Off Guard - Amelie

The Boston Globe
Após uma construção grande de expectativa, Amelie lança o seu tão aguardado álbum de estréia \"Off Guard\". Sendo uma das artistas novatas com mais holofotes voltados para si na indústria musical graças ao seu mega hit \'Strangers\', a cantora entrega um disco com uma boa promessa, mas a execução talvez não a mais adequada O álbum contém 11 canções, incluindo como single a já conhecida \"Strangers\" com participação de Alex Fleming e Ashley G, o maior hit de Amelie até o momento. O single realmente é o cartão de visita do álbum, pois o disco segue uma vibe parecida do mesmo, sendo um ponto positivo, pois se você gostou de \"Strangers\", você irá gostar do disco. \"Wrecked\" é o single mais recente do álbum, sendo uma canção melancólica de um relacionamento que se desgastou. É aqui que notamos o maior problema que encontramos no disco. Durante a execução do álbum, fica visivel como Amelie usa e abusa de uma dramatização exagerada em sua lírica para dar impacto nas suas canções, mas tal prática faz com que o álbum acabe maçante e não passando sentimento genuíno, mas sim, uma tentava de reproduzir um sentimento. Em \"Wrecked\" você não consegue se identificar com os sentimentos da cantora, por mais que seja uma canção retratando uma situação altamente identificável, talvez se a cantora focasse mais em chegar no ponto que quer apresentar, invés de fazer alegorias, a canção seria perfeita. O mesmo acontece em canções como \"Three Whole Months\", \"Undressing in Beige\", \"abstract\" e \"Remorse\", não são canções ruins, o contrário, são canções que tem uma premissa ótima mas a execucação acaba por atrasar Amelie em entregar a mensagem que quer passar. Entretanto, Amelie mostra muito bem o seu talento como compositora na faixa \"Justified\" e \"Self-Centeredness\", faixas que falam mais sobre o eu-lírico e sua percepção do mundo, onde a escrita de Amelie é muito bem feita e permite o ouvinte entender muito bem o que a cantora está querendo passar. Sem dúvidas, merecem muito ser singles em um futuro O visual do disco foi feito pela renomada Tammy, todavia, esse talvez seja a produção mais fraca do extenso catalogo da produtora. Aqui a simplicidade do encarte se torna um incomodo pois dá uma sensação de algo faltando, com elementos que parecem ter sido somente jogados nas páginas, sem uma organização coesa, causando uma extrema poluição visual, dificultando até mesmo a leitura do que está nas páginas com a fotografia se sobressaindo. A capa do disco é belíssima, sendo uma das mais belas do ano, uma pena que isso não se reflete nos demais elementos do visual do LP. Amelie é certamente uma das artistas mais promissoras da indústria, a cantora tem tudo para ser uma compositora espetacular, é visivel que a cantora tem potencial para isso, mas não foi no \'Off Guard\' que esse potencial foi alcançado ainda. Estamos todos de olho nos próximos passos de Amelie, pois mesmo com tropeções, a cantora mostra que está no caminho certo.

Spin
Apostando em temas melancólicos conduzidos em um cenário que mescla a música Alternativa com elementos do Dance, Amelie lança \\”Off Guard\\”, seu primeiro álbum de estúdio. A faixa título abre o disco apresentando um eu lírico remoendo suas próprias ações do passado e a forma como as consequências continuam tão vivas em seu presente. É uma faixa bastante vulnerável e faz com que o ouvinte crie uma certa impressão sobre o que está por vir ao decorrer do disco. As próximas faixas chamam atenção pela forma que a artista consegue detalhar sua angústia de modo que suas emoções sejam compreendidas através da dinâmica encontrada em cada faixa. Os grandes destaques da tracklist são encontradas em faixas como \\\"Justified\\\" uma faixa que ainda remete muito a um passado sendo remoído, mas sendo um ponto positivo pela lírica desenvolvida para tal, e \\\"Serial Killer\\\", que traz metáforas interessantes sobre uma amizade tóxica na qual a artista colocou um ponto final, sendo ambas as faixas responsáveis por apresentar o potencial lírico que Amelie possui. O disco traz em sua tracklist também o smash hit \\”Strangers\\” parceria entre a artista com os cantores Alex Fleming e Ashley G, que ficou marcada como um dos maiores êxitos da carreira de sua intérprete principal. A canção se destrincha em versos muito característicos da música Pop, e consegue cumprir com sua função de introduzir a artista na indústria. \\”Off Guard\\ é mais um projeto visual encabeçado pela produtora Tammy, que traz como principal componente o filtro sépia em uma sequência de imagens que transmitem uma atmosfera bastante misteriosa e bonita, que funcionam bem para a proposta da narrativa aqui encontrada. De modo geral, Amelie se apresenta de maneira bastante ousada e disposta a mostrar seus pontos que precisam melhorar, mas principalmente os pontos que trazem a tona o seu diferencial em meio a tantos nomes que surgem na indústria.

