By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain - Anna Fraser
AllMusic
“By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain” de Anna Fraser é o tipo de colosso musical que se assemelha ao momento onde a história acontece e, a multidão a presencia com olhos vividos e curiosos. O segundo disco de estúdio da cantora traduz tais fatos na compilação da jornada espiritual em busca da felicidade e liberdade, que edificando ao lado de Jaehyuk na composição e St. Maud na produção, constrói o escopo do equilíbrio perfeito entre lírica e visual, com gotas de dosagem inteligentes. O disco inicia com “Aedo\'s Rhapsody\", canção está pautada na falta de fé e esperança do eu lírico, iniciando a trajetória com teor lírico pertinente e potente. “Loucamente entorpecido pela desesperança / Eu nem acreditava no vazio que cercava minha vida / O poder que poderia alcançar não existia mais em vestígios / Fui refém do meu passado e de um futuro melhor que nunca veio” trecho da canção. Em sequência temos \"Seesaw\", \"Gaia (Earth)\" e\"Dancing Flames (Fire)\", trindade de destaques do projeto com especificidades e áureas próprias, com destaque a “Flames” que, em parceria com ALICE e Marie Vaccari, pode se tornar um grande mantra da autoaceitação e auto libertação em um futuro. \"Vital Breath (Air)\" e \"Freedom Elements\" são outros dois destaques, embora já sejam conhecidos pelo grande público. A fadiga que geralmente pode assolar singles lançados antes do projeto, aqui não tem esse aspecto e sim o poder de complementar o que já é excelente. O cargo de melhor faixa do LP fica por conta de “Gallery (Libertation)\" que, rebusca e amarra toda a história contada por Anna em uma reflexão sobre tais momentos, progredindo de maneira fluida e grandiosa onde Fraser canta por exemplo: “Em uma galeria escondida no subúrbio, minha jornada exposta está / Cada pincelada de aprendizado, cada momento vivido”. “New Beginning (Ether)\" com a rapper Remy C e \"The Last Airbender\" com Taki, Jade X e Stelar, são as responsáveis por encerrarem o disco com destaque a “Beginning” que, em referência direta a Éter, conseguem descrever brilhantemente o que foi proposto, uma transição para um novo ano e um novo momento em si. Na parte visual, como já dito brevemente antes, St. Maud e Anna conseguiram captar a essência da progressão e do desenvolvimento do aspecto pessoal e espiritual em todo projeto gráfico do álbum. As escolhas de texturas, cores e fotos, criam o elo perfeito entre lúdico e “real”, sendo sincero, honesto e interessantes. Como conclusão, a história descrita por Anna Fraser nos faz refletir que seu amadurecimento é evidente e, agora mais do que nunca, a engrenagem pessoal e profissional são fortes e potentes, com qualidade e acima de tudo, comprometimento. Seu único ponto negativo talvez seja a ausência de uma promoção efetiva, mas a esse ponto, uma obra prima como essa, pode ser do tipo que apenas aprecia e deixa a subjetividade e o tempo falarem ou responderem as dúvidas.

