Tocando agora:
OUIOUIOUI (Paris 2024 Olympics Official Theme Song) - .
Ouvintes:
241,053

Angel - Nicole D
58

Spin

65

Nicole Moore lança sua primeira mixtape intitulada \"Angel\", apresentando uma variedade de temas e gêneros que vão do Pop ao R&B. A faixa-título, “Angel”, é um bom exemplo dos pontos fortes e fracos do álbum. A repetição de ideias acaba tornando a canção um pouco monótona, embora não necessariamente desagradável. “Last Night”, é uma canção que certamente tem seus momentos de brilho, especialmente no refrão cativante. Apesar de seu apelo energético e dinâmico, a canção apresenta uma mistura de elementos positivos e negativos que merecem ser discutidos. “Spread My Wings”, é uma canção que possui muitos elementos fortes, incluindo uma melodia cativante e uma mensagem inspiradora. No entanto, a prevalência de clichês nas letras pode limitar seu impacto, especialmente para aqueles que buscam uma abordagem mais inovadora e única para temas de autodeterminação e crescimento pessoal. A ideia de “Dirty B” como um termo de empoderamento é eficaz, mas a execução das metáforas poderia ter sido mais inventiva para realmente diferenciar a música em um cenário competitivo. “Goddess” se destaca pela sua abordagem lírica. Incorporando elementos da música árabe e indiana, a faixa oferece uma nova dimensão ao estilo já dominado por Moore. “Superfamous Bitch”, liricamente, a música oferece um vislumbre da vida glamorosa e complexa de uma celebridade. Moore narra sua jornada como uma popstar mega famosa, abordando tanto os altos quanto os baixos de estar no centro das atenções. A letra, com um toque de ostentação, revela uma narrativa envolvente que convida os ouvintes a explorar o mundo emocionante e extravagante da artista. “Forever Is Now”, é uma balada sincera e reflexiva que captura a essência da experiência humana no presente. Nicole Moore demonstra habilidade na composição, oferecendo uma performance que ressoa com autenticidade e emoção. No geral, a mixtape de estreia da cantora Nicole apresenta um visual atraente, porém, poderia ter se beneficiado de um trabalho mais elaborado tanto nas canções quanto na composição lírica. O visual, embora impressionante por si só, não consegue sustentar completamente o peso do projeto. As músicas, sem exceção, seguem uma estrutura e organização bastante previsíveis, com padrões de rimas similares que não exploram plenamente a diversidade criativa da artista. Isso resulta em um trabalho que, embora promissor, poderia ter se beneficiado de maior variedade e inovação para verdadeiramente destacar-se no cenário musical atual.

