Dance In The Dark - Suzy

The A.V. Club
O mais recente álbum de Suzy é, sem dúvidas, um álbum marcante e surpreendente pela sua profundidade e carga emocional. Mesmo que ela já tenha mostrado esse lado introspectivo no carro chefe do álbum, já que \"Strangers\" é de fato uma prévia de tudo o que seria visto no trabalho, sua narrativa continuou causando surpresa. Quanto ao aspecto visual, o encarte tem uma pegada mais futurista e noturna causada pela composição entre as fontes e imagens, as quais também geram uma imagem sensual por causa do contraste com as luzes e escuridão. Nesse sentido, apesar de serem mais melancólicas do que o esperado, as letras das faixas cumprem o conceito proposto devido ao fato dela retomar suas experiências com o amor dentro da metáfora estabelecida. Todavia, a organização desses acontecimentos não foi realizada da melhor forma possível, um grande exemplo disso é a faixa \"In The Hottest Beat\", uma das mais animadas do disco, estar entre a parceria com Sia Rosa e \"Flashback\", as quais tem um conteúdo muito mais pesado. Ademais, outros fatos que chamaram atenção foram as faixas \"All The Time\" não dar uma continuidade lógica a faixa \"With U\" e o final do álbum ser feito por \"Why Don\'t You Love Me\" e não por \"Snapping\", já que a parceria com Seungyeon é uma música cativante e funciona melhor como o término de um ciclo. Logo, mesmo com algumas falhas, Suzy entregou um bom álbum com uma coletânea de sucessos. Coesão: 70 Abordagem temática: 80 Conteúdo lírico: 80 Conteúdo visual: 90 Média: 80

Rolling Stone
Suzy lança seu álbum Dance in the Dark e mostra que é a maior potência asiática da indústria fonográfica contemporânea. Abordando um conceito intimista e utilizando o preto como base visual para a aproximação de quem o vê, o álbum possui uma paralela de qualidade entre o lírico e o visual, que destaca as músicas por completo. As páginas ganham uma identidade completa com a artista, fazendo que o álbum seja a completa essência desta. Até mesmo as páginas em laranja, que a princípio se segregam do álbum, são essenciais e cruciais para a compreensão pessoal da artista, no sentido gráfico. Elas quebram o contínuo preto do encarte e suaviza a experiência de observar o álbum. O defeito nas páginas é a diagramação: os textos parecem sufocar a página, por conta de serem extensos. Uma solução seria separar as músicas por página, podendo trabalhar de forma mais confortável dentro de uma página. É um ponto que torna o álbum um pouco cansativo de ler. Porém, esse cansaço é deixado de lado quando ouvimos as faixas, muito bem estruturadas e selecionadas. As letras são de ótima qualidade e agradam os ouvidos da nossa redação. Damos destaque a ROLLER COASTER, faixa ápice do álbum. Ela retrata o conceito da forma mais completa o possível, adaptando uma instrumental animada ao lírico de desejo que a cantora aborda ao longo de seu álbum. Só temos uma crítica negativa no lado de composições, que é a falta de consistência nas composições. Algumas faixas são muito boas, e outras um pouco mais fracas. Não são ruins, porém ficam de uma menor qualidade ao serem colocadas ao lado de ótimas músicas como Strangers e Dance in the Dark. É comum este acontecido em álbuns, infelizmente, embora seja um ponto que sempre salientamos por aqui. Suzy fez um ótimo trabalho como produtora desta obra que é, por fim, uma boa referência da força que o K-Pop é.

The Boston Globe
Dance In The Dark, o mais recente álbum de Suzy, é uma bela amostra de dance kpop. A cantora soube explorar seus pontos fortes em canções bem trabalhadas de forma geral, atendo-se principalmente à temática amorosa. O conceito é criativo mas poderia ter sido melhor elaborado e explicado, de modo que fosse um convite e ponto de partida engrandecedores para o álbum. O álbum possui canções de boa qualidade, se mantendo linear ao longo de seu desenvolvimento, mas com alguns pontos baixos. \'Flashback\' pode ser pontuada como a melhor faixa, sendo cativante e emotiva; adjetivos que também se atribuem a \'Always\'. \'In The Hottest Beat\' é sensual e contagiante, ao passo que \'Dance In The Dark\' e \'Why Don\'t You Love Me\' possuem um lado poético mais desenvolvido e ajustado. \'ROLLER COASTER\', \'벨 울림에서\' e \'Nowhere\' se mostram maçantes e inferiores ao restante do trabalho, sendo a última faixa citada a mais fraca do mesmo. Quanto ao encarte, é uma bela produção visual. O tom predominantemente frio da capa revela uma surpresa de tons predominantemente quentes no encarte, criando um contraste apreciável. Apenas a cor laranja em duas das páginas se mostra muito ardente e incômoda, destoando do restante da obra. Suzy presenteou o público com um bom álbum, e os anos devem fazê-la amadurecer enquanto artista e lapidar a escolha de suas composições, de modo a aperfeiçoar o seu trabalho. COESÃO GERAL: 83 APLICAÇÃO DO CONCEITO: 78 PRODUÇÃO LÍRICA: 74 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 90 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 80