The Line Of Best Fit
Em seu segundo álbum de estúdio, Anna Fraser traz “By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain” — composto por 10 canções. Sendo então introduzido por “Aedo\'s Rapsody”, uma canção mais curta e marcada por uma desesperança e melancolia intensa por parte de Fraser, que aqui narra seus sentimentos com visceralidade. Em “SEESAW”, esse pessimismo e tristeza da anterior parece ter um fio de esperança de cessar por enxergar outra pessoa em meio a diversas que ainda sorria, que ainda parecia ter esperança; o que a fez se perguntar “será que tenho a mesma chance?”, o que soa muito interessante aqui. “Purification Mysticism - WATER” mostra Anna em um desejo pela purificação de tudo em que a mesma já viveu, se banhando e desejando que todos os seus questionamentos mais impuros e dolorosos se tornem apenas uma memória nefasta de quem ela há de se tornar pela sua nova fase. “GAIA - EARTH” explora o autocuidado com maestria e sentimentalismo, trazendo a mãe terra como instrumento de fé e confiança de que é sim possível mudar em diversos sentidos as suas percepções, ainda mais com a presença dessa figura e de si mesma. “Dancing Flames - FIRE” com participações de Alice e Marie Vaccari reproduz o autocuidado com cuidado, aqui mostrando o amadurecimento da percepção que as artistas tinham de si mesmas e empoderando cada detalhe de seu corpo e mente, sendo um destaque. “Vital Breath - AIR” mostra a sua autoconsciência diante o que se viveu e diante do que se fez; seja bom, seja ruim. Marca aqui o seu amadurecimento emocional, mostrando ao ouvinte que, independentemente do que se passou em um passado distante, é possível se tornar melhor e superar tudo que te machucou. “Freedom Elements”, em colaboração com a artista Jackie, mostra a relação dos quatro elementos da natureza, retratados nas 4 últimas faixas, a ajudaram a alcançar a sua libertação em todas as suas instâncias; num geral, como explorar todos os sentidos de sua vida e aprimora-los a ajudou a se livrar de suas limitações, sendo uma mensagem muito bonita diante toda a construção do disco. Finalizando a versão padrão do disco, “Gallery - LIBERATION” mostra a sensação de ter toda a sua jornada exposta, mas de uma forma muito positiva. Aqui, Anna está mais do que satisfeita com os resultados de sua jornada, orgulhosa de sua força e mostrando, então, ao ouvinte, que é possível crescer como ela. Em uma menção breve às canções extras, estas não fazem tanto pelo disco, sendo consideravelmente inferiores às da edição padrão. Visualmente, o disco é coeso; o uso de fontes mais lisas e do verde, além da textura puxada a uma pintura e todos os elementos gráficos que ajudam a imergir o ouvinte no disco. Em síntese, o segundo álbum de Anna Fraser a mostra como uma artista sólida e cheia de si, provando estar profundamente feliz com o que conquistou como pessoa e mostrando isso com um trabalho autentico. Detalhes nas letras e visuais poderiam ser melhores, como em algumas canções em que a poesia pode soar confusa, ou em partes do visual que poderiam ser diferentes, mas isso não diminui tanto o brilho do projeto.

American Songwriter
A cantora e compositora escocesa Anna Fraser retorna a indústria musical após alguns anos de pausa, nos agraciando com seu segundo álbum de estúdio, intitulado \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\". O projeto possui como grande conceito os 4 elementos: Terra, Ar, Água e Fogo. Já o tema principal é a jornada espiritual da cantora, em busca da felicidade e libertação. O compilado de 10 faixas é muito bem escrito e utiliza um rico uso de metáforas. Por se tratar de um conceito que poderia soar bagunçado e desorganizado, Fraser conseguiu alinhar a ideia do álbum de uma forma incrível, assim criando um resultado maravilhoso. O grande destaque do disco é a introdução, \"Aedo\'s Rapsody\" que introduz e apresenta ao leitor toda a ambientação do trabalho. Durante as linhas da canção, a escocesa utiliza boas metáforas para representar as feridas e cicatrizes que ela tem. Juntando todos esses conjuntos, acaba se formando uma grande faixa para o álbum. Outro grande destaque é a canção \"Purification