TIME

58

Nicole Moore lança oficialmente a sua primeira mixtape intitulada \"Angel\" onde mergulha no Pop, R&B e no Eletrônico. Liricamente o trabalho traz temas muito interessantes como empoderamento feminino, mas também abordando temas sérios e pessoais para a cantora e compositora. As 13 canções presentes no trabalho são energéticas, divertidas e sem grandes pretensões de serem canções extremamente líricas. \"Last Night\", segunda canção do trabalho, é leve e muito bem trabalhada durante todo o seu desenvolvimento, sendo uma canção perfeita para dançar e curtir em uma noite de balada. \"Spread My Wings\" é uma faixa sincera e muito bem escrita, onde a compositora se mantém firme na sua mensagem sobre aceitação e crescimento pessoal enquanto passeia pela sonoridade do Pop/R&B, sendo um grande destaque de toda a tracklist do projeto. A canção \"Bang Bang Bang\" é outra que atrai uma atenção muito grande ao trabalho, a letra é simples e sem muitos elementos líricos grandes, mas consegue passar a sua mensagem de forma clara e objetiva, tendo um refrão bem divertido e ótimo para gritar em coro. Falando sobre finalmente encontrar a sua paz interior com uma melodia etérea, \"Heavenly\" é uma faixa mais calma e relaxante dentro do trabalho, onde a cantora e compositora consegue transmitir essas sensações e emoções de forma simples e bem colocada, se formos considerar a proposta do trabalho. Em algumas outras canções dentro do trabalho, como \"Superfamous Bitch\", \"Dirty B\" e \"Down & Out\" sentimos que faltou um maior aprofundamento lírico, onde são canções que poderiam ter a oportunidade de se tornarem boas e destaques dentro da mixtape, mas acabam soando simples demais e básicas em alguns momento, facilmente podendo ser retrabalhadas dentro do trabalho. A maioria das letras são pequenas demais para que consiga existir algum mínimo desenvolvimento e crescimento lírico dentro delas e isso acaba se tornando um ponto negativo dentro do trabalho, com um cuidado maior liricamente a mixtape poderia ser muito melhor escrita e desenvolvida durante as suas 13 faixas. Analisando o visual, ele é sensual e interessante, contendo cores muito bem escolhidas, que combinam com a estética do projeto, mas falando do encarte, ele é simples demais e poderia conter mais fotos da cantora, algo que foi muito bem feito na contra-capa do projeto. A capa da mixtape é um pouco confusa e a saturação da imagem parece estar um pouco demais e isso acaba deixando a imagem um pouco poluída, onde deixando algo mais claro e angelical seria muito mais bonito visualmente. No geral, \"Angel\" é uma mixtape muito interessante como apresentação, onde mostra um crescimento muito bom da compositora durante as suas 13 faixas e entrega canções divertidas, reflexivas e honestas a todo momento, sendo um grande ponto positivo. A artista ainda tem muito o que crescer, mas esse trabalho já é uma amostra que podemos esperar grandes coisas de Nicole Moore.

Spin

66

Nicole Moore lança seu primeiro álbum de estúdio, intitulado “Angel”. O disco passeia entre o pop, dance e R&B, Em 13 faixas a americana promete trazer suas vivências em âmbitos diversificados. A primeira faixa do compilado é a faixa título. A canção traz um conceito pessoal, desenvolvendo seu conteúdo em cima de temas como autoaceitação e espiritualidade. A faixa poderia ser uma grande apresentação, mas falha na estruturação e de aprofundamento lírico. Em seguida, somos surpreendidos com uma faixa sobre como a artista aproveita sua noite. “Last Night” quebra todo o campo introspectivo que a faixa anterior tinha criado para o disco. A canção é genérica e superficial, mas é contagiante e divertida, atingindo o propósito da mesma. “Spread My Wings” é uma faixa sobre crescimento pessoal, mas em sua narrativa lírica isso se mostra confuso, já que a canção não parece ir de encontro com seu conceito. Sendo uma composição rasa que não chega a lugar nenhum, tornando uma faixa que poderia ser descartada do projeto. “Closer To U” nos mostra como o sentimento de amar e ser amado nos traz sensações boas. A lírica aqui se mostra melhorada em comparação com as faixas anteriores. “Bang Bang Bang” tem um conceito poderoso e também é melhor desenvolvida como a anterior. Nicole entrega uma canção forte, mesmo que tenha pequenos deslizes. Seria uma ótima escolha para ser single do disco. As duas faixas seguintes, “Dirty B” e “Goddess” parecem se completarem. São canções que exaltam a força feminina percorrendo a sexualidade e independência. A segunda faixa dita, entrega melhor a proposta e se torna rica pelas referências que contém em seus versos. “Show Me Love” é uma faixa sobre amar, onde se fala sobre a beleza que envolve a ligação de um casal. A canção tem uma lírica doce e genuína, sendo uma ótima canção de amor. Buscando espiritualidade e a tão sonhada paz interior, Nicole nos apresenta “Heavenly”. Com versos onde se é exaltada a beleza de viver e todas as suas possibilidades, a artista tenta, mas ainda parece soar genérica e sem profundidade em sua narrativa. Trazendo o tema fama e suas consequências positivas e negativas, “Superfamous Bitch” aparece. Em versos que retratam o poder da fama e também sua fragilidade fora das lentes, Nicole entrega uma boa canção, mesmo caindo em alguns clichês. “Down & Out” é outra amostra de como a artista poderia ter entregue ótimas canções. A canção tem um conceito bom, uma estruturação adequada, mas acaba sendo rasa, assim não conseguindo transmitir uma mensagem que prenda o ouvinte. “Forever Is Now\" tem uma lírica bonita e suave, que encoraja a olharmos a vida com os melhores olhos. Nicole canta sobre viver a vida com paixão, tentar tirar de todas as formas as melhores coisas da vida, assim experienciando tudo isso de maneira leve. Assim, finalizando o álbum de forma grata pela vida. O visual do álbum não condiz muito com o conceito do álbum, e carrega em sua edição grandes erros e falta de polimento. Por tanto, Em “Angel”, a americana entrega canções que tem conceitos fortes e interessantes, mas desliza em líricas rasas e confusas. “Angel” mostra que Nicole tem uma visão ótima para conceitos músicos, mas que a artista precisa de evolução lírica e aprofundamento em seus temas propostos.

