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His - Marco
89

The A.V. Club

92

O segundo álbum da carreira de Marco mostra o quão simples um álbum precisa ser para ser bom. Com uma temática inusitada, o artista opta por falar das figuras masculinas da sua vida, as quais o causaram inúmeras consequências emocionais. Essa abordagem é completa e extremamente contundente. Quanto ao lírico, o álbum possui uma estrutura muito boa, é melódico, mas ao mesmo tempo as faixas não dão uma sensação de surpresa, é tudo muito previsível, ou seja, houve uma falta de emoção e expressividade do eu lírico nas letras, todavia, as melhores faixas do projeto são \"Man On The Moon\" e \"Father\" por serem mais profundas. Já no aspecto visual, o álbum é tão simples quanto seu conceito, no entanto, é extremamente bem executado e contém algumas ideias muito bem pensadas, como colocar a foto de Bloodydriver na página destinada a faixa de mesmo título. Quanto a coesão, o álbum possui suas falhas, sendo a principal delas a colocação de \"Flipside\" no trabalho. A mensagem da música é muito bonita, mas acaba ficando deslocada considerando o disco em um conjunto. Entretanto, o álbum não foge muito de sua temática central. Portanto, Marco mostrou que sua simplicidade - ou minimalismo - podem ser uma identidade artística e estética encantadoras. Abordagem temática: 100 Coesão: 80 Conteúdo lírico: 100 Conteúdo visual: 80 Média: 92

Pitchfork

94

O cantor Marco retorna após seu álbum \"Natural Fixation\" com o ótimo \"His\". De cara, já pode se observar que o álbum tem um ar simples, mas próprio. É dele, sobre ele, com ele. É sobre as vivências, decisões e vida dele. Sua forma de pensar o álbum foi excepcional. Mesmo com o clichê de romance, o cantor coloca seu acréscimo e falar precisamente sobre seu relacionamento com homens (no geral). Foi executado d eforma incrível, tudo se conecta ao objetivo principal, mesmo com sonoridades e temas diferentes, indo do romance à desilusão, da inveja à insegurança e permeia tantos outros fatores que interferem nos relacionamentos do Marco com os homens que aparecem em sua vida. Neste segundo álbum, percebe-se a grande evolução do cantor em todos os aspectos. Suas canções são muito bem compostas, com temas muito interessantes e escritas de forma simples. E esse é uma boa coisa, Marco fez algo simples mas muito bem feito. Todas as canções merecem atenção mas, \"Cheers Up To The Boys\" é uma canção inusitada, motivo pelo qual foi escolhida como Best New Track pela revista tempos atrás. Pode trazer muita controvérsia apartir de visões diferentes, mas consegue ser uma canção muito boa e sem dúvidas é a mais famosa do álbum. \"People Around You\" também mostra esse lado inusitado do Marco, pois é uma canção única, com um tema interessante e tão único quanto, ao observar a pessoa em foco perto de outras. \"bloodydriver\" com certeza é uma das mais marcantes e emocionais do álbum. O cantor bloody que está em hiatus é um grande compositor e também grande amigo do Marco, onde ele dedica a canção e implora pelo retorno do bloodydriver... Usaremos esse espaço para o mesmo, volte bloody! Seria pedir demais um remix de comeback com essa canção? Não. Mais uma vez, Marco dá de presente mais uma canção bem feita, \"Man on The Moon\" é expecional e é ótima em tudo, consegue trazer pensamentos românticos e irreais nas suas letras. \"My Champion\" com o Thithi encerra o álbum de forma muito boa, onde se pode fazer muitas interpretações sobre estar \"no chão\" e não pensar tão imaginário em seus relacionamentos, encarando a realidade após dissertar e perceber todos os relacionamentos que estão em torno de si. O visual do Marco é muito simples, muito bem feito e bem acabado. Por ser um álbum pop/rock, cumpriu seu papel. O único erro é perceber que o cantor não saiu de sua zona de conforto, não em se expressar, se expor, mas sim na base artística de elaborar coisas complexas e não tão usuais de se ver (como em suas letras, ponto forte de seu álbum). Marco avança e percebe-se que a indústria tem se fechado para o cantor mesmo ele tendo entregue um dos álbuns mais coesos dos últimos tempos. O cantor pode surpreender nas premiações com sua excelência em vender um álbum tão simples de forma tão pura e bonita. Conceito: 96 | Letras: 98 | Visual: 90

The Guardian

85

\"His\" é o primeiro álbum de Marco, pós-reset, este traz uma nova roupagem e uma nova visão acerca da carreira artística e das escolhas melódicas do cantor. Há um emaranhado de sentimentos neste projeto, eles são unidos de uma forma coerente, deste modo temos um álbum sobre amor, raiva, tristeza e outros aspectos relevantes as experiências vividas pelo cantor que se fundem na proposta de expor sentimentos/situações de entrega sentimental. A qualidade lírica está em seu ápice neste material, há uma série de recursos sendo utilizados, sejam referências ou alusões a situações metaforicas que se relacionam a uma situação a ser expressada; \"HIS\" de fato , é um conjunto de ideias e sensações que são logicamente coesas e possuem uma capacidade de vínculo com o público. A produção sonora é eclética e traça seu percurso entre o Rock, Pop e o Trap, há vários tipos de subgêneros entre eles, talvez o grande risco de se trabalhar com álbuns ecléticos seja a capacidade de uní-los melodicamente, fazendo com que as transições sejam agradáveis entre um gênero e outro, talvez até mesmo utilizar recursos semelhantes entre eles pode facilitar essa coerência auditiva, esse é o único ponto negativo do álbum, essa transições não são tão fáceis de se encaixar, enquanto há uma faixa Rock mais agressiva a seguinte é uma faixa Pop mais Soft, gostaríamos que o artista trabalhasse mais essas particularidades para que os futuros projetos soem unificados sonoramente. As melhores cancoes sao \"Flipside\" e \"Cheers To The Boys\", tanto liricamente quanto melodicamente foram precisas e virtuosas. Os visuais são agradáveis e bem elaborados, a escolha de tons frios traz a tona a vibe proposta pelo álbum, foi inteligente localizar bem o posicionamento das letras e das fotos de uma forma precisa em que ambos fossem valorizados. \"HIS\" é um grande álbum, Marco possui grande talento para composição e uma visão aguçada para um visual limpo e coeso que retome as referências expressas na escrita, esperamos que o cantor continue demonstrando suas qualidades e se posicione como um dos grandes artistas na indústria.