Variety
Em seu primeiro álbum de estúdio, Amelie demonstra seus sentimentos mais obscuros nas composições do \"Off Gard\" para vriar uma narrativas de relacionamentos e sua forma de lidar com seus sentimentos difíceis. O álbum começa com a faixa título \"Off Guard\", que, por sinal, é um ótima canção de abertura pois define exatamente o conceito que esperamos da coletânea, um mix de sentimentos de angústia e dúvidas a respeito de si mesma, que se encaixam de forma divina dentre os versos. Já a faixa \"Three Whole Months\", que fala sobre o afastamento de um amor perdido, se tornou um pouco \"too much\" com algumas palavras que poderiam ser funcionais e mais fáceis de concordância com seus sinônimos, como \"metamorfosearam\" que poderia ser mudado para \"transformaram\", ou \"exímios\" que poderia ser mudado para \"perfeitos\", é perfeitamente normal ter palavras rebuscadas nas composições mas deve-se maneirar para não soar como algo forçadamente colocado na composição para se tornar \"mais inteligente\". Passando em seguida para \"Abstract\", a música fala de forma divertida sobre um relacionamento conturbado, mas que na composição é mais descrito como perdido. São usadas metáforas legais de sinalização para reforçar o primeiro verso em que os personagens estão em um carro e, em um aspecto geral, é uma canção comum e pode ser vista como um filler. Em sequência, a canção \"Hurricane\" em parceria com a cantora Colen, também fala sobre um relacionamento perdido, usando o conturbado ambiente de um furacão como metáfora para definir esse sentimento. É uma canção difícil de ler com algumas metáforas jogadas por Amelie, como se (conforme a crítica da segunda canção) fosse colocada algumas palavras para soar inteligente. Esta crítica não se aplica aos versos de Colen, que mesmo seguindo da minha linha de raciocínio de Amelie, soube expressar de forma \"fresh\" suas emoções, a cantora não deu pontos sem nó em seus versos, praticamente todos tem uma concordância e significado. Seguindo para a canção \"Strangers\", parceria com Alex Fleming e Ashley G, surge uma doce harmonia entre os intérpretes, com versos divertidos e cativantes. Já em \"Remorse\", a cantora expressa um sentimento de angústia por não viver a vida que quer, é uma canção bem auto depreciativa e um pouco maçante, versos muito longos e que só repetem a mesma dor, se torna algo difícil de se conectar. Passando para \"Wrecked\", uma forte canção que define um sentimento mais pesado e melancólico de um amor perdido, segue na mesma linha de composição das faixas anteriores. \"Undressing In Beige\" fala sobre uma decepção amorosa e é uma ótima composição, mesmo que siga na mesma estrutura que as faixas anteriores, a canção tem um diferencial temático pois não é focado somente em um relacionamento perdido. Em sequência, \"Serial Killer\" fala sobre uma amizade tóxica, a cantora joga versos pesados como se estivesse \"cuspindo\" seus sentimentos contra a pessoa que é destinada a canção. Em \"Justified\", Amelie se resguarda de seus sentimentos em uma ótima canção de autoconhecimento. Esta canção puxa o gancho para \"Self-Centeredness\", que abre o jogo para revelar seu processo de cura emocional e que também expressa seu autoconhecimento. Terminando o álbum com \"Wrecked (Back to the Surface)\" versão da canção solo com participação de Guilherme Bhermes, mostrou uma visão complementar de Bhermes para a música. Em um aspecto geral diante das composições do álbum, Amelie precisa organizar melhor suas narrativas. Boa parte, senão a maioria, da coletânea é ligada por relacionamentos conturbados, e isso se torna maçante de se ler pois não é visto algo novo conforme se é lido o álbum. O mesmo se aplica com as estruturas das canções, versos longos e que, muitas vezes, se é jogado palavras exageradas para soar mais interessante; mas que faz com que as vezes não faça sentido (vide primeiros versos do refrão de Serial Killer, versos de Amelie em Hurricane e Three Whole Months). Amelie ainda está se iniciando na indústria e Off Guard é um álbum de exemplo de informações que a cantora pode melhorar no futuro, para se obter uma lírica polida. Agora a respeito da parte visual do álbum: assinado por Tammy, a produtora acertou em cheio na temática do álbum, com fotografias e cores que remetem a angústia que Amelie expressa em seus versos, possui um ótimo ponto positivo de coesão entre visual e lírica. Porém, o que peca no álbum é justamente a parte lírica, como foi apontado anteriormente. Tirando as questões apontadas a respeito de estrutura e narrativas, a coesão em \"Off Guard\" é muito dispersa, vide a aclamada e divertida canção canção \"Strangers\" e \"Abstract\", colocadas no meio do álbum em meio a canções soturnas e pesadas. Por fim, \"Off Guard\" é um álbum de estréia bom, mas que infelizmente beira a regular e teria potencial de ser um álbum maior se não fosse pelos aspectos apontados que são tão necessários para criar a essência da coletânea ao todo.