The Line Of Best Fit

60

\"Angel\", a estreia em formato long play de Nicole Moore, é uma mixtape que solidifica sua presença na cena musical, mas também poderia ter chamado mais a atenção de outras figuras presentes na indústria. Composto por 13 faixas, o álbum percorre uma gama de temas e estilos, desde empoderamento feminino até experiências pessoais de Moore como uma figura pública. A fusão de pop, R&B e elementos eletrônicos criam uma experiência diversa e dinâmica, porém a artista não soube se aprofundar da maneira que devia no disco. A faixa-título estabelece um tom introspectivo, a letra aborda a autoaceitação e a renovação espiritual, preparando o terreno emocional para o restante do álbum. A canção contém uma boa proposta, no entanto, Nicole não soube aproveitar, com o desenvolvimento fazendo muita falta. \"Last Night\" é uma ode à liberdade e ao hedonismo, retratando uma noite de aventura e ousadia, refletindo a energia vibrante e efêmera da vida noturna, e novamente, com uma ótima intenção, todavia, mantendo a lírica rasa presente na música anterior. \"Spread My Wings\" narra a jornada de autodeterminação e crescimento pessoal, expandindo a coragem e exploração de novos horizontes. \"Closer To U\" combina uma lírica suave com uma narrativa que evoca momentos íntimos e memoráveis. O coro reforça a sensação de segurança e felicidade que o amor verdadeiro pode trazer, sendo o ponto alto do projeto, apesar da letra rasa, como as outras faixas. \"Bang Bang Bang\" promete ser poderosa, narrando a emancipação e redescoberta pessoal. \"Dirty B\", o single de estreia de Moore combina elementos de música dance com batidas pulsantes e sintetizadores vibrantes. Liricamente, \"Dirty B\" celebra o empoderamento feminino, destacando a autoconfiança e a independência, e infelizmente, a canção não é uma das melhores. Continuando o tema do empoderamento, \"Goddess\" incorpora elementos da música árabe e indiana, criando uma proposta rica. As letras afirmam a força e a divindade inerentes de todas as mulheres, solidificando o tema de autoconfiança de Moore. Novamente, proposta ótima, mas sem desenvolvimento. \"Show Me Love\" é uma balada que mergulha nas profundezas do amor e do compromisso. As letras refletem a busca por conexão e a beleza dos momentos compartilhados com um ente querido. \"Heavenly\" transporta os ouvintes para uma atmosfera de paz e serenidade, utilizando melodias etéreas e letras que evocam a busca pela paz interior e a beleza da vida. \"Superfamous Bitch\" contém uma sonoridade audaciosa e elementos da pc music e bubblegum bass, esta faixa explora as complexidades da fama e da riqueza. As letras oferecem o clichê do vislumbre da vida glamorosa de uma celebridade, misturando ostentação e vulnerabilidade, transparecendo ser apenas mais uma canção dentre várias outras com o tema. \"Down & Out\" é uma reflexão melancólica sobre os desafios da vida, utilizando uma melodia emotiva e letras introspectivas para falar sobre superação de adversidades e encontrar esperança nos momentos sombrios. \"Forever Is Now\" é outra balada emocional que celebra o poder do momento presente, destacando a importância de viver cada instante com intensidade e paixão. A melodia envolvente e as letras inspiradoras amplificam a mensagem de presença e gratidão. \"Superfamous Bitch (Remix)\" A versão remixada de \"Superfamous Bitch\" adiciona uma camada extra de energia com elementos eletrônicos e ritmos pulsantes, oferecendo uma experiência qualquer de pista de dança emocionante e revitalizando o sucesso original. Nicole Moore demonstra uma versatilidade impressionante em \"Angel\", explorando uma variedade de estilos musicais e temas líricos que refletem sua jornada pessoal e artística. Cada faixa contribui para a narrativa do álbum, abordando questões de autoaceitação, empoderamento e a complexidade das relações humanas. Entretanto, o erro foi não desenvolver o projeto da maneira que devia, mesmo contendo uma narrativa marcante e rica, havendo tudo para ser um disco marcante, e tristemente falhando no quesito lírico. Visualmente, o projeto não chama a atenção, a atmosfera visual não bate com a proposta narrada ao decorrer do projeto. Em resumo, \"Angel\" é uma estreia robusta, Nicole Moore tem tudo para ser uma força reconhecida na música contemporânea, com o treino necessário, a própria ficará totalmente capacitada para entregar trabalhos com líricas marcantes e desenvolvidas.

