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Déjà vu - Kaleb Woodbane
89

Spin

90

Revisitando e comemorando sua carreira até aqui, Kaleb Woodbane lança o compilado \"Déjà Vu\" com regravações de faixas anteriormente lançadas pelo mesmo, com participação de mais diversos artistas ao longo das faixas. \"Rocket Love\" parceria com Violet Turner traz uma roupagem mais clean a faixa aborda com ênfase voltada a um amor que não deu certo, a faixa é muito bem escrita e idealizada em várias camadas, sendo um ponto muito positivo de início. \"Loved\" com Aqua continua a narrativa da canção anterior, mas aqui, notamos que ambos os artistas trazem uma história com mais \"esperança\" no amor, onde os versos são muito bem articulados e montados, sem dúvidas o refrão da faixa é a sua parte mais marcante, onde metáforas são sabiamente usadas. \"Love Will Tear Us Apart\" traz Danny Wolf como convidado, onde ambos os artistas discorrem sobre como o amor os separou de uma pessoa amada, onde metáforas são diretamente usadas e ligadas uma com a outra, o primeiro verso da faixa é um ponto muito alto, principalmente na primeira linha, causando um impacto imediato pela metáfora usada ligando a um trem. \"Broken Destiny\" com Petter traz uma composição mais clássica e com personalidade, onde a junção de ambos os artistas é extremamente louvável, com versos bem articulados e montados, trazendo um refrão forte e característico. \"Limbo\" com NABI usa elementos de hip-hop e pop em sua essência, usando rimas muito bem feitas, a faixa é um ponto muito alto até aqui, principalmente em seu segundo verso e refrão, onde referências são usadas de forma muito bem clara. \"After All\" com Tyler traz uma letra mais ácida e puxada para pessoas que passaram pela vida de ambos, apesar de algumas linhas que soam um pouco sem sentido, a faixa apresenta um refrão muito bem articulado, que eleva sem dúvidas o status da faixa em geral. \"Boys Don\'t Cry\" traz Caio como convidado, onde os artistas usam metáforas visuais em muitas partes da música, assim, trazendo uma canção muito bem feita, com elementos ótimos e que casam muito bem entre si, perfeitamente em seu primeiro verso. \"Bang Bang\" com Rubia usa diversos elementos clássicos muito bem articulados, com rimas muito bem pensadas por ambos, ligados mais a coisas proibidas, onde tudo é muito bem usado, sendo sem dúvidas a melhor canção até aqui. \"The Non-Prodigal Son\" traz BRUCE como convidado, com elementos de Rock, os artistas abordam sobre suas vidas, sobre como se sentem e mais diversas coisas, a lírica da faixa é muito bem feita, onde BRUCE consegue casar muito bem com Kaleb. \"Fordbidden Love\" traz ANNAGRAM como artista convidada, onde os artistas se unem transformando a faixa em uma dádiva, com uma lírica muito bem feita e pensada, principalmente em seu refrão, com a referência ao \"pólen\", que é a melhor linha da faixa. \"Intimacy\" com Sakura usa elementos de K-Pop, onde os artistas casam muito bem, com ênfase para o primeiro verso da faixa que traz elementos perfeitos e que combinam muito bem. O visual do compilado é muito característico, apesar de não ser muito bem trabalhado, consegue passar de forma segura em muitos aspectos até aqui, com uma capa muito linda. Em geral, Kaleb comemora a sua carreira de forma muito linda, com ótimos artistas e canções muito bem selecionadas, com ênfase para parcerias com Petter, Rubia, Annagram e NABI, onde trazem as melhores canções do projeto.