Rolling Stone
Dando o pontapé inicial da carreira, a britânica Amelie lança o seu debut. Com o grande sucesso de charts \\\\\\\"strangers\"\\\\\\, a espera em torno desse lançamento era enorme e a curiosidade de como a cantora iria desenvolver o seu primeiro passo. A title \\\\\\\"Off Guard\"\\\\\\ é a escolhida como abertura, trazendo todo o significado presente, a cantora fala sobre como é pega desprevenida pelas suas próprias ações, e como elas a sabotam. Trazendo uma escrita bastante descritiva e com a presença de Alex Fleming, existe uma semelhança a um storytelling, os versos tem pesos dramáticos e nos fazem imergir na jornada da jovem cantora, sendo uma ótima faixa de abertura. A adaga presente nas composição é um grande símbolo para a representação do projeto, não só do título mas do conceito em si. \\\\\\\"Three Whole Months\"\\\\\\ fala sobre o passado, sobre o que já foi mas também sobre o arrependimento, Amelie sente falta desse companheiro. Há, novamente, um detalhamento das emoções e dos passos dados pela cantora. Há a presença também, como na música anterior, do Rio/Riacho, podendo identificar uma certa identificação da artista com esse sentimento fluido e passageiro. É uma canção regular, que cumpre com o seu objetivo, talvez mal colocada na ordem da tracklist, em outro momento poderia brilhar mais. \\\\\\\"Abstract\"\\\\\\ soa como o significado do seu title, Amelie traz uma composição diferente que lembra mais uma conversa corriqueira, o que parece proposital, há um certo recuo na qualidade da escrita em relação as anteriores e a faixa soa perdida. Apesar disso, vemos uma tentativa de inovar, o que é sempre interessante, o que falta porém é um ajuste para que não soe cansativo, uma relação melhor entre a musicalidade. \\\\\\\"Hurricane\"\\\\\\ é uma colaboração com a grandiosa Colen, a quarta faixa tem a temática término de relacionamento, o que está presente na terceira faixa consecutiva e acaba se tornando um pouco exaustivo. Com um conceito da representação de um desastre climático como sentimento, ironicamente a música apresenta uma certa leveza em seu tom poético. Possui belas analogias, mas falta uma ligação maior com a história e tem uma vertente um pouco genérica que não conecta o ouvinte. A ponte possui uma grande dramaticidade que apresenta uma reviravolta na canção e é uma boa escolha que traz mais vida a mesma, sendo o ponto alto da música. \\\\\\\"Strangers\"\\\\\\, colaboração com Alex Fleming e Ashley G, é uma brisa de ar fresco. Muito bem executada com a sua temática mais dance, a canção apesar de deslocada no projeto, revigora e é muito bem vinda ao álbum. Com versos bem escritos, a adição das colaborações entrega uma vida a canção, a deixando única, mesmo com sua vertente um pouco melancólica. O single é um grande sucesso de Amelie e é óbvio o motivo, um grande acerto. \\\\\\\"Remorse\"\\\\\\ fala sobre alguém que está vivendo uma realidade utópica, presa em seus sentimentos e o que a sua mente acredita que é real, a cantora se mostra arrependida e como a própria faixa diz, com remorso do passado. É muito presente o questionamento, principalmente no refrão, das expectativas da cantora acerca da sua recepção na realidade. É uma faixa regular, que tem bons momentos, falta uma polidez na execução, principalmente no refrão que é um grande fator para a canção. Trazendo uma analogia com um naufrago e sendo a escolha de single \\\\\\\"Wrecked\"\\\\\\ apresenta, novamente, uma temática relacionada a término. Diferente das suas antecessoras com o mesmo assunto, a canção é extremamente inteligente em suas figuras de linguagem e mostra uma composição evoluída e muito bem direcionada de Amelie. A cantora acerta em todos os momentos, e sua delicadeza em compor cada detalhe funciona muito bem aqui. A sua parceria com Alex Fleming parece funcionar, e o mesmo soa um grande tutor para a novata que extrai do seu melhor nos versos da canção. \\\\\\\"Undressing in Beige\"\\\\\\, a faixa com um ótimo nome, tem uma proposta de soar mais agressiva e também é outra parceria na composição de Amelie com Fleming. A canção, ainda que traga a temática do arrependimento, apresenta uma relação conturbada e acabada com uma amizade. Seus versos realmente apresentam esse rancor guardado na garganta pela cantora, e além de serem bem estruturados, tem uma temática que mesmo semelhante ainda se diferencia do resto de Off Guard, sendo uma ótima adição. \\\\\\\"Serial Killer\"\\\\\\ tem uma carga pesada e dramática, não só pelo seu nome, com um conceito sobre amizades tóxicas, Amelie apresenta uma faixa bem conflituosa. Talvez a de escrita mais confusa presente, possuindo contradições que deixam o ouvinte confuso, como nos dois primeiros versos do seu refrão. Novamente, uma