ESTROGEN - Kim kimbel

Spin
Em seu segundo álbum de estúdio, Kim Kimbel utiliza o elemento do estrogênio como base fundadora das faixas de “ESTROGEN”, uma celebração da feminilidade e todas as suas virtudes e vícios. O pacote visual do projeto, porta de entrada do público para uma imersão completa no que está por vir, é relativamente rudimentar em sua construção, carecendo de uma valorização das fotografias escolhidas, além de uma tipografia que pouco faz jus à sua compreensão. Partindo para as faixas em si, tem-se “Blessings” como opening track do primeiro lado do disco; unindo elementos do gospel e do hip-hop, Kimbel versa sobre o poderio de Deus sobre todos os elementos que a cercam, fazendo-a se sentir grata por estar viva. São poucas as canções religiosas na indústria musical, o que torna esta uma faixa de destaque, ainda que redundante em sua construção. “Moonlight Serenade”, faixa número 2 do CD e lançada previamente como single, aprecia as bondades de um romance onde os dois lados da conversa se isolam do resto do mundo para aproveitar o sentimento, sendo uma ótima faixa pop nesse quesito. Já “Billion Reasons” possui uma abordagem mais triste e conflitante quanto à vontade de amar, mas não conseguir superar os obstáculos que se aproximam. É uma canção que se trata de forma bastante superficial, tendo pouca força dentro da tracklist. “Missed Calls”, também lançada como single da era, possui uma estrutura mais livre comparada com as músicas anteriores enquanto discorre sobre um dilema romântico da compositora em relação a um elo perdido no passado. “Estrogênio (Freestyle)” abre oficialmente os trabalhos do lado B do CD; aqui, Kim mergulha no hip-hop em versos que tentam soar afiados, como uma provocação ao ouvinte e aos que duvidam das habilidades da cantora. Por ser uma faixa de versos mais curtos, sua mensagem acaba chegando no limite entre o receptível e o exaurido, mas não chega ao ponto enjoativo. “Queen in Formation” mistura elementos de construção de versos para trazer uma produção musical mais híbrida e que combine com a mensagem de empoderamento próprio trazida, o que funciona em algumas partes, e em outras, deixa a desejar. “Viper’s Embrace” traz um lado mais agressivo ainda de Kimbel, que se descreve como uma cobra que mata seus oponentes pela força. É uma composição mais descontraída e que funciona bem para sua proposta de gênero. “Behind Closed Doors”, single promocional do álbum, a autora usa e até abusa de metáforas para a sensualidade de uma noite de encontro marcada pelo prazer carnal, que logo se esvai pela exaustão dos elementos utilizados. “DSDK”, por sua vez, une mensagens de elevação da estima própria a referências de sua presença na indústria musical, que acabam pecando por uma ambição maior do que o resultado final. No terceiro ato do disco, “Young Night” introduz menções à construção de como seria uma noite de festa perfeita para a artista, que celebra a juventude de uma noite nas mãos de quem quer e sabe aproveitar. A combinação desse estilo de letra com a produção hip-hop, no entanto, acaba não rendendo frutos positivos nesse caso, podendo se aproveitar de uma música mais compatível com o tema. Em “Dance of Lust”, Kim retorna aos ideais vistos em “Behind Closed Doors”, mas com uma intimidade maior, não vista anteriormente, e que funciona na maior parte de sua duração também. Na faixa final do disco, “Kimbers”, a cantora se dedica a agradecer seus fãs explicitamente pelo apoio e pela comunhão ao longo do disco, prezando a conexão entre ídola e admiradores. Apesar de sua terna motivação, também é uma faixa pouco criativa em seu desenvolvimento, carecendo de mais informações que amarrassem melhor a experiência. Ao final de tudo, “Estrogen” acaba sendo mais uma revelação mais apurada das fraquezas de Kim Kimbel como artista própria do que sendo uma luz em seu potencial, provando que ainda há muito a ser trabalhado para se atingir o nível do conceito desejado por ela em suas letras.

