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Chrysalis - Jackie
92

The A.V. Club

99

O mais recente álbum de Jackie não pode ser definido como menos do que uma obra prima, pois é isso o que o álbum representa em sua discografia. No aspecto lírico, a artista teve um progresso artístico enorme, mostrando letras completas em todas as faixas, sendo todas elas construídas de uma maneira envolvente e muito expressiva, tornando-as smash hits em potencial. Os destaques nesse sentido são \"Throat Cutter\", \"Tramps And Thieves\" e \"Maneater\". Quanto à temática trabalhada, o disco desenvolveu muito bem as metáforas da fase da borboleta a que se refere principalmente no início do álbum com as faixas \"When The Monsters Take Control\" e \"Butterfly Effect\" e consegue a todo momento fazer com que o ouvinte faça reflexões acerca do próprio eu, como a faixa de encerramento \"The Old Me\" propõe de uma maneira coerente com a realidade. Nesse sentido, o visual também é extremamente coerente com a proposta, utilizando-se das asas e das cores mais escuras para gerar um tom soturno que condiz com o estágio da crisalida descrito no conceito. Já na coesão, o álbum segue uma grande linearidade até a faixa \"Tramps And Thieves\" que apesar de não conversar tanto com \"Morpheus\' Dreams\" tem uma boa ligação com sua sucessora \"Maneater\", também tendo como ponto a ser considerado o fato de \"Screams\" gerar um grande contraste em comparação a parceria com Asha. Portanto, \"Chrysalis\" se consagra não só como um grande álbum, mas também como um trabalho capaz de se tornar referência nos próximos anos. Abordagem temática: 100 Coesão: 95 Conteúdo lírico: 100 Conteúdo visual: 100 Média: 99

Rolling Stone

92

Cumprindo todas as espectativas dos fãs, Jackie lança seu terceiro álbum chamado Chrysalis e, podemos dizer com muita certeza que: esse álbum é um dos ápices da indústria fonográfica. Baseando-se em um conceito natural e interessante, a artista consegue passar a ideia pessoal de pausa e reflexão de seu ambiente, necessário para poder evoluir. Utilizando preto e vermelho, duas cores impactantes e curiosas, o visual é uma base forte para as músicas emotivas e que necessitam de um acompanhamento gráfico ao nível, que vemos neste álbum. Embora simples, o encarte combina com o conceito e entrega uma obra bem executada e elaborada. Porém, como já dissemos em outras críticas, gostamos de quando o artista se arrisca um pouco mais e produz um encarte mais curioso. Na parte lírica, é nítido que qualidade é a palavra-chave. A obra reúne diversos relatos pessoais e reflexões que a artista teve após passar por uma série de acontecidos. Jackie utilizou de um bom conceito pessoal para mostrar ao público pelo quê passou e quais foram seus passos para lidar com isso. Porém, quando estamos próximo ao final do álbum, sentimos que estamos ouvindo um pouquinho do mesmo por um bom tempo. Entendemos que isso acontece por conta do conceito ser algo fixo, isto é, não conta uma história progressiva, mas existem alguns modos de complementar as faixas de forma que nos surpreenda. Damos destaque a Throat Cutter, uma faixa que chama a atenção pela letra um pouco mais ameaçadora e a instrumental de mesmo estilo. Após analisarmos o álbum, entendemos o porquê dos fãs aguardarem tanto por um novo lançamento da artista.

The Guardian

87

Jackie retorna ao mainstream e nos presenteia com seu álbum “Chrysalis”. Tratando de assuntos diversos, podemos ver uma grande obra em todos os critérios. Com o intuito de falar sobre relacionamentos, sentimentos agressivos ou tristes e até mesmo sobre seus anseios profundos, a cantora nos traz, através da alusão a crisálida, uma reflexão sobre si mesma, seus impulsos e suas experiências, de fato ela o fez de uma forma inteligente. O lirismo empregado é bem inteligente, podemos ver uma série de recursos sendo empregados como diversas referências a mitologia, uso de expressões diretas e metáforas que foram usadas com sabedoria. Apesar disto, pode-se perceber uma certa falta de empenho, quanto a continuidade lírica, em algumas faixas há o uso exacerbado de pré-refrão e refrão e uma diminuição da quantidade de versos nas estrofes, “When The Monsters Take Control” e “Butterly Effect” por exemplo; isso pode ser ruim quando se tem assuntos tão densos e intrínsecos, já que poderia haver um incremento maior neste quesito, contudo não é algo que destoa a obra por completo. A produção melódica foi bem trabalhada, vemos uma sonoridade Pop/SynthPop bem diferenciada, fugindo do padrão genérico visto em muitos artistas da indústria, também segue uma linearidade inteligente que vai ao uso de sintetizadores mais 90’s ou atuais, as transições foram feitas de forma coesa, não há uma mudança abrupta neste aspecto. Visualmente o trabalho é impecável, tanto na escolha dos shoots, quanto na coloração mais obscura que invade o encarte, a obra se destaca no uso dessas características com uma coesão excelente. Podemos ver um grande álbum, sem dúvida a artista foi primorosa em sua mensagem e também na execução da mesma, Jackie se posiciona a frente de um dos gêneros mais competitivos no mercado e mostra seu diferencial como artista.