escolha que pode ter sido proposital pela britânica, mas que de certa forma traz um ar dúbio e não muito interessante. Em \\\\\\\" Justified\"\\\\\\, Amelie questiona sobre decisões do passado e a mesma afirma sobre reviver memórias dolorosas. A faixa, assim como diversas outras, traz essa temática de arrependimento. O que podemos perceber é que a compositora tem dificuldades maiores em desenvolver refrão, e consegue se sair melhor nos versos que quase sempre possuem boa estrutura mas que se perde no seu clímax, e aqui os erros acontecem novamente, deixando a canção exaustiva. \\\\\\\"Self-Centeredness\"\\\\\\ encerra o álbum falando sobre reencontros e cura, Amelie provoca uma sensação de descobrimento, a qual passou por várias etapas até chegar nessa conclusão final. Apesar de não soar a mais inovadora ou criativa quando pensamos em encerramentos, Amelie trouxe uma de suas melhores composições solos e encerra o projeto com uma delicadeza, já presente e citada em algumas faixas anteriores, mas aqui melhor executada. \\\\\\\"Wrecked (Back to the Surface)\"\\\\\\ é a única faixa bônus e em parceria com o brasileiro Guilherme Behmers e também mais uma composição em conjunto com Alex Fleming. É uma continuação do single \\\\\\\"Wrecked\"\\\\\\, porém com mais dramaticidade, também presente no verso de Guilherme. Assim como a faixa referenciada, possui uma ótima estrutura e envolve, sendo uma ótima ideia da cantora de trazer essa releitura para enriquecer o projeto. O visual produzido por Tammy é simplista mas traz essa carga emocional presente em todas as composições, as escolhas de cores, já presentes em alguns trabalhos de Tammy, funciona para esse projeto. Nas páginas de parcerias, principalmente com a Colen, vemos algo que poderia ser melhor polido e executado. No geral, é um visual que não eleva o projeto mas cumpre com o seu conceito. Amelie apresenta acertos e erros na sua primeira coletânea, elementos que podem ser evoluídos e comuns para alguém que está apenas começando. A cantora é bastante promissora e é esperado que apenas evolua, para que possamos vê-la em sua melhor entrega.

Pitchfork
Após um ano de sua fabulosa estreia em \"STAY AWAY\", a cantora britânica decide por fim inaugurar no ano 11 o seu primeiro álbum de estúdio, o tão aguardado \"Off Guard\". Em breve contexto, para aqueles que ainda não são familiarizados a artista, Amelie é uma estrela em ascensão, e que com o passar dos seus meses, conquistou os holofotes de maneira inimaginável ao gosto do público, o que nos leva a curiosidade de conhecer seu material por completo. Introduzindo o disco por sua self-titled, e de fato, aqui nos esboça um pouco do toque lírico da intérprete de \"Strangers\", acompanhada do reconhecido astro do Rock, Alex Fleming — Não só co-compositor da track, mas de outras demais tracks do Long play — para estruturar a bela canção. Em um geral \"Off Guard\" ele já abre com boas expectativas, é perfurante e resiliente, ele é digno de dizer que é aquilo que os ouvintes gostariam de ouvir, para associar com o nome do disco. Em \"Three Whole Months\", Amelie permite uma fresta para seus seguidores sobre o passado que ainda a assombra, embora haja uma escrita muito bem executada, e que de fato, é relacionada a proposta que o disco almeja exibir, a faixa chega a ser um ponto superficial, não em sua mensagem como um todo, e sim, a maneira como ela gostaria de impactar. Talvez, se a escrita fosse um pouco mais sucinta e precisa, deixaria melodicamente mais encaixável e degustativo, como foi o caso do verso 3 da mesma. A ponte de \"Three Whole Months\" não consegue acompanhar o ritmo do restante de maneira estimada, porém, a conjuntura da obra é aceitável. Sucedendo a LP, \"Abstract\" em nosso entendimento, seria até então, relatos de como era tal relacionamento, e de como há uma complexidade através da tal simplicidade, afinal, a eu-lírico permite compreender que, embora haja fraturas, ela permanece disposta ao recomeço, um anseio que a resguarda desde a ida de seu antigo amado. A canção por si só, é até então, o mais almejado para nós para que haja como uma das possíveis músicas oficiais do \"Off Guard\", embora que, novamente, a letrista britânica acaba encontrando-se com os mesmos erros da faixa anterior, \"Abstract\" consegue pecar menos, e chega nas proximidades do ideal que poderíamos considerar completo, no entanto, como a própria já diz, até mesmo o absoluto pode ser condicionado. Se pudéssemos apontar um dos maiores acertos até então do disco, sem sombra de dúvidas,\"Strangers\" e \"Hurricane\" participação com a renomada compositora Colen, se sobressai dentro desses aspectos, principalmente \"Hurricane\". A parceria é totalmente relevante, e há um teor de brilhantismo pela riqueza