Mysticism\", onde a cantora se mostra como uma excelente compositora. A construção e estruturação da canção é incrivelmente bem feita e bem trabalhada, Anna parece extremamente confortável durante todos os versos. As colaborações presente no trabalho acabam não sendo um grande destaque dele, em alguns casos os artistas convidados acabaram não somando nada para a obra. Dando assim, o grande destaque para as canções solos de Anna Fraser, onde a artista trouxe uma incrível execução do trabalho. As metáforas e simbologias com os quatro elementos são muito bem executadas e acabam trazendo uma construção interessante para a obra, fazendo uma atmosfera mística e fantasiosa para o disco. O visual assinado por St. Maud e GABRIEL é espetacular, trazendo como tom principal o verde florestal, as páginas do encarte são belíssimas e muito bem trabalhadas pelos produtores. O grande destaque é a página de \"Dancing Flames (Fire)\", é linda e muito bem produzida. Sendo o ponto alto do visual a sua extrema conexão com o conceito do álbum, dando assim um ótimo ponto para a coesão. Anna Fraser é uma das queridinhas do Rock e uma artista que sempre trouxe trabalhos muito interessantes, e isso continua a se repetir em seu mais recente disco. O \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\" é um trabalho belo e muito bem pensado pela artista, as composições são majestosas e mostra algo diferente e inovador para a indústria do famous. Os pontos negativos do trabalho se dão por algumas colaborações acabarem sendo inferiores à faixas solos da cantora. Se tivesse ocorrido uma seleção melhor dos convidados, elas poderiam ser grandes canções dentro do disco. \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\" é um dos álbuns mais interessantes dos últimos anos na indústria, servindo como um excelente comeback de Anna Fraser. A qualidade lírica do trabalho é notável, sendo esse o seu ponto mais forte.

Billboard
Em seu segundo álbum de estúdio, Anna Fraser mergulha em um mundo místico e cheio de metáforas para expressar todo seu sentimento de autoconhecimento, depreciação e superação emocional durante sua vida em composições empolgantes, inteligentes e bastante emocionais. O álbum segue a narrativa dos quatro elementos e poderia se tornar uma bagunça com facilidade, mas com uma dosagem certa, Anna acaba acertando. Iniciando o álbum, \"Aedo\'s Rapsody\" cumpre fielmente o seu papel como faixa de introdução com uma composição forte, bem elaborada e com versos impactantes. A faixa mostra bem onde Anna está emocionalmente em seus versos e dá o pontapé inicial para a história a ser contada. \"SEESAW\" é a primeira faixa completa do álbum e mostra uma base lírica bem estruturada, com versos radiantes e bem colocados para melhor entedimento do ouvinte. A faixa é bem descritiva e é notável o crescimento da esperança dentro de Anna nesse momento do álbum, ao lado do seu sentimento de autodepreciação do longo da música. Seguindo com \"Purification Mysticism\", Anna mostra uma composição extremamente calculada sobre se purificar até a depreciação anterior. Seus versos são cheios de metáforas para enriquecer toda a história que Anna está oferecendo; todo o adicional dos quatros elementos, incluindo a água na canção, dá um ar genial no contexto. Em \"Gaia\", a artista segue com figuras de linguagem para enriquecer suas composições e demonstra maestria ao assimilar seus sentimentos mais profundos à natureza de forma natural, sem que pareça \"forçado\". Adentrando no fogo ardente, \"Dancing Flames\" celebra a autoaceitação do próprio corpo e entrega uma composição forte, onde os versos de Anna se conectam com as suas parcerias. Dito isso, o verso inicial de Alice não parece tão impactante quanto o restante da música e a ponte parece um pouco \"forçada\" para entrar no conceito, com excesso de metáforas. \"Vital Breath\" mostra uma Anna mais leve, e ao mesmo tempo mais forte consigo mesma. Em uma lírica mais abrangente, \"Freedom Elements\" mistura todos os passos de Anna até então. Com todos os elementos, a artista se junta a Jackie para fazer uma composição completa sobre os sentimentos abordados; que mesmo tendo sido lançada antes, se encaixou