The Boston Globe

62

Nicole Moore apresenta \"Angel\", seu álbum de estreia, com treze faixas que exploram a valorização do feminino, o empoderamento e as experiências pessoais da artista. A faixa homônima inicia o projeto, com uma quantidade perfeita de versos e linhas, sem exageros comuns na indústria. No entanto, a canção soa genérica e muitas vezes rasa. \"Last Night\" é divertida, apesar de superficial na temática, mas consegue agradar o suficiente para entreter o ouvinte. \"Spread My Wings\" possui os mesmos defeitos citados anteriormente, com pouco aprofundamento, mas ainda assim Nicole consegue criar melodias apreciáveis. Em \"Closer To U\", sentimos uma repetição substancial, especialmente na estrutura das músicas. Algumas faixas possuem alguns versos a mais, outras a menos, mas a estrutura redundante compromete a fluidez do projeto como um todo. Decidi não fazer uma descrição minuciosa das letras porque ficaria muito repetitivo. Dito isso, \"Angel\" apresenta músicas bem construídas, com rimas, melodia e poesia. Destaques para a segunda metade do álbum, com \"Dirty B\", \"Goddess\" e \"Show Me Love\". Contudo, todas as letras pecam na execução do conceito descrito. Elas parecem mais genéricas do que deveriam e muitas vezes são cópias umas das outras, com estruturas repetidas e temáticas que se embaralham ou se dissipam totalmente da proposta, como \"Heavenly\". Todas as faixas do álbum carregam o mesmo defeito de serem rasas, e é perceptível que Moore tem potencial para explorar mais o núcleo de suas músicas. O visual do disco é amador e um pouco destoante da temática. Confesso que esperava um disco com uma abordagem muito mais sensual do que sentimental. O encarte não é de todo ruim; possui um empenho e uma visão criativa que devem ser apreciados. Talvez o maior defeito seja mesmo a falta de coerência com as músicas abordadas. \"Angel\" é uma apresentação mediana, mas não um erro total. Nicole Moore demonstra domínio de sua lírica e uma capacidade de síntese apreciável, porém falta aprofundamento nas temáticas, ou talvez a cantora se estenda demais em suas descrições. No geral, o álbum mostra o potencial da artista, mas também evidencia áreas que precisam de refinamento. Apesar das melodias agradáveis e da visão criativa, as letras genéricas e a repetitividade das estruturas prejudicam a profundidade e a coesão do projeto. A obra serve como um ponto de partida promissor para Moore, destacando a necessidade de maior consistência e profundidade no futuro.