The Guardian
Suzy lança seu aguardado álbum \"Dance In The Dark\". Tendo uma colaboração com a cantora Sia Rosa como carro chefe deste projeto, podemos perceber que a cantora não está de brincadeira quando se trata de deixar sua marca registrada no gênero Dance/Pop. As produções são agradáveis, possuem altos e baixos que nos agradaram bastante, como uso de instrumentos orgânicos ao lado de sintetizadores na faixa \"Flashback\". As letras enaltecem suas origens culturais e isso é importante como referência artística, há uma certa coesão entre as faixas, elas abordam como as emoções são indivisíveis quando falamos sobre nosso próprio eu e sobre as relações que temos com os outros. Menção honrosa para as faixas \"Roller Coaster\" e \"Flashback\" foram as que mais sintetizaram o conceito central do álbum. Visualmente, este é um trabalho muito bem feito, com um jogo de cores interessante nas faixas, gostariamos de ter visto mais dos shoots da capa e daquela luminosidade específica, é bastante atrativo. No geral, Suzy adentra no gênero com grande estilo, podemos dizer que é um dos grandes álbuns deste ramo e esperamos que a artista nos traga mais dessa vibe empolgante

Variety
Em seu mais recente disco, Suzy nos mostra que ainda ainda sabe nos cativar a ouvir sua música, mesmo sendo em uma língua pouco vista ou falada no mundo, a cantora é uma das grandes percusoras do K-Pop no FAMOU$, o qual já teve seu momento de glória, e achamos que com esse trabalho, talvez, a cantora possa inspirar novas apostas do gênero para tenhamos a volta do mesmo as grandes paradas da música. Suzy nos mostra lados dela que já havíamos visto antes mas agora tudo parece estar mais clarificado e compacto, e junto disso temos um toque de sensualidade, é bem peculiar o que nós vemos, por se tratar de um trabalho para manter sua mente constantemente aberta para si mesma, temos conflitos internos todo o tempo, e é assim que o amor é, temos faixas que se destacam dentre as outras, com featuring de peso, temos In The Hottest Beat e Strangers, são músicas que são boas, Roller Coaster e a faixa título, Dance in The Dark também são ótimas composições. Visualmente é bonito e coeso, a paleta de cores se encaixa perfeitamente com o que foi proposta e acrescenta um ar de mistério no trabalho.

All Music
Suzy nos apresenta Dance In The Dark, cheia de metáforas sobre amor e até mesmo sobre existência, ao ler as faixas só pela superfície nós já nos impressionamos com o conteúdo lírico contido nelas, mas ao nos aprofundar nas faixas nós vemos que é muito além de uma mera música de amor, ou desilusão amorosa, às vezes é até difícil de entender muito sobre o que a canção está falando, por ter um conteúdo tão profundo e intenso. Destaco as faixas Flashback, Nowhere, Always, Dance In The Dark e Snapping, que são maravilhosas e entregam uma narração profunda e intensa, as outras músicas do álbum também são lindas e fortes, mas são meio que abaixo da média perto dessas. O encarte é lindo e coeso, mas também não vejo nada tão inovador, mas mesmo assim não perde sua qualidade. Suzy conseguiu trazer um álbum tão bom quando seu debut álbum (11:11), com letras fortes que são bem mais do que parecem ser, esperamos que a artista traga o seu próximo trabalho no mesmo nível de seus dois primeiros. LETRAS: 95|VISUAL:87|CONCEITO:90|NOTA FINAL:93.

Consequence of Sound
Após a promoção dos bem recebidos singles \"Strangers\" com participação de Sia Rosa e \"In The Hottest Beat\" com LUCX, \"Dance In The Dark\" de Suzy estréia colocando-se como concorrente de alto nível nas categorias pop e regionais. Utilizando diferenciados gêneros populares com toques de clássicas baladas românticas, \"Dance In The Dark\" atraí liricamente e visualmente ao entregar o proposto em sua narrativa com notável excelência, diferenciando-se dos demais ao mesclar ritmos dissemelhantes sem que haja a perda da essência fluída do trabalho, havendo coesão entre a trama proposta e a continuidade apresentada por toda a linha temporal empregada entre a conversação de tracks. A palheta de cores e fotografias empregadas por todo o encarte é atraente e confortável, mantendo a marca de identificação da artista e permitindo que se destaque no meio de outros trabalhos que possuem grande assemelhação entre si. Trazendo produções de artistas reconhecidos em suas respectivas áreas como Outtathisworld, Jamie Lynn e Kaleb, Suzy destaca-se com composições de alto nível e alavanca seu novo álbum como um forte concorrente para as próximas temporadas de premiações.