Tocando agora:
The Good, The Bad and The Good-Hearted Father - Profound
Ouvintes:
289,525

Polychrome - Tessa Reimels
87

The A.V. Club

92

O quarto álbum de Tessa Reimels soa como uma narrativa sobre como o amor pode ser tão multifacetado, desde o romantismo em crise de \\\"Can We Get Over It?\\\" até o amor materno em \\\"Lullaby\\\" passando pela face dominadora em \\\"Arsenal\\\", em praticamente todas as faixas a artista se mantém nesse determinado eixo. Ademais, \\\"Polychrome\\\" é um álbum sobre a vida e o quais os desafios que nós podemos encarar enquanto estamos vivos, e ele cumpre de forma quase perfeita essa intenção. Quanto ao lírico, o álbum não deixa a desejar em momento algum, fazendo com que as pessoas se sintam pertencentes a trama de cada faixa. Já nos aspectos coesivos o álbum deixa um pouco a desejar quanto a ordem da tracklist, existem muitas músicas relativamente similares em sua mensagem que poderiam aparecer mais próximas e causar menos quebras de expectativa como \\\"One Time Thing\\\" e \\\"Cryptic\\\", \\\"Tales Of a Broken Heart\\\" e \\\"Some Things Last a Long Time\\\" poderiam estar mais próximas umas das outras por causa da temática similar que elas possuem uma com a outra. Além da faixa \\\"Selective Empathy\\\" soar mais diferente do álbum do que o esperado. Quanto ao visual, apesar de não ser muito elaborado, apresenta ótimos efeitos visuais mesmo que ele pudesse ser mais sofisticado. Portanto, Tessa apresentou um trabalho tão grandioso quanto a sua relevância na indústria. Abordagem temática: 100 Coesão: 80 Conteúdo lírico: 98,3 (x2) Conteúdo visual: 85 Média: 92

Consequence Of Sound

81

Utilizando-se de visual minimalista contudo adequado ao que se é apresentado, o álbum Polychrome de Tessa Reimels se lança como um certeiro tiro no escuro ao mesclar-se entre diferentes gêneros em torno de pouco mais de uma dezena de faixas. Sua narrativa interpessoal transparece ao torno de suas primeiras canções com apoio de sua intro que permite a plena abertura do trabalho com a emocional Can We Get Over? com participação de Profound, onde Tessa questiona-se sobre o amor num tradicional Pop/Country que funciona como espelho ao conteúdo a ser apresentado. Ao aventurar-se com elementos de rap em The Outsider e Don\\\'t Rule Me Out a cantora surpreende ao sair de sua zona de conforto e proporciona uma quebra de clímax desejável, trazendo canções fortes e consistentes ao mesmo tempo em que não destoa do conjunto da obra até mesmo nas canções mais curtas como Lullaby e One Time Thing. Tessa conseguiu enraizar sua essência e nos entregar o melhor de si, tornando-se definitivamente dois níveis acima de qualquer álbum com grandes produções visuais apenas com seu lirismo.

The Boston Globe

82

A veterana da indústria e dama do country Tessa Reimels apresenta uma proposta multifacetada em seu quarto álbum de estúdio, Polychrome. Um dos principais lançamentos do ano 3, Polychrome apresenta, em geral, um belo conteúdo musical, que transpassa por uma pegada mais ousada de Tessa e até mesmo por momentos íntimos como sua maternidade. O conceito \"policrômico\" é apresentado de modo bastante conciso, claro e criativo. Certamente o visual não é algo hediondo, mas passa longe de ser o maior destaque desta peça. A capa é muito bonita e transmite a essência da cantora e do álbum. Já no encarte, há uma bela escolha de fotografias e uso de elementos que dialogam com a proposta do trabalho, entretanto, a disposição das letras das canções de forma diferente ao longo dele passa uma sensação de desorganização e impolidez, quebrando a unidade entre as páginas. No sentido lírico, o álbum apresenta canções, de modo geral, bem executadas e ricas - entretanto, aqui vale ressaltar que, apesar de o álbum se propor como uma abordagem de temas e sensações variados, grande parte de suas canções tratam apenas de relacionamentos que vão de turbulentos a mal sucedidos. Destacam-se no álbum as canções \'Lullaby\', que dá um fechamento belo ao disco sendo uma delicada expressão maternal da cantora; o mega hit \'Can We Get Over It?\'; a faixa \'Tales Of A Broken Heart\'; e \'The Outsider\', que traz uma aura de força e autoconfiança ao disco. A última citada se contrapõe a \'Don\'t Rule Me Out\', que infelizmente não tem tanto êxito ao transmitir tais atributos. \'Cryptic\' é a faixa mais fraca do disco, pois apesar de ser bem escrita, soa mais imatura que o restante. \'Deal Breaker Game\' é uma faixa criativa, mas se mantém mediana em Polychrome - assim como \'Selective Empathy\', a qual, mesmo sendo um suspiro pessoal da artista impactante, não se encaixa bem no momento do álbum em que foi disposta. Em suma, Polychrome é um álbum que expressa grande maturidade de Tessa Reimels enquanto compositora, apesar dos seus momentos baixos. Tessa já é uma grande artista, uma verdadeira a-list que deve se sentir livre para experimentar o que quiser e se expressar como quiser, principalmente quando isso resulta em grandes hinos para a indústria musical. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 84; COESÃO GERAL: 79; PRODUÇÃO LÍRICA: 86; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 78; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 82