American Songwriter
“Estrogen” marca o retorno de Kim Kimbel com um projeto ambicioso, dividido em três atos e repleto de temas diversos, da fé ao amor, autoconfiança e poder feminino. Com 16 faixas, o álbum busca misturar hip-hop e pop, com momentos que transitam entre o sentimental e o introspectivo. No entanto, mesmo com uma proposta interessante, o álbum oscila em profundidade e consistência, com momentos que revelam potencial e outros que acabam por parecer repetitivos ou pouco desenvolvidos. O disco abre com “Blessings”, uma faixa gospel onde Kim fala sobre fé e sua caminhada guiada por Deus. Apesar de trazer uma proposta interessante e uma atmosfera de conforto, a faixa carece de profundidade lírica, entregando uma experiência que soa incompleta, especialmente considerando que é a introdução ao álbum. Logo em seguida, “Moonlight Serenade” se posiciona como uma mudança de narrativa, abordando o amor romântico, mas novamente com pouca exploração emocional. A música, ainda que poética em algumas partes, deixa uma sensação de superficialidade. “Billion Reasons” explora o tema da incerteza no amor e o medo de seguir procurando, apresentando alguns pontos altos, mas ainda faltando profundidade para realmente capturar o ouvinte. “Missed Calls”, em contrapartida, traz um olhar mais interessante sobre um relacionamento fracassado que a artista ainda deseja reviver. Esta faixa é um pouco mais envolvente, com uma estrutura bem-feita e capaz de cativar o ouvinte. A transição para o segundo ato começa com o interlúdio “Kim’s Domain” e o freestyle “Estrogênio”. Ambos trazem um tom mais agressivo e ousado. No entanto, “Estrogênio (Freestyle)” decepciona, pois mesmo com o potencial do estilo livre, a faixa parece desconexa e pouco explorada, com rimas que parecem existir apenas para rimar e acabam enfraquecendo o impacto desejado. “BIG GIRLS”, colaboração com J.Olly, Penelope e Stace Ross, celebra a força feminina de forma divertida e com um tom confiante. A colaboração funciona, mas a simplicidade das letras faz a faixa parecer incompleta. A canção “Queen in Formation” também fala sobre empoderamento e autoconfiança, mas não explora esses temas de forma realmente memorável. A repetição de ideias e a ausência de um desenvolvimento mais criativo deixam a faixa com um caráter de filler. “Work, Success, Power” se destaca um pouco mais, explorando a conexão da cantora com coisas materiais e uma abordagem mais impessoal de suas emoções. Embora superficial, a faixa tem uma energia vibrante e um tom mais consistente que a destaca do restante do ato. “Viper’s Embrace” segue nessa linha, com uma inspiração na música brasileira “A Bruta, A Braba, A Forte”, da rapper N.I.N.A. A faixa é interessante e traz um bom tom ao disco, mas falha em explorar todo o seu potencial. “Behind Closed Doors” surpreende com uma abordagem sensual e cativante, destacando-se como uma das faixas mais bem-sucedidas em transmitir a emoção proposta. A lírica é envolvente, trazendo o ouvinte para um cenário de intimidade bem executado. Em seguida, “DSDK” retoma o tema do empoderamento e sucesso pessoal, mas começa a cansar o ouvinte pela repetição de ideias e falta de uma direção clara. É uma faixa interessante, mas que perde impacto pela estrutura pouco contida. Abrindo o terceiro ato, “Young Night” aborda a alegria de viver o momento, mas a repetição em sua letra e a estrutura clichê tornam a faixa previsível. “Dance of Lust” revisita o tema sensual de “Behind Closed Doors”, mas desta vez, em um cenário noturno e romântico, oferecendo um ambiente atmosférico interessante, embora novamente previsível. A ausência de “Shining Stars”, um interlúdio sinalizado na contracapa, causa estranheza e tira um pouco da fluidez planejada para o ato. Por fim, “Kimbers” fecha o álbum como uma homenagem aos fãs, agradecendo o apoio que deram à artista. Embora seja uma faixa bonita e bem-intencionada, ela não traz uma conclusão realmente impactante para o álbum. “Estrogen” é um projeto ambicioso, no entanto, sofre com a repetição de temas, faixas pouco exploradas e uma estrutura que poderia ser mais lapidada. A tentativa de Kim Kimbel de combinar música e ciência, criando uma experiência emocionalmente carregada, é interessante, mas a execução deixa a desejar, fazendo com que o álbum, em última análise, pareça desorganizado e sem a força prometida.