perfeitamente nesse ponto do álbum e mostra que Anna está sendo pontual no seu trabalho. Com uma composição acertiva, \"Gallery\" encerra as faixas principais do álbum de forma majestosa, que fecha a história o álbum de forma redonda, sem prolongas desnecessárias ou fillers. As faixas bônus apesar de serem composições boas, não condizem com o final do álbum descrito por Anna. A faixa \"New Beggining\" ainda consegue se dispor como um novo capítulo, mas \"The Last Aindender\" demostra uma Anna mais confusa; que encaixaria melhor no começo do álbum se fosse realmente fazer parte do álbum. Seu visual é impecavelmente bem construído, fazendo com que o conceito criado por Anna seja materializado e construído visualmente de uma forma magnífica. As cores escolhidas para o visual mesmo que não chamativas, acabam chamando a atenção pelos tons mais \"opacos\" ao mesmo que tempo transmite toda a luz da arte de Anna. De modo geral, Anna Fraser entregou um segundo álbum de estúdio admiravelmente bem elaborado, onde do começo ao fim é descrita uma narrativa de autoconhecimento através dos quatro elementos; e talvez uma música a mais sobre cada elementos fizesse ficar mais \"completo\" em relação a narrativa mais precisa. Porém, o álbum acaba se tornando coeso no seu conceito e não existem músicas desnecessárias no \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\", além das músicas bônus. Neste álbum, Anna demonstrou que é uma artista que não deve ser subestimada e sua criatividade lírica é o seu ponto mais forte; e nunca vai deixa-la na mão.

Spin
O segundo álbum de estúdio da cantora Anna Fraser foi finalmente lançado, intitulado \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\". Oferecendo uma jornada espiritual em busca da felicidade e libertação, as faixas representam etapas na jornada espiritual de Anna Fraser, permeada pela clássica construção da jornada do herói. A cantora optou por decorar o álbum com a temática elemental, um simbolismo que serve como base para sua história. \"Aedo\'s Rhapsody\" abre o álbum, configurando o tom para toda a obra, um início de trajetória clássica que funciona muito bem. Na canção, Anna é apresentada como alguém sem esperanças, gerando interesse no ouvinte e fazendo-o torcer por sua vitória, embora também suscite questões sobre o que levou a artista ao estado emocional e mental em que se encontra. \"SEESAW\" é uma música bastante descritiva, na qual Anna explora mais a fundo, embora ainda careça de clareza em seu conceito. No quesito lírico, a ausência de poesia enfraquece a composição, mas não a torna intragável, pois sua criatividade é inegável. Em \"Purification Mysticism - WATER\", como o título sugere de forma nada discreta, somos introduzidos ao conceito elemental, desta vez relacionado à água. Aqui, Fraser recorre a diversas divindades de diversos panteões e usa o elemento como purificação para se preparar para o que está por vir. No entanto, a letra da canção carrega os mesmos defeitos que a anterior, embora adapte o conceito de forma mais contingente. Conceitos mirabolantes são bem-vindos, mas também arriscados, exigindo muita atenção do artista, principalmente na estruturação das faixas após a definição do conceito. A decisão de apresentar a temática dos elementos na terceira faixa em diante soa um pouco desorganizada, levando os ouvintes a questionar a finalidade dessa ideia. A sequência elemental, \"Gaia - Earth\", \"Dancing Flames - FIRE\" e \"Vital Breath - Air\", reforça o que foi dito antes: como o conceito elemental não agrega muito à narrativa, sendo explorado de forma bastante superficial no álbum como um todo, aparecendo de forma esporádica, como nessa sequência. Pode-se concluir que a ideia dos quatro elementos afetou a coesão do disco. Concepções complexas ou muito fora da caixa são muito dependentes da coesão, sendo qualquer deslize nesse quesito fica bastante evidente e afeta a experiência narrativa. Com exceção de \"Dancing Flames - Fire\", as demais faixas possuem ótimas letras e são criativas no desenvolvimento do elemento correspondente. A canção do fogo deixa a desejar, soando genérica e com pouca inspiração. Mais adiante, temos \"Freedom