de detalhes e óticas transmitida pelas compositoras. Neste momento, Amelie consegue se sobrepor e acertar em cheio, revelando-se que sim, pode ser uma escritora de alto patamar. E claro, Colen não poderia deixar-se para trás nestes aspectos, embora que, quando se há um alto grau de especificidade tende tornar a participação exaustiva, ainda assim, conseguiu desemaranhar uma parceria interessante, e que há uma troca sincera de conhecimento e perspectiva do que ambas visam, ao falar sobre o que é música. \"Remorse\" é uma faixa que não nos agradou de maneira alguma, pelo contrário, a bagagem que a mesma carrega já foi-se vista nas outras demais canções já comentada, entretanto, a obra tenta ser muito mais do que a sua proposta estimava-se ser. \"Remorse\" carrega um pavilhão de emoções, e que quando as são implementadas em formas de versos e prosas, suas palavras acabam se perdendo, tornando-as sem significado ou vivência alguma, sendo assim, uma montanha de palavras, cujo o topo não se é alcançado em nenhum momento. A canção popular \"Wrecked\" segue a mesma idealização de que possuímos dentro da self-titled, Amelie conseguiu captar com melhor execução do que seria o real sentido de \"Off Guard\", e acumulou dentro destas tais obras, que não nos leve a mal, mas a que mais fixa a proposta, ou as que melhores convergem de forma coletiva, a ser apreciada. É delicado, minucioso e vibrante, a estrela expressa o real sentido de sua exponencia dentro do cenário musical, com esta track. Em sequência, \"Undressing In Beige\" e \"Serial Killer\" também dão sentidos de estabilidades aceitáveis para o disco, em especial, \"Undressing In Beige\" que de fato sentimos agregar para o repertório artístico da futura musa do alternativo. Enquanto \"Serial Killer\" lida com a mesma base avaliativa de \"Remorse\", todavia, ela não se é de maneira alguma desnecessária, só que ela segue os mesmos padrões das já citadas, o que a torna mais do mesmo, em tantos prestígios já avistados. Em \"Justified\" Amelie preza em ultrapassar os limites já estimados, mas a artista não consegue romper ainda um pouco da amargura e receio impostos por \"Serial Killer\", neste momento, o álbum de estúdio estava aclamando por novos ares e novas perspectivas, e foi com este pedido que \"Self-Centeredness\" contribui, e encerra o disco um pouco mais leviano e sem engasgos. Para a análise visual, trazemos então a mais reconhecida produtora nipônica, TAMMY, responsável por dar a face e aparência de \"Off Guard\". A capa do disco é chamativa e transmite a mensagem idealizada, no entanto, ao visualizar a segunda página do photobook, a sensação que sentimos é que, esta versão dos ensaios poderia ter sido muito mais arrebatadora e icônica para o seguimento que o disco propõe. Além disso, alguns dos encaixes de frases dentro do visual soam um tanto que avulsas, e que poderiam ter sido um pouco mais pensadas, mas que não abala por exemplo as fotografias de Amelie, que por sinal, muito bem escolhidas. Um dos maiores momentos que nos questionamos em \"Off Guard\" é: Qual seria o caráter de música que esperar dentro das profundidades do disco? Embora que, haja sim, canções avassaladoras e instigantes, é perceptível que, a Amelie entrega-se demais em temáticas populares, o que acaba deixando o álbum, por muita das vezes, afogar-se numa superfície e não nos permite mergulhar em suas ideais transcritas. A letrista, mesmo sendo nova neste rumo, ela também consegue suprir aquilo que se espera daqueles que ingressam neste mercado — O que a difere do co-escritor do disco, que em determinados momentos, sentimos sua participação falar e entregar mais sobre si mesmo e sua reputação, do que contribuir para as riquezas da pertencente do material — assim como, Amelie sente-se totalmente acorrentada ao idealismo clássico. É válido destacar que, o que está sendo comentado não é as abordagens que são visadas como clichê para a indústria fonográfica, e sim, a maneira como elabora e se expande dentro disso, talvez, navegando por outras formas de como avaliar e inserir tal temática, mas sem que soe de maneira repetitiva, opaca e esgotante, faria que músicas como \"Remorse\", \"Serial Killer\" e \"Justified\" não seria tão fadigoso, então, deixamos como dica para seus projetos futuros.\"Off Guard\" por muita das vezes pode soar como se estivesse no olho de uma tempestade, em alguns momentos aquele que escuta sente que a artista consegue escapar, como também, vê-la retornar para os riscos que aquela catástrofe pode oferecer e tentar ousar contra tal. É um projeto totalmente inocente e nascente, o que nos leva acreditar que a compositora britânica irá ultrapassar adiante, alguns dos limites, que até então, a própria não estava tão apta para visualizar.

