The Line Of Best Fit

Em uma prévia do que podemos encontrar no seu futuro disco, o cantor asiático LUCX nos apresenta sua primeira Mixtape, intitulada /\"Brightness - The Mixtape/\". O compilado de canções, sem conceito definido, traz sucessos do cantor e algumas faixas que foram descartadas do seu futuro projeto /\"anonymous/\", o tão aguardado comeback do rapper. Enfatiza-se que não foi possível visualizar o conteúdo lírico da track /\"mute\"/. Com um visual extremamente minimalista, há de se notar que o grande interesse neste compilado é dar apenas um teaser do trabalho final futuro e movimentar o fandom nesse momento de tanta expectativa. As canções são bem distintas e até mesmo contraditórias, ao mesmo tempo que LUCX aborda sua nova fase em deixar de lado tudo de negativo, como, por exemplo, na canção /\"keep on shadin/\", assim como, também, projetando novas ambições na faixa /\"flyin\' high/\", que são canções simples, mas que exploram uma nova persona do artista. Por outro lado, o cantor se contradiz ao trazer refutamentos e um ambiente mais agressivo nas faixas /\"G.O.A.T. [Freestyle]/\" e /\"psycho part II/\", o que expõe a incógnita de qual será o caminho realmente trazido nessa nova jornada do cantor. A Mixtape traz o seu grande sucesso /\"off the charts/\", com muita identidade e que chamou muito atenção na sua época de lançamento, e, também, a canção /\"plastic/\", que traz um lado melodramático do cantor. Como dito anteriormente, o visual aqui não é muito explorado, trazendo apenas capa e contra-capa, o que poderia engradecer mais ainda o trabalho final do disco, ou até mesmo explicar as lacunas que a Mixtape traz em seu campo lírico, explorar mais ainda a direção do trabalho e suas intenções com o seu lançamento, que é um grande peso negativado aqui. Canções que ficaram fora do seu futuro projeto com adição de músicas já lançadas anteriormente, traduzem novos e velhos pensamentos, emoções e posicionamentos, que até mesmo Lucx não o carreguem mais, possivelmente. Como um presente para os fãs, um bom entretenimento, já como um trabalho apresentativo, não faz muito sentido.