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Microchip - Mirurun
76

The Boston Globe

73

Em seu álbum de estreia Microchip, Mirurun dispõe de um conceito bastante excêntrico, protagonizado por um alter-ego robótico. Isso se assemelha à história da persona robótica nos apresentada por Profound em seu álbum Tars. Mesclando futurismo e sensualidade, Mirurun incorpora as batidas dance e edm ao seu gênero-assinatura k-pop, dividindo o álbum em atos diferentes. A sensualidade do disco é explorada principalmente em seu visual, onde a cantora está fotografada seminua em quase todos os momentos. Aqui, não temos uma produção muito complexa, mas o mesmo é bem arrojado e instigante, sendo um ponto positivo da obra. Quanto às canções, a faixa-título se destaca bastante, tendo uma composição bem feita e organizada. Além dela, também destacamos \\\'clock\\\' e \\\'error\\\', que são bastante cativantes, assim como \\\'paradise\\\'. Pontuamos como faixas mais fracas \\\'Iron Eyes\\\' e \\\'Virus\\\', que não se mostraram boas escolhas para single no quesito conteúdo lírico. Apesar de a temática de Microchip já ter sido trabalhada na indústria, em sua estreia Mirurun se apresenta de forma bastante ousada e confiante, trazendo um álbum que vale a pena de ser ouvido. COESÃO GERAL: 74 APLICAÇÃO DO CONCEITO: 73 PRODUÇÃO LÍRICA: 74 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 72 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 73

Los Angeles Times

76

MICROSHIP é um disco Dance suculento, que cruza com os gêneros EDM e K-pop, contanto com as participações de artistas como LUCX, RAWAK, Serina Fujikoso, EVAH e Duval. MICROSHIP traz um conceito de difícil desenvolvimento e que se assemelha em partes com o disco “TARS” do cantor Profound. E ao contrário de Profound que trouxe um conceito tanto na parte musical quanto na parte visual, MICROSHIP falha em conciliar esses dois aspectos. A parte criativa do álbum se distingui de sua sonoridade, não tendo nexo ou causalidade. Seu encarte foge das composições ali presente e tão pouco pode significar alguma coisa. Esse é de longe o maior erro do disco como um todo. E apesar disso, o visual de MICROSHIP não é simples, ou feio, pelo contrário, ele esbanja sensualidade, e possui shoots incríveis. No entanto não casa com o conceito que foi proposto. MICROSHIP é sem dúvidas um dos melhores álbuns de estreia de um artista, e Mirurum vai se tornar uma das artistas com mais indicações no ano 4. O disco possui faixas incríveis como “Metallic”, “Microship” e a excelente parceria com Lucx na faixa “Paradise”. MICROSHIP pode vacilar ao longo do caminho com alguns ganchos fracos e algumas letras questionáveis, mas Mirurum foi capaz de mostrar o que ela realmente quer ser – tanto na parte artística quanto pessoalmente. E agora com um truque na manga, para corrigir os erros em sua próxima atualização, ela pode se reinventar ou se “reiniciar” quantas vezes quiser, pois é uma artista multifacetada.

Billboard

80

Mirurun apostou em um conceito não tão casual ou fácil de ser aplicado, e isso poderia ser uma falha enorme caso fosse feito de forma errada, porém a artista definitivamente acertou nesse quesito. Mostrando ser digna de seu Grammy – Best New Artist, Mirurun mostra um conceito robótico e futurístico, contando a história de um robô em seu processo de humanização através dos sentimentos e aplica com perfeição. Suas letras ao decorrer do álbum se encaixam perfeitamente no conceito principal, apesar da faixa 24/7 remeter muito à 365 de Katy Perry e Zedd. Todas suas composições são boas e estão dentro do tema proposto, dando destaque positivo para “Error” e sua parceria “Painkiller” com Rawak. Seu maior pecado e talvez um dos únicos, seja o seu visual que não se conecta com todo o resto. Mirurun merece todos os elogios do mundo pelo seu empenho em conectar todas as faixas ao seu conceito, mas pecou em conectar o visual ao mesmo, trazendo algo que beira ser pior do que “mediano”. As fotos usadas para o desenvolvimento do encarte não tem nenhuma ligação com o conceito em si e esse é o maior erro de Microchip, fazendo com que o álbum transmita uma imagem errada do que ele realmente é. Mirurun é criativa, ótima compositora e é uma artista com promissora, apenas precisa prestar atenção em um dos detalhes mais importantes durante o desenvolvimento de um álbum: o visual.