The Boston Globe

86

Em seu mais novo álbum, Chrysalis, Jackie se apropria de um conceito banal e previsível e o transforma em algo interessante, através de uma apresentação coesa e fascinante. Tratando-se da sua produção visual, Jackie fez um encarte bonito, com uma escolha de cores coerente e atrativa. Apesar de ser bem polido, as faixas não estão dispostas do mesmo modo por todo o encarte, e além disso, os títulos das mesmas estão posicionados de modo espalhado. Caso esses aspectos fossem revistos, o encarte poderia apresentar um ar mais refinado e limpo. Quanto à parte lírica, Jackie apresenta letras muito bem construídas e encantadoras. \'Chysalis\', mesmo sendo apenas uma faixa introdutória, é intensa e impacta pela sua concisão lírica. \'When The Monsters Take Control\' é contagiante e muito bem construída. \'All I See Is Pain\' e \'Butterfly Effect\' são, para nós, algumas das faixas mais fracas do álbum, pois não soam tão frescas e impactantes quanto a maioria das outras. Já a famigerada parceria com Lashae \'Tramps And Thieves\' e a \'Maneater\' com Asha apresentam o mesmo nível de qualidade e se configuram como duas das melhores faixas. Chrysalis é uma obra coesa e bem colocada, sendo um passo bem dado de Jackie para sua consolidação no mundo artístico. COESÃO GERAL: 85 APLICAÇÃO DO CONCEITO: 89 PRODUÇÃO LÍRICA: 84 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 90 TOTAL/3,5= NOTA FINAL: 86

Pitchfork

95

Finalmente Jackie retorna com seu terceiro álbum de estúdio, sucessor do famoso \"Solitaire\", onde a introduziu no meio dance e que fez a cantora receber mais notoriedade. Com uma proposta um pouco parecida e os gêneros semelhantes, \"Chrysalis\" também tem como objetivo o autoconhecimento e todos aqueles conceitos que tratam de se perceber e se reconhecer no mundo. O que não é parecido aqui é a qualidade, o terceiro álbum da Jackie é sem dúvidas o seu melhor trabalho! Líricamente, todas as suas 12 faixas (sem contar com a introdução) são bem pensadas e apresentam belas composições. Em meio a encontros entre si, a cantora relata assuntos que a permeiam como relacionamentos abusivos, feminismo e saúde mental. As melhhores músicas sem dúvida são as conhecidas \"Butterfly Effect\", \"Tramps and Thieves\", \"Worst Thing You Could Do\", \"Screams\", \"False Sanity\" e \"The Old Me\". \"The Old Me\" é sensacional, encerra o álbum de forma totalmente linda e que faz pensar em como um processo final de sua metamorfose, reunindo todos os seus conhecimentos a partir de suas experiências e fazendo-a uma nova Jackie. No fim, suas canções são boas e bem escritas mas o fato de estarem bem parecidas com algumas do seu antigo álbum (Used to This, Hurts so Good e Firewalls) pesa um pouco na repetição, mas o que não atrapalha tanto no conceito geral nem nas composições do álbum. Seu visual é impecável e merece todos os elogios possíveis, Jackie foi consistente em seu visual e não se vê nenhuma alteração que se possa ser feita, a única consideração é a forma parecida (novamente) do \"Chrysalis\" com o seu antigo álbum. Não em forma de tonalidade, mas sim de técnica, elas são semelhantes, mesmo o \"Chrysalis\" sendo muito mais vezes melhor. Com este álbum, Jackie se eleva a um novo patamar, onde a artista poderá muito bem crescer e ter bons frutos. O álbum vai bem no conceito, no visual e nas suas composições, tornando-o uma das maiores apostas para as premiações. Será que agora vem o Grammy de melhor Dance Album? Conceito: 95 | Visual: 95 | Composição: 95

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