Wonder Magazine

90

Com um visual exemplar, e colaborações de peso, Tessa lança \"Polychrome\", que é um dos maiores acertos da cantora até hoje. Letras perfeitas - como já era de se esperar - nos inserem em outro mundo, de forma profunda, o sentimento que a artista trás com suas composições são de outro mundo. Um grande feito que deve ser valorizado, é a capacidade da cantora de sair da sua zona de conforto, e ainda assim continuar entregando trabalhos de alto nível, este é o ponto alto do disco, ver a versatilidade da artista. O que dizer sobre o visual? É magnífico, é perfeito, é - como já dito - algo exemplar. O trabalho apenas perde ponto em sua temática, que apesar de combinar com o design, é bem confusa em algumas partes da obra. Mas nada que fique perceptível ou a frente dos gigantescos acertos de Tessa.

The Guardian

85

Tessa Reimmels é uma das precursoras do country no Famou$, lançando “Polychrome” ela perpetua seu legado no gênero. Apesar da maneira mais tradicional para se falar sore amor, esta obra também possui formatos mais contemporâneos e palatáveis para se abordar essa temática; além disso, outras temáticas são abordadas neste álbum, envolvendo seu filho e também evocando fúria e força para falar sobre situações conflituosas. Há um bom empenho lírico e uma boa construção de versos e estrofes, podemos perceber que Tessa fala sobre diferentes temáticas de uma forma direta, porém não soa genérico ou até mesmo infundado, o lirismo é bem sólido e foi bem empregado de forma coesa em toda a tracklist. A produção do álbum tem como base o Country, mas ela traz elementos de diversos gêneros em suas canções como o Rock, Pop e também um pouco de Latin em uma das faixas; nossa pontuação acerca dessa última é que ela não se encaixa no contexto geral do álbum, ainda mais bem no meio de duas faixas Country Rock de peso, ela se destoa de toda a obra melodicamente, apesar de ser uma boa colaboração ela não se enquadra neste projeto. As melhores canções são a nossa escolha de Best New Track “The Outsider”, e também “Dont’t Rule Me Out”, de maneiras distintas ambas as faixas se destacaram, as colaborações com duas rappers foram determinantes nesse aspecto, a produção melódica e a composição também foram muito bem construídas em suas temáticas e a junção entre Pop e Country foi muito bem executada. Os visuais são muito bem elaborados e agradáveis, os tons escolhidos e os efeitos em rainbown foram cruciais para ressaltar o conceito geral desta obra, baseado em cores que se referem a situações ou histórias a serem contadas. No geral, a cantora conseguiu integrar diversos assuntos neste álbum de uma forma virtuosa e se consolidar ainda mais em seu gênero, acreditamos que ela pode ser cada vez mais promissora em suas apostas melódicas.

Variety

90

Tessa Reimels retorna ao mundo da música em grande estilo com um álbum recheado de feats de peso. É nítido que em seu mais novo trabalho a artista se esforçou e conseguiu atingir um ótimo resultado que não deixa a desejar em momento algum, o ponto forte do disco são suas letras, como sempre bem elaboradas e pensadas. Já na intro do trabalho, a artista fala que a música a persegue e é impossível fugir, logo após vemos uma série de faixas complexas e grandiosas, embora algumas sejam curtas, não vemos algo de impacto prejudicial na obra, Tessa aborda em seu trabalho temas importantes e bastante discutidos atualmente como o feminismo, em sua música \"Don\'t Rule Me Out\" com a rapper J. Olly, liberdade sexual com Hannah e empatia em \"Selective Empathy\", a música tem destaque no álbum por ser a mais agressiva e destoa um pouco do trabalho como um todo mas ao mesmo tempo nada é prejudicado de forma geral. O encarte é bonito mas não é o maior destaque, ele cumpre o que se propõe ao vermos o conceito objetivo, e representa bem o que temos em suas canções onde cada parte do álbum nos mostra lados que não conhecíamos de Tessa Reimels mas ao mesmo tempo vemos que sua essência não mudou.

2018 - © FAMOU$