Elements\", que representa a fusão dos elementos, a conexão com a natureza e a liberdade. De todas as canções já apresentadas, conceitualmente, ela se destaca, pois une ambas as propostas do disco de maneira coesa. \"Gallery - LIBERATION\" é o desfecho esperado para a conclusão da jornada de Anna Fraser. É satisfatória, cumprindo seu papel, mas a falta de contexto, dos motivos que levaram Anna a passar por esse processo, prejudica a experiência de ouvi-la. As faixas extras são boas, mas não fogem do padrão e não contribuem muito para a narrativa. Destaque para \"The Last Airbender\", que possui versos sólidos e agradáveis. Visualmente, o disco é bem elaborado e polido, sem muito exagero, mas também não é muito inovador, comunicando o que o álbum transmite. Talvez a escolha da fonte para os títulos pudesse ser repensada, pois é ilegível. Em resumo, \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\" é uma obra musical que, apesar de apresentar problemas de organização narrativa e aplicação do conceito elemental, também possui seus méritos. A jornada espiritual de Anna Fraser, embora careça de justificativas iniciais, é transmitida com uma mistura de criatividade e previsibilidade em suas faixas. A inserção dos nomes dos elementos nas faixas, mesmo soando dispensável, pode contribuir para definir o tom conceitual do álbum para um público mais distante. É importante reconhecer que a criatividade artística frequentemente envolve riscos, e embora alguns elementos deste álbum possam não se encaixar da maneira ideal, eles também podem proporcionar momentos de reflexão e apreciação. No final, \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\" é uma jornada musical que pode evocar diferentes sentimentos e interpretações, o que, por si só, é uma conquista notável.

Pitchfork
Quebrando um longo período de hiatus, de surpresa a escocesa Anna Fraser lança “By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain”, seu segundo álbum de estúdio. Explorando com maestria o já familiarizado Rock, Anna traz em um compilado de 10 faixas sua jornada espiritual em busca de felicidade e liberdade. Fraser traz em cada canção uma etapa desse processo de espiritualidade, nos fazendo entender e mergulhar em cada detalhe dessa árdua caminhada. Trazendo aspectos certeiros em cada canção, nos leva a sobrevoar por uma trilha de obstáculos internos para o eu lírico que se torna necessária para alcançar o objetivo de libertação e felicidade sem nenhum tipo de culpa ou trauma. A artista também usa dos elementos como o fogo, água, terra e ar para ambientar toda essa atmosfera criada para descrever e enriquecer o conceito do seu grande projeto de retorno. Significando a ligação entre as conexões humanas e da natureza, isso representando o processo interior da artista na fase em questão. Ao destrinchar do projeto podemos passear por sentimentos como falta de fé, encorajamento e logo depois autocuidado, auro conhecimento, auto aceitação e finalmente libertação. Podendo destacar nessa jornada de canções grandiosas, a abertura, “Aedo’s Rapsody” sendo a melhor faixa entre as que ainda trazem resquícios de feridas e cicatrizes para a Obra, não só pela forma lírica empregada na canção, mas por toda estruturação e desenvolvimento para que pudesse ser uma grande apresentação do que estava por vir. “Purification Mysticism” é outra canção que merece um grande destaque tendo uma das melhores construções líricas do projeto, mostra perfeitamente o início das canções de auto conhecimento e de renovação. A australiana repete a perspicácia da abertura álbum , construindo uma grande canção para finalizar a ideia do seu álbum, fazendo isso com “Gallery (Libertation)”. O visual do compilado é assinado pela St Maud e o latino Gabriel. Totalmente condizente com o conceito do álbum, o visual destrincha com maestria cada aspecto lírico trazido pela Anna Fraser, formando um conjunto avassalador. Um álbum rico em detalhes que traz uma jornada emocionante e cativante com um toque de genialidade, esse é o “By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain”. Anna Fraser nessa sua volta inesperada, mostra porque a indústria sentia todos os dias sua falta.