AllMusic
“Estrogen” é o segundo álbum de estúdio de Kim Kimbel, lançado no dia 10 de Outubro de 2024. Composto por 16 faixas que exploram o Hip-Hop e Pop, o disco é dividido em 3 atos. “Blessings” inicia o disco, falando sobre a fé e a graça do Senhor. É uma faixa mediana, com pouca profundidade lírica. “Moonlight serenade” muda a narrativa e agora fala sobre um sentimento amoroso por um parceiro. É uma faixa também com pouca profundidade. “Billion Reasons” fala sobre a incerteza do amor e o medo de continuar procurando por ele. É uma faixa sem profundidade, mas com alguns momentos altos. “Missed Calls” fala de um relacionamento que fracassou, mas que a artista ainda busca e ainda deseja que volte. É uma faixa mediana, mas que é melhor que as anteriores em questões mais gerais. Iniciando o ato 2, temos “Kim\'s domain (interlude)” e “Estrogênio (freestyle)”. As duas se completam, com a segunda sendo mais livre, entretanto pouco profunda e até sem sentido. “Big Girls” em parceria com J.Olly, Penelope e Stace Ross, celebra a força feminina. É uma faixa forte e bem polida, com muita personalidade. “Queen in formation” fala sobre empoderamento e autoconfiança. É uma faixa que peca muito em todos os quesitos, dizendo tudo e nada ao mesmo tempo. “Work,Sucess,Power” fala sobre ser desprendida de emoções e ser mais conectada a coisas materiais. É uma faixa mediana, com poucos atrativos. “Viper\'s Embrace” é inspirada na música “A Bruta, A Braba, A Forte”, da rapper brasileira N.I.N.A. É uma faixa que carrega um bom tom pro disco, mesmo pecando em alguns aspectos. “Behind Closed Doors” é uma faixa mais sensual e sexual, que se destaca em meio a outras do disco. É bem dosada e pouco desinteressante. “DSDK” fala sobre empoderamento e sucesso pessoal, traçando a trajetória da artista. É uma faixa interessante, mas que comete deslizes com sua estrutura pouco contida. “Young night” fala sobre aproveitar a noite, manter-se feliz e entusiasmada. É uma canção clichê e pouco atrativa, com poucos pontos positivos. “Dance of Lust” soa muito parecida com “Behind Closed Doors”, com a mesma intenção que ela, mas aqui ambientalizando mais a noite. É uma faixa clichê e previsível. “Kimbers” finaliza o disco agradecendo aos seus fãs pela força que eles deram a ela. É uma faixa clichê e previsível. O projeto não traz visual na aba arte, apenas a capa, contracapa e merch. Num geral, “Estrogen” é um projeto fraco e pouco intuitivo, não trazendo um brilho ao nome de Kim Kimbel.

Billboard
Após uma grande repercussão com seu disco de estreia e o seu EP \"Lorna\", a cantora americana Kim Kimbel retorna com o seu segundo disco intitulado \"ESTROGEN\". Com um conceito muito peculiar e chamativo, o álbum tem como objetivo ligar a ciência com a música, trazendo reações químicas que resultam em grandes emoções. Abrindo com uma faixa intrigante \"Blessings\", traz um teor gospel sobre ser guiada por um ser espiritual pra uma jornada; Uma temática bem diferente esperada da cantora. Em \"Moonlight Serennade\", Kim Kimbel quis trazer uma canção mais suave que reiniciei sua nova persona, um retorno diferente, assim, a canção entra nessa base de trazer uma essa nova fase, visto que a canção soa como um pequeno poema sobre amor após uma faixa espiritual. \"Billion Reasons\" segue com essa caminhada mais sutil, no entanto, aqui sem aprofundamento, apenas com um base de desistência que é muito repetitiva. Como um destaque lírico