Billboard

50

Em sua estreia na indústria musical, Nicole entrega uma mixtape que é descrita como uma jornada íntima e pessoal com o ouvinte, mas acaba falhando em entregar a vulnerabilidade necessária para o álbum progredir. \"Angel\" é descrita como uma música que estabelece o tom do álbum, mas é fraca em conteúdo lírico e a música é bastante superficial na narrativa de autoaceitação. \"Last Night\" mostra como é a vida noturna de Nicole, e isso soa estranho após uma música que apresenta autoaceitação. A música soa robótica e engessada, e não apresenta um crescimento na letra da canção. \"Spread My Wings\", que deveria ser uma música de crescimento pessoal acaba não demonstrando tal crescimento nas letras, e fica na linha rasa do conteúdo. As faixas seguintes \"Closer To U\" e \"Bang Bang Bang\" também carecem de profundidade lírica, mas \"Bang Bang Bang\" acaba se destacando entre as demais do álbum, mesmo que pudesse ter sido bem melhor elaborada. \"Dirty B\" é mostrada como um hino de empoderamento feminino, mas os versos não ajudam a desenvolver uma música forte que o tema traz. A música também não faz sentido durante as analogias com o seu título, e não há explicação para tal nem na música ou na descrição, fazendo com que soe confuso. \"Goddess\" continua a narrativa de empoderamento feminino, e diferente da anterior, consegue ser mais intensa e mais forte liricamente. \"Show Me Love\" é uma canção mais dócil e frágil, e demonstra os sentimentos da cantora; mas a composição ainda soa um pouco engessada, e as suas rimas não tão naturais. Na reta final do álbum, as faixas \"Heavenly\", \"Down & Out\", \"Forever is Now\" não apresentam letras impactantes, e assim como boa parte do \"Angel\" apresentam as versões mais rasas e menos complexas que Nicole poderia apresentar. Seu material visual não é extremamente chamativo, porém a sua capa consegue chamar a atenção pela sensualidade exposta, e ao adicionar as asas rosas, consegue se destacar. Mas seu visual é fraco por não ter sido melhor trabalhado em seus detalhes para que o álbum se tornasse algo maior. Em suma, o \"Angel\" é um álbum abaixo do esperado, que poderia ter entregue composições que pudessem expressar vulnerabilidade, sensualidade e empatia através de versos mais humanos e menos robóticas ao ponto de parecer que foram feitas por inteligência artificial em alguns momentos. As rimas são frágeis, e o conteúdo em si também. Em um projeto futuro, Nicole precisa não só investir em um visual mais polido, mas também em composições que mostrem melhor a complexidade nos versos para qualquer assunto que ela esteja disposta a cantar.