The Line Of Best Fit
Depois de um grande período de hiatus, deixando o mundo Rock muito triste, Anna Fraser faz seu retorno, dando continuidade sua Era e lançando o tão, mais tão, aguardado \\\"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\\\". Anna já havia lançado os singles aclamados \\\"Gaia\\\", \\\"Vital Breath\\\" e \\\"Freedom Elements\\\", que já davam indícios, ou melhor, conclusões, do que o público poderia esperar, simbolicamente, do que seria o grande projeto em torno desses singles, o conceito de elementos naturais como tema pra traduzir os sentimentos da artista. O album cumpre bem o que era esperado e é fiel ao desenvolvimento trazido por Anna, em seus singles, em seu visual, em sua imagem. A canção \\\"Aedo\'s Rapsody\\\" abre o disco de forma espetacular, preparando o ouvinte pra essa aventura em busca de libertação, sem se prolongar e com muita personalidade, uma das melhores aberturas de album já vista. A partir da terceira track, \\\"Purification Mysticism - W...\\\", a cantora começa sua jornada de se desacorrentar de sentimentos que a atordoa, uma das melhores composições de Anna Fraser e faz o uso do elemento água de forma extraordinária, introduzindo ao cenário de purificação, ou melhor, \"banho\", onde será feita uma renovação; Trechos muito bem escritos e um pré-refrão e refrão poderoso e cativante. No single \\\"Gaia\\\", canção conhecida por todos, explora o conceito elemental terra, mas mostra-se com a lírica mais diferente das demais canções, por ter uma abordagem mais ancestral que as demais faixas, aqui, cultua-se a mãe terra. De volta pra uma abordagem mais simbólicp-mística, as sequências \\\"Dancing Flames\\\", \\\"Vital Breath\\\" e \\\"Freedom Elements\\\", são essencialmente as canções que mais descrevem detalhadamente a evolução de Anna de forma mais concretizadas, enquanto as anteriores ainda traziam rachaduras e feridas, pode-se dizer que o trio de canções há uma motivação sem paradas pra repensamentos. Finalizando o projeto, \\\"Gallery\\\", assim como a Intro, cumpre seu objetivo de forma surpreendente também, fechando o ciclo sem se prolongar. O disco também traz duas canções bônus, intituladas \\\"New Beginning\\\" e \\\"The Last Airbender\\\", são canções que ainda navegam pela temática elemental. Especificamente, \\\"New Beginning\\\" traz uma recomeço após o ciclo, uma interessante faixa bônus, que traz um ar a mais do que pode ser um pós fechamento de ciclo e desperta curiosidade no ouvinte pra explorar sua imaginação sobre o futuro da cantora, cumprindo essa experiência de ser uma canção detalhe. No entanto, \\\"The Last Airbender\\\" é uma faixa que desperta uma contradição, ao demostrar fraquezas e conflitos, o que não faz sentido após fechamento de ciclo e um \"novo começo\", o que não seria um problema se a faixa estivesse inserida na estrutura normal do projeto como primeira parte, onde há essa ferida aberta na vida da artista, mas como bônus-track, passa um sentimento de apenas uma canção a mais pra cumprir quantidade, sendo, assim, desnecessária. O visual é condizente ao conceito trazido, principalmente nas partes das tracks com seu elemento específico; A cor predominante aqui é o verde florestal, que com exceção no elemento fogo, traz uma confusão nos demais elementos ao não representar as cores do mesmo, então é possível visualizar os elementos nas imagens trazidas, mas o exagero na cor verde atrapalha a conexão em algumas delas. \\\"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\\\" não é apenas uma evolução na vida pessoal de Anna Fraser, mas, decerto, da sua carreira artística. Sua lírica, sua criatividade em manusear simbologias pra se conectar à suas ideias já é uma característica da sua personalidade artística e este disco, essencialmente, coloca a cantora num patamar de excelência.