Spin
Oficialmente lançado, \"Off Guard\" marca a aguardada estreia de Amelie no cenário musical. A cantora desnuda as fragilidades experimentadas durante sua adolescência, explorando um espectro emocional que vai desde a efervescência do amor até os momentos de sua queda. As músicas exploram a relações amorosas que floresceram e desabaram, amizades que chegaram a seu fim de maneira dolorosa e os momentos em que Amelie se viu desamparada e isolada, enfrentando a sociedade e suas próprias inquietações. Liricamente, o disco revela muitas emoções e experiências pessoais que ecoam na alma do ouvinte. Amelie tece suas palavras com uma ótima habilidade lírica, transmitindo nuances emocionais relacionáveis. Destacam-se canções como \"Justified,\" \"Serial Killer\", \"Three Whole Months,\" e \"Self-Centeredness,\" sendo ótimas canções que oferecem reflexos de seu talento. O álbum como um todo é uma jornada emocional, ás vezes beirando o clichê, consequentemente gerando a ausência de originalidade e ousadia. Se não fosse pelas faixas destacadas, provavelmente teríamos um disco, ainda sólido e satisfatório, porém sem personalidade alguma. Como se trata de um trabalho de estreia, o fator surpresa, que faz o público querer saber mais sobre a artista, é extremamente importante e deve ser constante durante todo processo. Outra questão que deve ser levantada é a constante presença de Alex Fleming nos créditos. Sua presença como compositor é justificável e não pode ser usada como pressuposto para a falta de autenticidade e identidade do disco. O destaque visual de \"Off Guard\" vai para a sua capa. Produzido por Tammy, o design do encarte segue um padrão estabelecido em muitas produções da artista: tons terrosos ou escuros e opacos. A sequência de páginas é agradável, porém com pouca identidade, difícil definir do que o álbum se trata pelo seu design e mais difícil saber ainda quem é Amelie. Em resumo, \"Off Guard\" oferece uma visão íntima das experiências e emoções de Amelie, revelando uma habilidade lírica consistente e momentos brilhantes. Embora algumas partes do álbum possam se aproximar de clichês e faltar em originalidade, há muito potencial em suas letras. Como um álbum de estreia, ele deveria apresentar mais do que apenas um vislumbre de sua identidade. \"Off Guard\" é um passo importante na carreira de Amelie, mesmo incapaz de mostrar toda sua personalidade, conseguimos enxergar o potencial lírico no que foi apresentado e nos encontramos ansiosos para sua evolução.

American Songwriter
Fazendo sua estreia, Amelie lançou o aguardado álbum \'Off Guard\', com Alex Fleming como co-compositor e produzido por TAMMY. Ela escolheu explorar temas clássicos, como a vida na adolescência, frequentemente abordados em álbuns de estreia. Optou por manter-se nos gêneros Pop e Dance, que impulsionaram recentemente sua reputação na indústria. O álbum também foi classificado como \'alternativo\', gênero no qual demonstrou breve potencial com o single \'Wrecked\'. A jornada começa com a faixa introdutória \'Off Guard\', que desempenha um ótimo papel como introdução, com trechos profundos. Um deles é \'como se estivesse vendo o meu próprio funeral em câmera lenta\', o qual desperta a curiosidade do ouvinte sobre o que virá após uma guerra perdida. No decorrer do álbum, conhecemos as seguintes faixas: \'Three Whole Months\', \'Abstract\', \'Hurricane\' com Colen e \'Strangers\' com Ashley G e Alex Fleming. O álbum mantém um tema coeso, com a intensidade das decepções do eu-lírico realçada por sua entonação melancólica. A colaboração com Colen se destaca, apresentando versos detalhistas e imersivos, ainda que possam parecer longos e cansativos em alguns momentos. A lírica das duas cantoras tem o incrível potencial de nos transportar para um mundo paralelo e vivenciar a história e os sentimentos narrados. Em \'Remorse\', sentimos um retrocesso, com Amelie revisitando os mesmos questionamentos e temas da primeira faixa, o que quebra a atmosfera das canções anteriores. Não houve uma reviravolta, estagnando o LP. Nas faixas \'Wrecked\', \'Undressing in Beige\' e \'Serial Killer\', Amelie mostra que realmente foi pega desprevenida em suas experiências, mas a sequência não impressiona, embora todas as músicas sejam bem construídas e novamente nos tragam o sentimento de repetição. Em \'Justified\', voltamos aos seus remorsos e questionamentos, a mesma abordagem que nos faz implorar por uma redenção da cantora, a fim de nos livrarmos de tanto do mesmo. Finalizando o álbum com \'Self-Centeredness\', a cantora explora mais remorsos, sim, mas finalmente com uma luz no fim do túnel, buscando seu processo de cura, o que é interessante e dá um final digno à longa jornada. A canção consegue transmitir os sentimentos de um adolescente que cometeu erros e está