Wonder Magazine

93

Marco nos trás um álbum ótimo, um trabalho de extrema qualidade, sua temática geral envolve o amor e paixão, mas o artista consegue tirar desse sentimento diversas outras emoções, ele escapa da monotonia de uma forma grandiosa, já vimos casos de artistas não conseguirem realizar este feito e trazerem um trabalho mediano. O que falar de suas composições? São viciantes, exemplares e é fácil achar que o artista as fez especialmente para você, combina com o que vivemos no nosso dia-a-dia, mas isso não faz dela genérica, muito pelo contrário, elas são extremamente profundas e cativantes. Seu visual é esplêndido, agradável e bem pensado, a tonalidade de azul que foi escolhida trouxe uma harmonia que não era vista a muito tempo na indústria, e encaixou perfeitamente com a maioria das faixas. Em geral, um álbum bem executado, elaborado e certamente um parâmetro de qualidade que vai permear na indústria musical por muitos anos.

All Music

85

Após um hiato de quase 3 anos(de acordo com o calendário do famous), Marco finalmente retorna à indústria musical, com seu terceiro álbum de estúdio chamado \"His\". Nesse trabalho o artista nos promete trazer experiências vividas pelo mesmo com outros homens, sejam em relacionamentos amorosos ou em amizades. O álbum entrega sua proposta de modo claro e de fácil entendimento para o espectador, ao decorrer do álbum nos deparamos com confissões amorosas e nem tão amorosas sobre os sentidos de Marco pelos homens que passaram pela sua vida. A composição mais marcante do álbum definitivamente é\"bloodydriver\", que em todo momento o artista se refere ao seu amigo de forma subtendida, outros destaques são Thousand Shards, His e Beaches, as de menos destaque na tracklist são Cheers To The Boys e People Around You. O encarte tem fotos ótimas, mas infelizmente foi executado de forma fraca e até um pouco relaxada, mas definitivamente é uma grande evolução desde seu debut álbum. His é um ótimo retorno de Marco para o mainstream, as composições são simplistas, mas fazem seu papel de acordo com o contexto do álbum, o artista ainda têm quer uma evolução visual, mas nada que um pouco de auxílio não resolva. LETRAS: 88| VISUAL: 70| CONCEITO: 85| NOTA FINAL: 85.

Rolling Stone

83

Marco volta seu retorno ao mundo musical com His, seu segundo álbum. Abordando um lado pop-rock, o artista nos entrega uma obra de alta qualidade e que pode ser usada como referência no meio, que não é muito explorada, atualmente. São composições coesas ao conceito e também ao intérprete, que depositou um grande valor emocional em seus versos muito bem combinados sobre instrumentais de qualidade. Damos destaque a Thousand Shards, um dos singles da era. A composição conta o trajeto de se recuperar do fim de um relacionamento, relembrando de momentos que o fizeram enfraquecer. Também damos destaque a Beaches, uma composição leve e que nos leva a um final de álbum onde desejamos voltar ao início da obra. Marco soube trabalhar de forma coesa e profissional, resultando em um álbum interessante e de qualidade. No encarte, percebemos uma certa simplicidade, que combina com o lado pessoal abordado pelo artista. É convidativo e não nos cansa, o que faz um ótimo combo, junto ao lado musical. O tom azul nos acalma e nos coloca em sintonia com as instrumentais mais pessoais e graves, além de serem um ótimo contraste com as imagens do artista. Marco é o artista que devemos sempre usar como guia de referência para uma obra de alta qualidade.

The Line Of Best Fit

90

“His” é um verdadeiro e poderoso espetáculo lírico, que não hesita em nos mostrar o lado mais sensível e sincero de Marco, tanto como pessoa, como artista. Iniciando o álbum com a faixa-título “His”, o artista acerta em nos mostrar de primeira o que ele quer trazer e dizer com o trabalho, indo direto ao ponto numa canção extremamente bem-escrita. Mas, para nós, os pontos mais altos do trabalho (em relação à composição) são as faixas “bloodydriver” e “man on the moon”. A primeira, sendo uma linda homenagem à um ex-artista e seu grande amigo, que utiliza de diversas ferramentas líricas para tornar a canção num genuíno poema sobre saudade. Já a segunda, “man on the moon”, nos leva para um universo novo e criado por Marco, que enxerga nas estrelas e na lua uma forma de sair da dura realidade do mundo em que vive, esquecendo dos seus problemas e se apegando à sensação de pertencer a algo. Em relação ao visual, o encarte remete a uma leveza e calmaria, que mesmo de forma simples, cumpre o papel de dar coesão e harmonia ao álbum. Melhores faixas: Cheers To The Boys, bloodydriver, Man On The Moon.

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