Billboard

Podemos notar algo de estranho nesse novo álbum de Wakba, como de costume dessa vez não vemos a artista se prendendo a um conceito específico, temos que concordar que a artista inovou pela primeira vez nessa questão, a mesma não se prendeu do início ao fim a um conceito, e claro que no final o álbum pode fica bom ou ruim, porém temos que parabenizar a mesma por inovar em algo. The Wakba Divinity é um álbum bem dance e sexy, a melhor composição do álbum é \"lsd\" com uma letra bem maravilhosa e um instrumental perfeito, podemos dizer com tranquilidade que essa faixa de sobressai sobre todas, já as outras são meio fraquinhas porém são boas. O visual de seu álbum é maravilhoso não podemos negar, a cantora trouxe mais um trabalho visualmente bem produzido e perfeito. Wakba como sempre inova trazendo vários conceito bons para seus álbuns, e dessa vez foi diferente ela não trouxe um conceito específico, e mesmo assim o álbum ficou ótimo visualmente, já seus arranjos nem tanto.

The New York Times

Após um histórico de álbuns aclamados e marcantes como \"Aggressive\" e \"Spaceship\", WAKBA nos entrega um álbum despretensioso e sonicamente diferente do que estamos habituados. \"The Wakba Divinity\" talvez não tenha um peso ou força tão grande na discografia impecável da cantora, mas de forma alguma é um álbum que devemos ignorar. No sentido lírico, claramente temos um teor mais comercial e radiofônico do que a artista normalmente entrega mas as composições são muito bem escritas e passam, em sua maioria, mensagens positivas de amor próprio, principalmente na faixa que dá nome ao álbum \"Divinity\", em que WAKBA revela que aprendeu a se apreciar mais, afirmando que é a sua própria divindade. O disco, na opinião da crítica, se mostra crescente ao longo da tracklist. Temos um inicio mais morno e monótono, e a cada faixa vemos mais e mais a personalidade da cantora. Destaques para \"Hate or Luv\" e \"Tokyo Night\", respectivamente as faixas finais do disco. Visualmente falando temos algo bem coeso e chamativo, com a predominância de tons amarelos, laranjas e azuis vibrantes, e formas distorcidas combinando com a temática do álbum. É muito interessante e motivador ver artistas saindo das suas próprias zonas de conforto. \"The Wakba Divinity\" pode ser um álbum que talvez não agrade a todos, mas mostra versatilidade e o desejo de se reinventar, características essenciais de um verdadeiro artista. Melhores Faixas: Hate or Luv, Tokyo Night e LSD. Composição: 80/100 | Visual: 90/100 | Conceito: 66/100 | Criatividade: 100/100

Rolling Stone

Eu não vejo a artista se prendendo ou forçando um conceito nesse álbum, o que pode fazer com que o álbum não fique com aquela cara de super conceitual, daqueles que segue a mesma linha do inicio ao fim o que pode tornar o álbum uma obra prima ou uma coisa completamente confusa e chata. Mas vamos logo ao que interessa, The Wakba Divinity é um álbum bem energético, com letras dançantes e sexys, de longe a melhor composição desse álbum é \"dancing with the danger\" com uma letra poderosa e um instrumental envolvente essa faixa se sobressai sobre as demais faixas do álbum, as outras faixas parecem meio perdidas se for analisar o álbum por inteiro, como eu disse um pouco acima a artista resolveu não seguir um conceito especifico nesse álbum, talvez isso de a ideia de que as faixas estejam um pouco perdidas ao decorrer do álbum. É incrível a capacidade de Wakba em se inovar a cada era, acho que a única coisa que faltou nesse álbum foi um pouco mais de organização,

Spin

WAKBA está mais diferente do que nunca, lançando seu novo album \"The Wakba Divinity\", o primeiro na era dos streams e o primeiro com seu novo nome artístico. É impossível não perceber uma grande estranheza nessa nova sonoridade de Wakba, principalmente se você já acompanhava seu trabalho antes. Primeira impressão é de um som altamente eletropop, mesmo com a artista afirmando que tem como R&B a base do disco, não é algo que está explicitamente aos ouvidos de quem tem contato. The Wakba Divinity é um album pop futurístico, synthpop, com instrumentais que exploram ao máximo do que há de experimental e diferente na música pop comum atual. Não há de se negar a criatividade na sonoridade e, também, a iniciativa da artista em trazer algo ousado e não tão mainstream como sua música antiga, que pode ser arriscado aos olhos do público. Se você acha que apenas a sonoridade está em jogo nessa mudança, sinto muito mas as letras também o acompanha,. Canções são super minimalistas e repetitivas, algo que não era de esperar de um artista de tão grande reputação na entrega de composições, assuntos diversos onde a grande diferença são os instrumentais criativos que desempenharam um papel de engradecer a falta de criatividade nessas mesmas letras, que soam preguiçosas. Os grandes destaques são \"new society\", que é a unica faixa que traz algo mais trabalho na sua letra e com uma grande crítica social, o que é uma pena porque a música \"desaparece\" no disco, e \"lsd\", que traz Amália como participação. \"TWD\" foi uma tentativa meio inusitada de explorar a criatividade que não deu muito certo, mesmo com muitos querendo que no final conseguisse dar. Wakba se perdeu no meio de tanta criatividade e sons, vontade e limites.