voltando para casa. Durante todas as faixas, é perceptível que Amelie tem seu próprio estilo de composição em desenvolvimento, que está acima da média para uma artista tão jovem na indústria. Embora em algumas faixas sofra \'o efeito Alex Fleming\', que, apesar de ser um compositor incrível e competente, consegue deixar uma marca bem evidente nas letras, fazendo a identidade de Amelie desaparecer entre versos e refrões, a ponto de parecer que estávamos lendo uma faixa regular de Fleming. Não é grave, mas, uma vez que as composições solo de Amelie não são substituíveis, o álbum poderia ter sido inteiramente escrito pela cantora. Outra questão é que o álbum não apresenta traços dos gêneros que foram anunciados para o trabalho. Onde está o Dance e o Pop? Ao longo da análise, eu tinha a esperança de identificar esses gêneros nas faixas, mas, tirando \'Strangers\', que talvez por ser um single e ter uma identidade própria, não consegui encontrar outros resquícios de canções pop e dance. Visualmente, vemos muito do que já conhecemos de TAMMY, que dirigiu a produção visual do projeto com belos degradês e uma ótima construção dentro e fora do corpo do trabalho. A capa do projeto é chamativa e bonita, mas, analisando detalhadamente, é perceptível uma pixelização que poderia ter sido resolvida com uma texturização adequada. O mesmo acontece no background do encarte, que, apesar de ótimas fotografias, também peca na tipografia bagunçada e mal estruturada. Os filtros e ajustes utilizados foram todos de ótimo gosto e são o ponto forte do encarte. No geral, o projeto visual casa bem com o tema e as letras abordadas no álbum. \'Off Guard\' pode ser cansativo ao longo do caminho, com alguns ganchos repetitivos e um excesso de drama sufocante, mas Amelie foi capaz de mostrar o que ela quer ser artisticamente, o que torna o álbum interessante e um cartão de visita para a cantora. Agora, prevenida, acreditamos que a estrela em ascensão possa corrigir os erros em sua próxima batalha e superá-los facilmente.

The Line Of Best Fit
Depois de fazer uma grande movimentação com sua parceria de sucesso “Strangers”, a britânica Amelie lança seu debut álbum, intitulado “Off Guard”. O compilado de 12 faixas é regido pelo Dance com influências do alternativo e pop, e traz em suas letras momentos de fragilidades que a artista experienciou pela sua adolescência. A faixa-título é a responsável por abrir o álbum, uma faixa que carrega uma grande quantidade de vulnerabilidade e que traz o sentimento perseguidor de auto sabotagem. Uma canção rica liricamente e certeira para abrir o trabalho. Em seguida temos “Three Whole Months” uma canção que traz arrependimentos de um relacionamento passado. Uma letra interessante e bem articulada, regada de drama. “Abstract” segue a linha da faixa anterior e fala também sobre relações amorosas. Dessa vez trazendo um relacionamento conturbado, a canção faz o álbum regredir liricamente, entregando versos inferiores às outras até o momento. A primeira parceria do projeto é “Hurricane”. A novata britânica convida uma das maiores estrelas pop da indústria, Colen, para se juntar a ela nessa faixa. A faixa contínua sendo sobre um conturbado relacionamento amoroso, pelo título da faixa você imagina que terá uma lírica diferente, mas acaba sendo parecida com as 2 anteriores, sendo que entre essas ela é superior liricamente, Colen entrega um grande verso que combina muito com os cantado pela artista principal. Depois da faixa anterior que tinha diminuindo o ritmo lírico do projeto, “Hurricane” traz de volta a qualidade lírica que vínhamos apreciando. Como quinta faixa temos o grande sucesso “Strangers” em parceria com Ashley G e o também co-compositor do álbum Alex Fleming. Essa canção é puro dance, na lírica, na atitude e estruturação, aqui podemos ver uma lírica inferior novamente, mas compreendemos que foi uma canção que foi lançada com pouca experiência da artista, que chega no lançamento do álbum com um amadurecimento artístico que na época do lançamento desse single ainda não possuía. O destaque da faixa fica no verso do Alex Fleming que traz um frescor para faixa. Em “Remorse”, Amelie traz novamente um sentimento auto sabotador, que impedi-a de viver, trazendo ela para um lugar obscuro, sempre se confortando na solidão. Chegamos ao segundo single da era “Wrecked”, a faixa é melancólica no ponto ideal, traz uma lírica bem estruturada e polida fazendo a comparação do naufrágio com um relacionamento afundado em dor. É uma letra especial em meio a tantas outras que falam do mesmo tema, tem uma lírica que agrada e se destaca, sendo uma música bem madura. “Undressing in Beige” e “Serial Killer” falam sobre a frustração da artista em ter sido manipulada em certos relacionamentos, com um destaque para “Serial Killer” entre