Billboard

88

Projeto que compila alguns das suas melhores faixas, Kaleb Woodbane lança “Deja Vu” — coletânea com regravações de canções com a participação de outros artistas, a maioria novatos. \"Rocket Love\", faixa do seu disco \"Vagaries\", recebe o toque da novata Violet Turner. A faixa é bem forte e traz metáforas comuns, algo esperado em canções Pop. A aura Alternativa na canção consegue captar bem essa perda do amor em meio aos olhos do eu-lírico, sendo um início muito bom para a coletânea. \"Loved\", provavelmente uma faixa das sessões de composição do \"Pure Feeling\", recebe a parceria de AQUA. A canção é muito boa; é transparente do início ao fim, bons tons melódicos e bem polida. \"Love Will Tear Us Apart\", faixa do disco \"TAROT\", recebe a participação de Danny Wolf. Os versos num geral são muito bons, entretanto parece que os refrões não foram tão bem amarrados, isso podendo ser feito com um \"alongamento\" dele. \"Broken Destiny\", faixa do disco \"TAROT\", recebe a participação de Petter. É uma canção com uma composição bem intensa, focada mais em deixar os fatos claros ao ouvinte, assim como conectar as partes antigas ao que foi escrito por Petter. É uma adição muito positiva à coletânea. “Limbo”, também do “TAROT”, recebe a participação da rapper NABI. A artista brilha com os seus versos, trazendo muita personalidade e sem chegar perto de danificar a canção original. O resultado, então, é muito positivo, e a adição vale muito a pena. “After All”, também do disco “TAROT”, recebe Tyler como featuring. As adições de Tyler trazem Kaleb ao seu lado, com versos bem intercalados e, destes versos, todos funcionam bem, mesmo que algumas expressões e linhas pudessem ser diferentes ou mais polidas. “Boys Don\'t Cry”, do TAROT, recebe a participação do rapper CAIO. A adição é extremamente positiva, e aqui o artista dosa muito bem as linhas dos seus versos e encaixa com perfeição todos eles com as outras partes da faixa. “Bang Bang”, do disco “Misconduct”, recebe a participação de Rubia. É a participação que traz menos novidades, mas as partes em espanhol trazem um fervor extra a canção, com os vocais de Rubia. “The Non-Prodigal Son”, do disco “Pure Feeling”, recebe vocais de BRUCE. É uma faixa emocionante, que com as adições do artista convidado, é ainda mais potencializada, junto ao que já tinha da gravação original de Woodbane. “Forbidden Love”, do “Pure Feeling”, recebe a participação de ANNAGRAM, que entrega contribuições que trazem uma vibe ainda mais apaixonante e forte à canção, sendo então uma adição sábia de Kaleb. Finalizando a compilação, “Intimacy”, do álbum “Amazing”, recebe a participação de Sakura. As adições da artista asiática são bem cuidadosas, e aqui com o encontro do KPOP com o Eletrônico, isso resulta em uma faixa muito agradável. O visual, produzido por Woodbane, é bem bonito e bem editado. É bem simples e traz recortes de página e texturas mais simples, mas gera algo visualmente agradável. Em síntese, “Deja Vu” é uma excelente celebração da extensa carreira de Kaleb, com regravações muito interessantes e bem selecionados.

TIME

90

O cantor, compositor e produtor Kaleb Woodbane marcou uma década de carreira com o lançamento de sua primeira compilação, \"Déjà Vu\". Este projeto especial não só celebra sua jornada, mas também oferece aos fãs uma experiência única, com diversas participações especiais reimaginando seus sucessos. Ao longo do álbum, destacam-se colaborações como \"Forbidden Love\" com Annagram, \"Rocket Love\" com Violet Turner, e \"Boys Don\'t Cry\" com CAIO. Essas faixas apresentam arranjos inovadores que revitalizam os hits consolidados, muitas vezes superando suas versões originais. No entanto, mesmo com o brilho dessas reinvenções, clássicos como \"Bang Bang\" e \"Limbo\" mantêm sua aura intocável, apesar das versões competentes de Rubia e NABI. Embora essas interpretações ofereçam uma abordagem diferente, não conseguem superar o impacto emocional das originais. \"Déjà Vu\" também apresenta versões mais divergentes, como \"Intimacy\" e \"After All\", que inicialmente podem causar estranheza, mas acabam se destacando por sua originalidade e capacidade de oferecer uma nova perspectiva sobre as músicas. O aspecto visual do álbum, cuidadosamente produzido por Kaleb Woodbane, complementa a experiência musical, oferecendo vislumbres dos bastidores do estúdio e do processo criativo por trás das faixas. Essas imagens reforçam a sensação de que \"Déjà Vu\" é mais do que uma simples compilação, mas sim uma jornada artística em si. Embora \"Déjà Vu\" represente um risco ao revisitar canções tão amadas pelos fãs, o projeto é realizado com maestria e organização, refletindo a qualidade característica da discografia de Kaleb Woodbane. No final das contas, o álbum não apenas proporciona uma viagem nostálgica aos admiradores do artista, mas também os desafia a explorar novos territórios musicais através da colaboração com outros artistas. É uma celebração tanto do passado quanto do futuro de Kaleb Woodbane e sua música.

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