Pitchfork

55

Debutando na indústria musical, Nicole apresenta seu primeiro álbum de estúdio intitulado de “Angel”, com 13 faixas que permeiam pautas sociais como a força feminina dentre outros. O pontapé se dá pela title track “Angel” que aborda a autoaceitação como ponto principal, com versos simples mas que funcionam em maneira geral. “Last Night” é a segunda faixa do disco, onde aborda sobre aventuras noturnas e os prazeres implícitos a situação. É uma faixa “ok”. A terceira é “Spread My Wings” e promete ser sobre encontrar sua liberdade mas que liricamente não entrega seu propósito. Tal contexto na verdade se torna presente durante o processo de evolução do disco, onde os conceitos das músicas não se encaixam as suas. letras. Faixas como “Closer To U”, “Bang Bang Bang”, “Dirty B” e “Goddess” são grandes exemplos de canções que tem premissas interessantes mas que acabam pecando pela falta de aprofundamento ou de síntese que conecte os dois elos. “Show Me Love” é uma faixa que não possui letra disponível para que gere a interpretação de um terceiro. “Heavenly” é uma faixa que teria como propósito retratar as belezas da vida mas que acaba caindo no mesmo pesar do caso de “Goddess” por exemplo. “Superfamous Bitch” é o grande single do álbum e sua historia poderia ser interessante se não fosse encharcada de clichês e metáforas de ostentação sem densidade. “Down & Out” e “Forever Is Now”, são as últimas faixas do projeto e, infelizmente continuam com o mesmo erro das anteriores em prometer algo e não nos levar para essa terra prometida. São canções que soam desinteressantes e vazias de certa forma, não conectando em nada os ouvintes. A parte visual do projeto foi feita pela artista e honestamente, tem seus erros mas é o que mais traduz autenticidade e personalidade da artista no disco, longe de ser excelente, mas ainda sim aceitável. Desse modo “Angel” é um projeto que soa cru e peca a em diversos momentos por não entregar ou demonstrar o potencial de Nicole por completo, e mostra que esse lado da artista precisa ser polido para que futuros projetos possam ser melhores executados.

AllMusic

50

A cantora americana Nicole Moore lança seu primeiro álbum, que na verdade, é uma mixtape intitulada \"Angel\", que traz consigo temas variados, assim como gêneros, indo do Pop ao R&B. A faixa de abertura, que leva o título do disco, fala sobre uma sensação espiritual, ou liberdade? Não se dá pra saber exatamente; seus versos são curtos e repetitivos, transparecendo que a cantora aqui estava mais preocupada em rimar do que em passar alguma mensagem. Em \"Last Night\", há também uma falta de aprofundamento e a canção repete a mesma estrutura; Retratando sobre uma noite \"especial\", a canção é divertida, mas carece de uma atenção maior em seus detalhes, inclusive, possui uma ponte muito semelhante com a da faixa anterior. A terceira faixa, intitulada \"Spread My Wings\", lembra a faixa título \"Angel\" e seu significado aqui, apesar de não ter o teor celestial da citada, a mensagem é a mesma; A cantora fala sobre abraçar a luz, voar até o céu, frases que se assemelham com a faixa título. Apesar de repetitiva, \"Closer To U\" é, até o momento, a única faixa que consegue passar uma mensagem mais coesa com suas rimas, ao retratar uma paixão em analogia com uma melodia. \"Bang Bang Bang\" também entra nesse caminho de canções sobre amor, mas aqui, de forma muito simples, porém divertida em seu refrão. O single \"Goddess\" confirma que Nicole é apaixonada por voar e atingir às alturas; Em uma canção sobre empoderamento, ela se coloca como uma deusa que causa trovões, que transforma coisas em ouro, que brilha, que voa, que renasce, não há limite para ser uma Deusa, e o resultado é uma canção chiclete, mas sem desenvolvimento algum. \"Dirty B\", single de estreia da cantora, é fraca, repetitiva e, ao contrário de \"Goddess\", não entretém o ouvinte com frases soltas sobre estar no centro de tudo. \"Show Me Love\" e \"Heavenly\" repetem a fórmula da faixa título, com trechos e caminhos parecidos, a cantora demonstra mais ainda sua fascinação pelos céus, mas sem se aprofundar, com versos curtos e rápidos. \"Superfamous Bitch\", mais recente single da cantora, tem um grande potencial como uma canção HyperPop, é bem ousada, mas repete a estrutura das demais, o que resulta em mais uma canção cansativa. E isso também se repete com as demais faixas, \"Down & Out\" e \"Forever Is Now\", que concluem a Mixtape. Se pensarmos no conceito de Mixtape, um estilo de álbum muito famoso nos anos 2000, \"Angel\" entrega um visual que faz total sentido com o conceito do projeto, a identidade visual dá sentido de ser uma Mixtape; O brilho, as cores fortes e uma edição simples, mas explosiva, é coeso. Por fim, o primeiro álbum/mixtape da cantora Nicole é liricamente mal trabalhado, enquanto possui um visual bem legal, mas que sozinho não sustenta o peso. As canções possuem, todas, sem exceção, a mesma estrutura, mesma organização e até mesmo rimas semelhantes. É possível encontrar \"Skies\", \"Heaven\", \"Fly\", \"Cloud\", \"Moonlight\", entre outros termos referentes ao tema celestial, em todas as canções, o que pode transparecer uma falta de criatividade da cantora, que se importou mais em fechar o verso com qualquer palavra, do que trazer um aprofundamento em suas histórias. \"Angel\" tinha seu potencial, mas a cantora ainda não estava preparada para lidar com esse projeto.

