mas recomendamos a nível estético que não se utilize uma mesma cor sobre a outra como no caso dos créditos em cinza sob o fundo do encarte também cinza, o que por vezes dificulta a leitura. Numa rápida leitura pode-se definir Modern Times como uma brilhante jogada que se prova suficientemente qualificada para concorrer em categorias principais na atual temporada de premiações.

Billboard
De fato, podemos dizer que \\\"Modern Times\\\" é uma das grandes surpresas que já tivemos na indústria, colocando o nome de MOE entre os destaques para ficar de olho em um futuro próximo. Em um lançamento pequeno, porém coeso, MOE mostra toda a sua versatilidade como artista ao transitar facilmente entre os ritmos, escolhendo os instrumentais que encaixam na proposta e no gênero sugerido, além de se destacar no conteúdo lírico. Suas letras são inteligente e combinam com a proposta do álbum, com o maior destaque nesse quesito para os singles \\\"Nintendo\\\" e \\\"Night At Tokyo Avenue\\\", sendo as melhores faixas do álbum. MOE mostra não só talento para compor, mas também sabe o que está fazendo, levando em consideração que escolheu suas melhores faixas do trabalho para divulga-lo e fez isso com bastante inteligência. Damos destaque a sua capa, que mesmo sendo algo não tão trabalhado como podemos ver em outros trabalhos, podemos ver a definição básica de \\\"menos é mais\\\", a cantora mostra algo limpo, com pouca informação, mas informação o suficiente para ser considerado algo digno de uma artista talentosa. Um ponto que a cantora poderia melhorar em seu quesito visual, é nas cores que usa para as “letras” no encarte, onde escolher as cores erradas pode ficar algo não tão visível. Finalizando, MOE entrega um trabalho inteligente se posiciona bem entre os novos artistas da indústria com o \\\"Modern Times\\\" e mesmo subestimada por muitos, mostra que não deve-se subestimar o seu talento.

The Line Of Best Fit
Hikari Moe traz versatilidade em seu Extended Play de estréia, \"Modern Times\". Com um trabalho lindo e eclético, somos levados a conhecer os diversos aspectos, não só do eu-lírico, mas da modernidade em si. A palavra correta para definir este trabalho é identificação. Ao mesmo tempo que podemos perder a paixão pela vida, como em Night At Tokyo Avenue, podemos ser intensos e viscerais como em Goshiki-Numa. Não pecando em explorar todas as particularidades mais ocultas do ser humano, ela conduz o seu trabalho a uma fonte imensa de flexibilidade. É lindo ver o sentimento e poder misturado nas letras e no visual do trabalho, que apesar de um pouco desconexo com a narrativa da obra, cumpre a sua missão de nos transportar para as origens da mesma. Por todos esses aspectos, \"Modern Times\" é intrínseco e original, trazendo novos ares para uma indústria já sobrecarregada. MOE é inovadora no que se propõe, e isso já a torna uma das maiores revelações dos últimos tempos. Melhores faixas: Night At Tokyo Avenue, City Girl e TightRope.

The Guardian
MOE é uma artista que desde seu debut single tem atraído nossos olhares devido ao seu diferencial, optar pelo Jazz e City Pop como base para o seu trabalho foi uma boa oportunidade de se mostrar na indústria. A cantora aborda no EP “Modern Times” a melancolia de um coração partido, sobre o olhar introspectivo de uma vida onde o amor também fere, além de evocar outros tipos de sentimentos em algumas canções. O lirismo é incrível, eclodindo em diversos momentos com estrofes recheadas de alusões culturais e literárias, assim como referências a simbologia tradicional. A produção do álbum é a mesma que nos cativou, a artista se propõe a permear sua versatilidade sem necessariamente sair do seu gênero, com exceção da ultima faixa. Talvez um ponto negativo que sentimos foi na faixa “Hagurakita-Ra”, de uma forma inusitada ela se desprende das demais na narrativa; outra coisa a se citar é que a tracklist nos soa um pouco bagunçada, ela parece estar em uma ordem aleatória se formos ler e ouvir a jornada lírica aqui expressada, há uma coesão, mas ela está perdida na organização das tracks. As melhores faixas são sem duvida “Night At Tokyo Avenue” e nossa escolha de Best New Track, a experimental “Goshiki-Numa”, essa em questão se difere totalmente do EP, mas ao contrário do esperado ela nos faz apreciar ainda mais a visão artística de Moe, esperamos que ela invista nessa sonoridade. Os visuais são bem elaborados, originais e reforçam a ideia de que MOE possui um belo direcionamento artístico, talvez oque desejaríamos ver fosse um encarte que nos remetesse a narrativa do EP, em geral as faixas são melancólicas e tem uma vibe mais LOW, gostaríamos de um encarte que nos fizesse sentir isso. Diante disso, percebemos o quanto a cantora acerta em vários pontos, mas ainda assim soa como se estivesse com um pé dentro e outro fora. No entanto, cremos piamente que ela possui um potencial gigantesco e pode crescer cada vez mais na indústria.

Wonder Magazine
Um EP coeso, que mostra a versatilidade da cantora Hikari Moe, visto que ela conseguiu transicionar de forma brilhante do Dance, para o Folk e Jazz. Esta obra possui uma temática importante e necessária, que nos trás reflexão, abordando assuntos diversos dentro da nossa sociedade, e evidenciando muitos problemas que devem ser resolvidos. Além de tudo, o disco nos aproxima com a cultura japonesa, trazendo as características mais fortes no visual, que é muito bem feito e bem executado. Seus instrumentais são bem pensados, e o maior destaque do conjunto de faixas é \"City Girl\", que nos trás uma mistura atípica e prazerosa de Dance com Jazz, além de uma letra extraordinária.