essas duas canções. Nessa última, Amelie traz uma lírica mais agressiva e certeira, nos fazendo deleitar em seus inteligentes versos, uma ótima aposta para um futuro single. Em “justified”, a britânica traz novamente o tema da auto sabotagem, mas dessa vez tendo vontade de enfrentá-lo, se questionando sobre seus conflitos internos. Finalmente chegamos ao processo de cura depois de tanto sofrimento em “self-centeredness”. A canção tem uma lírica mais direta e menos poética do que algumas anteriores, mas consegue passar a mensagem aos seus ouvintes, nos fazendo entender o caminho da Amelie até aqui. Finalizando de forma certeira o conceito explorado por toda obra. A faixa bônus com a participação do Guilherme Bhermes, é formidável, O astro Dance Pop agrega muito nessa nova versão de “Wrecked”. O visual do álbum é bonito, mas traz consigo algo que já vimos da produtora em ascensão Tammy. Parece uma junção de trabalhos assinados pela produtora, trazendo então um visual agradável e coeso, mas já utilizado em outros projetos nos apresentados anteriormente. “Off Guard” é um ótimo debut single, Amelie mostra um amadurecimento lírico enorme em seu primeiro compilado, mas que traz erros como a repetição de temas em várias canções, vários temas abordados poderiam ter sido destrinchados em uma só canção, assim deixando o álbum mais fluido, evitando a sensação que a artista estava arrastando assuntos para poder ter um álbum com mais faixas. Mas, é um erro que é justificável para alguém que está lançando seu primeiro álbum. Em resumo, Amelie nos mostra o quanto pode ser gigante daqui para frente, afirmando em cada canção que não é uma popstar de grandes números em tão pouco tempo de carreira, mas também uma grande compositora em formação.
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Amelie é um nome conhecido já na indústria musical graças ao seu mega-hit \"Strangers\" que conquistou vários prêmios, com a sua ótima letra e visual, e o primeiro lugar das paradas de todo o globo. Essa ascensão ao estrelato fez com que todos ficassem ansiosos para o álbum de estreia de Amelie, levantando um grande buzz. Com o seu segundo single \'Wrecked\' saindo dias antes do anúncio e lançamento oficial do álbum, Amelie nos entregou novamente uma amostra do que poderiamos encontrar no álbum, com a canção sendo uma ótima composição, entretanto, apesar de ser uma canção solo, a musica conta com, novamente, Alex Flemimg como um dos compositores, ponto que retornaremos sobre mais tarde. Oficialmente, com 12 canções (sendo uma bônus), em agosto foi lançado \'Off Guard\', o álbum de debut de Amelie Iniciando pelo seu visual, assinado pela cantora Tammy, encontramos uma das capas mais belas do ano, que mesmo sendo simples, é muito impactante e permite que a cantora faça um branding legal com o uso da espada, presente na capa, em suas redes sociais, mostrando que não simplicidade também pode render uma ótima capa. O encarte do álbum tem uma ótima fotografia, com o shoot combinando muito com a vibe transmitida pela capa e suas canções. Entretanto, o escrito das faixas foram colocadas de uma maneira um pouco desorganizada, não sabemos se foi intencional ou não, mas em determinados momentos algumas páginas do encarte chegam até a ficar poluídas visualmente e dificil de ler com tanta coisa presente em uma página só, o que acaba fazendo com que uma ótima fotografia desapareça com o excesso de informação. Já em seu conteúdo lírico, Amelie não decepciona, nos entregando 11 faixas (excluindo a bônus que é um remix de \'Wrecked\') muito bem escritas com destaque para \'Justified\', \'Three Whole Months\' e \'Self-Centeredness\', faixas totalmente identificaveis e que sentimos os sentimentos mais profudos de Amelie através de suas palavras, são faixas que tem um potencial interessante para serem singles futuramente. Uma crítica ao projeto é que das 12 faixas, apenas metade foram escritas totalmente por Amelie, as demais faixas tiveram a participação de Alex Fleming em sua composição. A cantora se mostrou em suas faixas escritas de forma independente que ela tem habilidades líricas boas, a presença de Fleming acaba sendo desnecessárias e tirando um pouco do fator \"verdade\" das canções e da identidade de Amelie, parecendo letras que seriam encontradas facilmente em trabalhos do cantor, especialmente levando como fato que esse é o debut de Amelie. \"Off Guard\" é um bom álbum, isso não tem dúvidas, entretanto alguns elementos que poderiam ser facilmente evitados com um olhar minuncioso fazem com que um álbum que tinha potencial para ser ótimo, acabe sendo somente bom. Estamos ansiosos para observar como será a trajetória de Amelie daqui pra frente, pois seu álbum abre mais possibilidades do que a cantora pode entregar, invés de servir como introdução à artista.