The Guardian

74

Mirurun lança o então aguardado “Microchip”, álbum de estreia na indústria. Logo após o seu bem recebido EP, a cantora aposta mais uma vez em um conceito palatável, que podemos visualizá-lo e compreender facilmente sua mensagem; abordando de forma fictícia sobre a aproximação tecnológica acerca do conhecimento da natureza humana, podemos identificar alguns pontos a serem destacados como toda uma ambientação mais sexual na narrativa, desde a “criação do robô” destacada nas faixas iniciais até o fim desta jornada lírica. Talvez tenha sido um dos pontos errôneos deste projeto, resumir essa transição entre robô até um ser humano como algo meramente sexual, a artista poderia abranger mais dessa característica de uma forma mais filosófica, visto que esse tema é bem discutido e levanta pautas importantes, da forma que foi expressa ele soa um pouco raso. O lirismo é bem empregado em todas as faixas, das mais comerciais com estrofes mais bubblegum até as canções mais densas, gostamos das alusões entre tecnologia X corpo sendo feitas em quase todas as tracks, isso reflete que a cantora consegue nos dar o conteúdo proposto de uma forma simples e primorosa. A produção melódica é coesa, ela se apega a batidas EDM e Dance, com resgate de elementos Kpop em alguns momentos, ela não é destoante ou agressiva, representa uma evolução comparado a outros trabalhos do mesmo gênero que mudam a sonoridade melódica por vezes de forma brusca. As melhores canções são sem dúvida “Metallic” e “Paradise”, elas são bem expressivas em sua letra e melodia, ressalvas para a última citada, a colaboração caiu muito bem e a escolha mais soft como fechamento do álbum foi muito inteligente. Os visuais são agradáveis e bem elaborados, entendemos que assim como a narrativa, ele tende a ser representado de uma forma mais sensual e ousada, porém gostaríamos de ter visto mais referências dessa transição proposta, como foi feito na capa do single “Microchip” ou do single “Iron Eyes”, se essas ideias fossem incorporadas ao encarte seria genuíno e mais coerente com o conceito do álbum. No geral, acreditamos que Mirurun tem um potencial gigantesco para grandes coisas, mas talvez se perca em algumas de suas ideias, como ela mesma iniciou de forma certeira e positiva em seus dois primeiros singles, mas não o fez neste projeto, mediante um contexto geral. Esperamos mais dessa ousadia e aguardamos seus próximos trabalhos.

All Music

78

Microchip é o primeiro álbum da artista Mirurun e as expectativas não poderiam estarem maiores para a sua estreia. Para nos conduzir a história contada em seu debut LP, Mirurun traz para nós um alter ego robô, o que foi uma jogada muito boa e prática para a história contada em Microchip. Aqui a artista nos mostra composições inteligentes que falam sobre sexo de uma forma sútil e leve, também trata ideologias da \"vida robótica\" e o conflito clássico entre ser humano e ser robô, as faixas de maior destaque são \"metallic\" que mesmo que seja a primeira faixa do álbum abrange todo o conceito central do trabalho, também \"Microchip\" e \"paradise\". O visual infelizmente não tem nada do conceito proposto pelo trabalho além do teor sexual, que não é uma coisa ruim, mas foi executado de uma forma muito pobre e diria que até preguiçosa, o trabalho parece estar mal acabado e uma bagunça total, além de parecer ser feito às pressas, faltou um polimento enorme, o visual é muito decepcionante e é até triste ver isso vindo de uma artista tão boa. Microchip é um ótimo começo para Mirurun, as composições são muito boas e coesas entre si, o visual infelizmente é muito desagradável, mas esperamos que Mirurun possa melhorar no aspecto visual e trazer um próximo trabalho à altura do seu imenso talento. LETRAS:87|VISUAL:60|CONCEITO:85|NOTA FINAL: 78.

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