até o momento, \"Missed Calls\" traz uma abordagem dramática sobre retorno de ligações sobre um provável amor, a estrutura é bem feita e a insistência na temática faz com que a canção vicie facilmente. \"Kim\'s domain (Interlúdio)\" traz uma quebra de atos, iniciando-se o segundo ato, trazendo consigo um teor mais agressivo e até assustador pós primeiro ato tão delicado e sutil. Ainda permanecendo com um teor mais rígido, \"Estrogênio (freestyle)\" é um pequeno freestyle que retrata a importância da imagem da cantora e sua jornada, uma pena ser muito curto e não muito explorada, apesar do grande potencial e grandes rimas. O single \"BIG GIRLS\", canção já conhecida pela audiência, com participação das talentosas J. Olly, Penélope e Stace Ross; Com um letra simples, sem grandes espaços pras participações, as cantoras tratam sobre poder, dinheiro, estar em um lugar inalcançável, sem muito detalhe, apenas frases espontâneas sem levar à um objetivo, também se aplicando ao remix da canção \"BIG GIRLS (Remix)\". Porém, acredita-se que, caso sucedendo a faixa \"Estrogênio\", \"Queen in formation\" demostraria uma vontade de explorar sua história, sua determinação, com detalhes e, também, grandes rimas, funcionando muito como uma continuação da faixa citada, sendo um grande destaque lírico. \"Work,Sucess,Power\" traz um contexto mais superficial de pôr-se em um altar, mesmo após a cantora ser declarado um reflexo, sua conduta ainda é combativa. \"\"Viper\'s Embrace\" também segue esse contexto, outrora, suas rimas aqui não brilham, soando estranhas e reluzindo novamente seu ego. Em uma grande reviravolta, \"Behind Closed Doors\" transporta o ouvinte pra um cenário mais romântico sexual, com uma lírica bem cativante e bem feita, mas na tracklist, após as canções anteriores, a canção se destoa do seu potencial de transmissão do sentimento proposto. Em \"DSDK\", mesmo com a mudança na canção anterior, Kim retorna com sua insistência em coloca-la em um pedestal, porém, especificamente nesta faixa, a cantora mostra uma sutiliza que agrada mais o ouvinte. Sendo a canção mais divertida até então, \"Young night\" celebra a noite e, apesar de suas repetições, demostra-se uma faixa que cumpre seu objetivo. \"Dance of Lust\" continua com a premissa da noite, no entanto, em um cenário mais romântico, com um canção lenta ambiente, uma faixa promissora. O interlúdio \"Shining Stars\" não foi encontrado no disco, mesmo constando na contracapa. Finalizando com \"Kimbers\", uma canção que remete aos feitos, ao amor dos fãs, aos projetos antigos e até mesmo a antiga persona da cantora, uma canção muito linda e bem escrita, mas, ao chegar até aqui, não demostra uma significado muito grande no contexto do álbum em geral. O disco não possui visual, sendo impossível fazer uma análise mais completa. Por fim, \"ESTROGEN\" é um disco que em primeira vista, demostra personalidade e desperta anseio pelo seu conteúdo, no entanto, apesar do show de talento de Kim Kimbel em suas rimas e, em faixas mais calmas, reflexivas, que também consegue brilhar, \"ESTROGEN\" demostra bem desorganizado; Divido em três atos, temas são repetidos, há conceito não concluído que faz com que a cantora o desperte várias e várias vezes. O segundo álbum da cantora poderia mostrar uma nova faceta, com mais detalhes e atos não tão diferentemente robustos, mas seria como se cantora ainda não tivesse preparada o suficiente pra uma nova abordagem.