Los Angeles Times
\"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain\" é o segundo álbum de estúdio da cantora Anna Fraser, que oferece uma jornada espiritual cativante e emocionante em busca da felicidade e libertação. O álbum mergulha profundamente nos obstáculos criados pela mente da artista, explorando temas como aceitação, autocuidado, autoamor e autoperdão. Cada música neste álbum representa uma etapa importante na jornada espiritual de Anna Fraser. À medida que ela enfrenta os desafios internos, somos levados a testemunhar sua jornada de aprendizado e crescimento. A temática dos elementos, como água, terra, fogo e ar, acrescenta uma camada de simbolismo e significado às músicas, conectando as experiências de Anna com forças da natureza e elementos universais. Esse uso simbólico dos elementos destaca a conexão profunda entre as experiências humanas e a natureza, fornecendo uma metáfora visualmente rica para a jornada interior de Anna. Um dos aspectos mais impressionantes deste álbum é a atmosfera mística que o envolve. Desde o início, somos imersos em uma sensação de desesperança, mas logo somos apresentados a um ser espiritual inspirador que encoraja Anna Fraser a lutar por si mesma. Essa presença misteriosa acrescenta um elemento de magia e encanto ao álbum, reforçando a ideia de que a jornada espiritual de Anna é tanto pessoal quanto transcendental. \"Aedo\'s Rhapsody\", a faixa introdutória do álbum, estabelece o tom e o ponto de partida da jornada de Anna Fraser. Referindo-se aos poetas da Grécia Antiga e suas rapsódias líricas, a música retrata Anna como alguém perdida e sem fé. Essa introdução sutilmente evoca a sensação de desesperança e estabelece a base para a jornada espiritual e emocional que se desenrola ao longo do álbum. Com uma atmosfera cativante e poderosa, \"Aedo\'s Rhapsody\" prepara os ouvintes para a jornada transformadora de Anna Fraser em busca da felicidade e libertação.\"SEESAW\" é uma canção que mergulha nas profundezas da busca espiritual de Anna, oferecendo uma experiência emocionalmente carregada e refletindo os altos e baixos dessa jornada. Com sua letra significativa, a música se destaca como uma expressão artística que ressoa com aqueles que estão familiarizados com os questionamentos e desafios da busca por uma elevação espiritual e uma nova perspectiva sobre a vida. \"Purification Mysticism - WATER\" permite que o público se transporte para um estado de reflexão e transformação. É uma música que oferece uma jornada simbólica através da purificação e do crescimento espiritual. \"Gaia - Earth\" é uma música com um conceito interessante e uma letra envolvente. No entanto, a natureza conceitual da música pode ser considerada um ponto negativo por alguns ouvintes. Ainda assim, para aqueles que apreciam a poesia e estão dispostos a mergulhar em uma experiência musical mais conceitual, a música pode ser uma descoberta intrigante e inspiradora. \"Dancing Flames - FIRE\" traz uma mensagem poderosa sobre autoamor e autoaceitação. A colaboração artística e o uso do elemento do fogo como símbolo de renascimento são pontos fortes da faixa. Anna Fraser, Marie Vaccari e ALICE trazem uma riqueza de vozes e estilos musicais para a faixa. A combinação de diferentes idiomas e estilos de canto adiciona uma camada interessante à música e destaca a diversidade das artistas. \"Vital Breath - Air\" é uma faixa que cumpre seu propósito de conectar emocionalmente o ouvinte com a jornada de Anna. Sua interpretação transmite a jornada de auto-perdão de forma convincente.\"Freedom Elements\" fala sobre a conexão com a natureza e a liberdade pessoal. Apesar de alguns aspectos que poderiam ser aprimorados, a colaboração entre Anna Fraser e Jackie resulta em uma faixa agradável e reflexiva. \"Gallery - LIBERATION\" traz uma abordagem mais racional, refletindo sobre os ensinamentos adquiridos e trazendo a sabedoria conquistada para a vida real. Com uma mensagem de orgulho e liberdade, a música transmite um senso de autodescoberta e crescimento pessoal. Embora possa afastar alguns fãs que apreciavam o misticismo presente nas faixas anteriores, \"Gallery - LIBERATION\" continua sendo significativa. \"New Beginning\" traz uma mensagem motivadora sobre transformação pessoal. No entanto, a abstração da letra pode ser ponto um negativo para alguns ouvintes. Em “The Last Airbender - AIR” os talentosos artistas Stelar, Taki e Jade, ao lado de Anna, contribuem com suas habilidades musicais para transmitir a mensagem de encontrar a liberdade pessoal e se libertar das amarras impostas pelo mundo. A letra reflexiva torna essa música uma experiência emocionalmente poderosa para os ouvintes, além de fornecer uma plataforma para reflexão e conexão com as temáticas apresentadas. O visual do álbum é simplesmente lindo, muito bem pensado e executado. No geral, \"By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain” é um álbum com uma temática rica, simbolismo poderoso e letras ressonantes. O comeback perfeito para Anna Fraser.