Los Angeles Times

58

Em seu primeiro grande projeto, Nicole Moore apresenta “Angel”, um disco com 13 faixas que exploram o empoderamento feminino e as experiências da artista num geral. “Angel” inicia o projeto falando sobre autoaceitação e renovação espiritual, aqui com uma letra bem resumida. É uma canção mediana, que peca principalmente por não parecer tanto quanto o que é sugerido no Sobre. “Last Night”, segundo a artista, fala sobre uma noite aventurosa e quente, sendo um ode à liberdade. A faixa, no entanto, não fala muito disso. Em vez disso, a composição é rasa e repetitiva, com a mesma estruturação da anterior. “Spread My Wings”, segundo a artista, fala sobre encontrar coragem para seguir em frente, parece falar muito mais sobre apenas viver e voar, algo bem diferente do seu sobre. A faixa, entretanto, é interessante, mas peca bastante por esse fator. “Closer To U”, segundo a artista, é sobre mergulhar nos altos e baixos do amor e intimidade, mas isso não pode ser visto pelo leitor, visto que não há letra. “Bang Bang Bang”, segundo a artista, é uma declaração de independência e força pessoal… mas, mais uma vez, não há letra presente. “Dirty B” destaca a autoconfiança, independência e positividade sexual, mas a sua letra apenas aborda a autoconfiança, deixando o restante de lado… algo que peca bastante. “Goddess” funciona como uma segunda parte da faixa anterior, mas aqui a faixa funciona bem melhor. A letra aborda bem mais o conteúdo sugerido, sendo mais evocativa. Entretanto, o lado sexual ainda não é visto. “Show Me Love”, segundo a artista, é uma faixa que mergulha nas complexidades do amor e da vulnerabilidade, mas isso não é visto, já que não há letra disponível. “Heavenly” fala sobre a beleza da vida e a esperança de encontrar paz interior. Mas a letra não parece se conectar com nada disso, sendo uma composição completamente perdida. “Superfamous Bitch” fala sobre as complexidades da fama e da riqueza, mas a sua letra apenas parece abordar a ostentação disso e nada mais, algo certamente decepcionante. “Down & Out”, segundo a artista, é uma reflexão mais melancólica sobre os desafios e obstáculos da vida e que busca superar essas coisas, mas a sua letra em si aborda isso com muita superficialidade. Algo que deve ser apontado é a montanha russa de emoções aleatórias abordadas nesse projeto, algo que o deixa difícil de compreender. “Forever Is Now”, segundo a artista, fala sobre viver cada instante com intensidade e paixão, aqui celebrando o poder de viver o presente. A letra, como em outras do projeto, não vai de encontro a isso, abordando poucas coisas e as abordando com pouca veemência. O visual do projeto, produzido pela artista, é bem amador, com a tipografia totalmente apagada na imagem rosa e as fotografias em baixa qualidade, além do encarte totalmente solto. Num geral, “Angel” é uma mixtape que deixa a desejar em diversos aspectos, mas ela serve para deixar a artista mais claro o que deve ser melhorado e evitado em projetos futuros

2018 - © FAMOU$