Pitchfork
ESTROGEN marca a volta de Kim Kimbel ao mundo da música após anos afastada. Para fazer uma volta em grande estilo, a cantora/rapper apostou em um trabalho recheado de sentimentalismo, onde mais se parece a uma biografia para conhece-la melhor. Bom, pelo menos é assim que ela descreve o projeto. O disco é separado por três atos e o primeiro abre com “Blessings”, uma faixa gospel onde Kim aborda sua fé e sua caminhada junto a Deus. É uma faixa bem escrita e com uma bela proposta e que traz uma sensação de conforto ao escuta-la. O álbum segue com “Moonlight Serennade”, lançada como o primeiro single do projeto, a faixa fala sobre amor e narra a relação da artista com seu amado, ao decorrer da letra notamos o quanto ela estava apaixonada quando escreveu a faixa e ela apesar de soar um pouco datada, tendo em vista que o tema é um pouco batido, ela consegue nos envolver com uma canção bem escrita. Dando continuidade ao trabalho, agora Kimbel nos apresenta a faixa “Billion Reasons”, uma faixa onde ela diz que apesar de todo sofrimento, ela não irá desistir supostamente do seu amor, apesar de não ficar claro na faixa se é uma música romântica, podemos deduzir pelo verso: “Então me segure firme, me diga que vai ficar, porque eu estou afundando rápido, precisando de um lugar”, onde parece ser um pedido de ajuda para seu parceiro. Finalizando o primeiro ato do álbum, Kim nos apresenta a faixa “Missed Calls”, onde ela narra uma relação de amor de ódio a seu par, já que aparentemente ela o largou e ele seguiu em frente e ela não conseguiu superar isso ainda. O segundo ato do álbum, abre com um interlúdio onde a cantora se mostra irritada com o fato de uma outra garota estar falando mal dela por aí. É uma boa música, mesmo também sendo um tema extremamente datado, mas que funciona aqui, a partir do momento em que Kim disse ser um álbum pessoal. O disco segue com um free-style que é o nome do álbum, uma faixa mal escrita que não vai para nenhum lado e quebra a sequência de acertos que Kim que estava tendo até então. Por se tratar do nome do projeto e também da proposta da faixa, era de se esperar algo grandioso e mais bem desenvolvido, mas isso provou que nesse estilo livre, a rapper precisa melhorar um pouco mais. A faixa ainda apresenta palavras sem sentido colocadas apenas para fazer uma rima como “jogo” e “floco”, aliás, o que Kim quis dizer quando disse que era o floco? Fica a dúvida. O álbum segue com “BIG GIRLS”, feat com J.Olly, Penelope e Stace Ross. Um acerto no álbum, já que a faixa é bem divertida e a colaboração entre as estrelas funciona. Seguindo com “Queen In Formation”, mais uma vez a cantora se enaltece a diz ser a rainha da sua vida e tem orgulho de sua trajetória. É uma boa faixa, mesmo que soe um pouco filler, talvez se fosse melhor desenvolvida tivéssemos ela como um destaque do álbum, mas isso não acontece aqui. “Work, Sucess, Power” é mais uma música sobre amor próprio, com uma tema e letra parecida como o que vimos na faixa anterior, porém muito melhor desenvolvida que a outra, sendo mais encorpada e também divertida. Talvez daria um bom single, caso fosse lançada. “Viper’s Embrace” é apresentada e é uma faixa um pouco mais explícita, onde Kim mostra todo seu sex appeal e novamente se enaltece, seria boa se não fosse um plágio de música “A Bruta, A Braba, A Forte”, da rapper brasileira N.I.N.A. Mudando um pouco o foco das faixas apresentadas no segundo ato do disco, Kim nos apresenta “Behind Closed Doors”, uma música com uma pegada sensual, onde ela narra momentos de prazer com seu amado. Essa é a melhor faixa apresentada até então no ato, sendo bem escrita e sensual no ponto certo. O segundo ato se encerra com “DSDK”, mais uma faixa onde a cantora se enaltece até não poder mais. Depois de várias faixas apresentando o mesmo tema, a canção passa batido no álbum e nos faz questionar até sobre o motivo de Kim se enaltecer tanto, uma vez que sua carreira nunca decolou. O terceiro e último ato do álbum abre com “Young Night”, uma faixa com uma mensagem de esperança e aproveitar a vida já que não sabemos o dia de amanhã. Seguindo com “Dance of Lust”, uma outra faixa sensual, Kim canta sobre seus momentos íntimos com seu amado. Na tracklist é sinalizada que conta com mais um interlúdio, que seria “Shining Stars”, mas que por algum motivo não se encontra no álbum. Finalizando o disco, Kim apresenta a faixa “Kimbers”, uma clara homenagem a seus fãs. Uma faixa bonita que encerra bem o disco, que há muitas falhas, como os plágios e a repetição de temas. Esse álbum não mostra o melhor de Kim, ele apenas é mais um lançamento que infelizmente passará batido na carreira da artista, que se for bem lapidada e com o gerenciamento certo poderá desabrochar no futuro, mas que por hora não consegue cumprir o prometido na apresentação do álbum em que ela o descreve como sua volta triunfal.