The Boston Globe
Intitulado de By Wind and Terrain, Through a Flame and The Rain, Anna Fraser faz seu regresso triunfal na indústria musical com seu tão aguardado segundo disco de estúdio, uma obra amarrada na trama de uma jornada espiritual de busca pela felicidade e libertação, a artista que construiu ao longo de sua carreira um grande renome se reúne a St. Maud para a produção de um disco que cativa os olhos com tanto deslumbre estético, e isso constrói um espírito do trabalho, as letras bem dedicadas e parcerias com outros grandes nomes parecem uma escolha bastante inteligente, o grande ponto inicial desta jornada que Fraser convida o ouvinte é com a excelente \"Aedo\'s Rhapsody\", uma canção angustiante e que faz jus ao que promete, um grande ponto para iniciar o trabalho e dar o tom que desenvolve a obra, nesta sequência existem grandes destaques como: \"Seesaw\" e o grandíssimo single \"Gaia (Earth)\" que marcou todo o ano de seu lançamento por sua jogada de divulgação além da letra bem explorada com influências do misticismo, essa canção marca um bloco de canções que fazem diferenças diretas ao grande simbolismo natural, onde pode se pontuar \"Dancing Flames (Fire)\" que pode ser uma grande aposta para single tendo em vista que as faixas que sucedem é \"Vital Breath (Air)\", promo single da era e a premiada \"Freedom Elements\" em parceria com a cantora Jackie, esta sequência de canções parecem claramente se encaixarem dentre as inéditas, sem parecer um trabalho que perdeu sua validade, e para finalizar a versão prinicpal do disco Fraser trás o grande ponto alto para o disco, \"Gallery (Libertation)\" que serve como uma inteligente reflexão sobre todos os momentos do disco e trás um lado mais humano de seu eu-lírico, a faixa cresce de uma forma extraordinária e isso conclui o disco de forma majestosa apesar de não ter acabado por ai, na edição o disco possuí duas canções extras que separadamente reúne em \"New Beginning (Ether)\" a rapper Remy C que juntamente a Anna constrói uma faixa que dá um grande gosto de quero mais e por último em \"The Last Airbender\", um grande time dá voz ao lado de Fraser, pois Taki, Jade X e Stelar se juntam ao time, novamente, uma grande canção poderosa que mostra o melhor lado dos 4 compositores. Numa extensa jornada, de auto conhecimento e busca, podemos entender que Anna Fraser veio para fazer seu nome, com composições que dão prazer a quem se agracia a ler, este disco é definitivo e marca uma nova era de qualidade, tudo isso se soma e apesar de as vezes soar como estranho construir um conceito como o proposto, tudo parece se ligar e ser executado da melhor forma, tudo se conecta e parecemos encontrar aqui um próximo grande destaque, uma obra ilustre.